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cadeias produtivas de base agrária e desenvolvimento regional

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Tabela 7 - Índices <strong>de</strong> Efeitos para frente e para trás nos setores da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> açaí, Baixo Tocantins, 2003-2004.<br />

(valores >1 em negrito).<br />

Fonte: dados da pesquisa.<br />

4.2 PIMENTA-DO-REINO: CADEIA DE COMERCIALIZAÇÃO<br />

A produção pesquisada da pimenta-doreino<br />

totalizou 8.330 toneladas, ver Tabela 8.<br />

A figura central no negócio da pimenta é o<br />

atacadista local e estadual. Incluindo as vendas<br />

entre o setor em si, 123% do volume passa<br />

pelas mãos dos atacadistas locais. E os<br />

atacadistas estaduais (em Belém, Tomé-Açu e<br />

Castanhal, principalmente) compram 84% da<br />

4.2.1 VBP / VAB e preços<br />

O VBP agrícola é o maior <strong>de</strong> todos os<br />

produtos pesquisados, e chega a R$24,8<br />

milhões, ver Tabela 10. O VBP do atacado local<br />

e o VBP do estadual tem o mesmo tamanho<br />

(R$32 milhões). Mas o VAB no sistema local é<br />

com R$1,5 milhões sete vezes, menores do que<br />

o VAB estadual (R$10,6 milhões). A causa disso<br />

são as pequenas margens dos comerciantes<br />

produção local, a maior parte via os<br />

atacadistas locais. O <strong>de</strong>stino da pimenta é a<br />

exportação (96%).<br />

Os gran<strong>de</strong>s municípios produtores da<br />

pimenta-do-reino são Cametá, Mocajuba e Baião,<br />

com uma participação <strong>de</strong> 36%, 35% e 23%,<br />

respectivamente, ver Tabela 9.<br />

locais (entre 4% e 6%), enquanto o atacado<br />

estadual e nacional, que exporta o produto, tem<br />

um mark-up <strong>de</strong> quase 50%.<br />

O preço médio no período da pesquisa<br />

(safra 2003/2004) foi R$2,98/kg pago ao<br />

produtor. O preço internacional chegou a<br />

R$4,67/kg, ver Tabela 11.<br />

Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 3, n. 6, jan./jun. 2008. 68

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