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ensino subliminar: o uso de métodos subliminares em sala ... - UFTM

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Se localiza na zona frontal e faz parte do córtex e sub-córtex cerebral . Sua função é a <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>nar, analisar e discernir toda a informação que recebe do subconsciente, e fazer com<br />

que se cumpram as or<strong>de</strong>ns que lá chegam. O consciente é a mente objetiva, governa o<br />

sist<strong>em</strong>a nervoso e t<strong>em</strong> sua base no cérebro. Governa os músculos voluntários e os<br />

sentidos (paladar, tato, audição, visão e olfato).<br />

É a parte da mente que analisa, sintetiza, <strong>de</strong>duz, raciocina, etc. A m<strong>em</strong>ória do consciente<br />

é imperfeita e nula, porque esquece. (PUENTES, 1996, p.49)<br />

Nessa ótica percebe-se a prevalência <strong>de</strong>ssa região no <strong>de</strong>correr das ativida<strong>de</strong>s cotidianas.<br />

A mente inconsciente é o local on<strong>de</strong> ficam retidas informações antigas como trajetória <strong>de</strong><br />

vida, formação moral, traumas. Também é responsável por características como a criativida<strong>de</strong> e<br />

recordações <strong>de</strong> vidas passadas. Ela também t<strong>em</strong> a função <strong>de</strong> reservatório.<br />

Puentes (1996) <strong>de</strong>screve a mente inconsciente como:<br />

É uma pequena zona que estaria situada <strong>de</strong>baixo do subconsciente, na qual estão<br />

gravados todos os instintos primários do individuo (sexo, perpetuação, <strong>de</strong>fesa, etc), ou<br />

seja, todos os instintos el<strong>em</strong>entares que acompanham o ser humano, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua orig<strong>em</strong><br />

selvag<strong>em</strong>, perdido na noite dos t<strong>em</strong>pos. Estas gravações nunca chegam a ser conscientes<br />

à vonta<strong>de</strong>. (PUENTES, 1996, p.50).<br />

Por essa razão muito do que se apren<strong>de</strong> ou se absorve fica retido no inconsciente e não<br />

chega a mente consciente.<br />

Para que não aja uma sobrecarga <strong>de</strong>vido à quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informações que são absorvidas<br />

pelos órgãos do sentido, a mente faz a separação <strong>de</strong>sses estímulos através <strong>de</strong> um mecanismo<br />

s<strong>em</strong>elhante a um filtro, e <strong>de</strong>fine o que é importante e <strong>de</strong>ve ser interpretado, e o que não é<br />

relevante.<br />

Essa distinção ocorre o t<strong>em</strong>po todo. Uma pessoa ao conversar com outra na rua se<br />

concentra na conversa e não escuta o som dos pássaros, dos carros e <strong>de</strong> outras pessoas. Isso<br />

ocorre porque o foco <strong>de</strong> sua atenção está no diálogo. Esse tipo <strong>de</strong> comportamento é chamado <strong>de</strong><br />

atenção seletiva. Porém, mesmo não percebendo, os órgãos do sentido estão coletando o<br />

estímulo.<br />

No ex<strong>em</strong>plo anterior a pessoa que está conversando escuta os pássaros, mas não toma<br />

consciência disso. Esse estímulo auditivo chega à mente e é filtrado ficando retido no<br />

inconsciente.<br />

A todo instante estímulos sensoriais afetam os indivíduos direta ou indiretamente<br />

influenciando-os <strong>em</strong> sua forma <strong>de</strong> agir e pensar. Por está razão os estudos envolvendo estímulos<br />

<strong>subliminar</strong>es s<strong>em</strong>pre foram motivos <strong>de</strong> controvérsia, polêmica e especulação <strong>de</strong>ntro do campo<br />

cientifico e até mesmo no po<strong>de</strong>r legislativo.<br />

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