ensino subliminar: o uso de métodos subliminares em sala ... - UFTM
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ealida<strong>de</strong> vivenciada pelo aluno que po<strong>de</strong> vir a ser um ponto referencial para o surgimento da<br />
motivação.<br />
É sabido que os seres humanos se interessam por aquilo que conhec<strong>em</strong>. Assim é mais<br />
fácil se sentir motivado por algo que já é do conhecimento do que por um assunto novo.<br />
Day (1979) reforça essa idéia falando do diferencial entre a aprendizag<strong>em</strong> <strong>de</strong> indivíduos<br />
motivados e não motivados.<br />
Hoje <strong>em</strong> dia, a relação entre aprendizag<strong>em</strong> e motivação se acha b<strong>em</strong> estabelecida,<br />
<strong>em</strong>bora a natureza <strong>de</strong>ssa relação ainda seja motivo <strong>de</strong> controvérsia. O individuo<br />
motivado apren<strong>de</strong> diferent<strong>em</strong>ente do individuo não motivado. Assim como a<br />
aprendizag<strong>em</strong> está envolvida na percepção, assim também é <strong>de</strong> esperar que o estado<br />
motivacional do observador afete sua percepção. Em suma, o que é percebido é, <strong>em</strong><br />
parte, uma função <strong>de</strong> seus motivos. (DAY, 1979, p.91)<br />
Essa análise aponta como a relação motivação-percepção está s<strong>em</strong>pre interligada, e se<br />
torna <strong>de</strong>terminante no <strong>de</strong>senvolvimento da aprendizag<strong>em</strong>.<br />
Como <strong>em</strong> geral os alunos estão vendo <strong>de</strong>terminado t<strong>em</strong>a pela primeira vez, se não houver<br />
uma conexão do assunto estudado com sua vida cotidiana ou <strong>em</strong> sua profissão, provavelmente<br />
não se sentirão motivados a estudar.<br />
Tanto experiência quanto motivação são fatores que afetam a percepção, e por isso são tão<br />
amplamente mencionados por pesquisadores como gran<strong>de</strong>s facilitadores do processo.<br />
O <strong>uso</strong> <strong>de</strong> recursos <strong>subliminar</strong>es <strong>em</strong> <strong>sala</strong> <strong>de</strong> aula po<strong>de</strong>ria acarretar gran<strong>de</strong>s vantagens<br />
levando <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração esse aspecto. Isso porque já se sabe que os estímulos <strong>subliminar</strong>es b<strong>em</strong><br />
como as mensagens <strong>subliminar</strong>es afetam nosso inconsciente induzindo <strong>de</strong>terminados<br />
comportamentos.<br />
Malgarejo (2002) mostra a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se utilizar esse recurso para fins construtivos:<br />
Po<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os estar, enquanto interagimos com os<br />
meios <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> massa, <strong>em</strong> contato com alguma técnicas <strong>de</strong><br />
estimulação <strong>subliminar</strong>, que apesar <strong>de</strong> geralmente ser<strong>em</strong> anti-éticas e<br />
ten<strong>de</strong>nciosas os estímulos <strong>subliminar</strong>es po<strong>de</strong>m ser utilizados, se utilizados da<br />
forma correta, para estimular o trabalhador a <strong>de</strong>senvolver melhor sua tarefa,<br />
tornar-se mais produtivo e eficiente. (MALGAREJO, 2002, p.132)<br />
A questão é compreen<strong>de</strong>r essas técnicas <strong>de</strong> estimulação <strong>subliminar</strong> e aproveitá-las como<br />
potencializadores <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> <strong>sala</strong> <strong>de</strong> aula.<br />
Dessa forma se torna possível introduzir estímulos <strong>subliminar</strong>es <strong>de</strong> caráter positivo<br />
objetivando motivar os alunos a estudar.<br />
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