Oração de Sapiência de Hilário Moreira_1990.pdf - Universidade de ...
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Há que admitir um manuscrito diferente, <strong>de</strong> que não temos noticia e<br />
que vamos <strong>de</strong>signar por a.<br />
E agora uma última pergunta. Não teria sido este manuscrito o próprio<br />
original <strong>de</strong> <strong>Hilário</strong> <strong>Moreira</strong>, tanto mais que a cópia mais antiga se encontra<br />
em Coimbra?<br />
Estamos certos que não. Há erros conjuntivos comuns aos três e que<br />
nos levam a concluir por uma filiação em P. Apontemos :<br />
P C L<br />
quos por qui<br />
coagmentadarum por coagmentandarum<br />
<strong>de</strong>prauere por <strong>de</strong>prauare<br />
tacco por taceo<br />
mulgere por mulcere<br />
p.46<br />
p.56<br />
p.76<br />
p. 82<br />
p.76<br />
Esquematizando graficamente tudo quanto acaba <strong>de</strong> dizer-se, teremos<br />
o seguinte «stemma):<br />
P ou s<br />
f,,»<br />
L C<br />
Resumindo: Se as nossas <strong>de</strong>duções estão bem, P é o texto mais antigo<br />
que se conhece. Dele <strong>de</strong>rivam os outros ou directa ou indirectamente.<br />
As divergências que surgiram, à parte o caso impar <strong>de</strong> C, são <strong>de</strong>vidas ao<br />
<strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> corrigir alguns erros ou pseudo-erros <strong>de</strong> P, e ainda ao coeficiente<br />
pessoal <strong>de</strong> erro <strong>de</strong> cada copista.<br />
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