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Entre a construção do sujeito e do objeto<br />

A direção <strong>de</strong> arte quando trazi<strong>da</strong>, por exemplo, para a televisão, para os jogos<br />

eletrônicos e para as agências <strong>de</strong> publici<strong>da</strong><strong>de</strong>, tem como diferença mais evi<strong>de</strong>nte a<br />

existência <strong>de</strong> um <strong>de</strong>partamento que é responsável pela direção.<br />

Em termos gerais, a direção <strong>de</strong> arte vem logo abaixo <strong>da</strong> direção geral e está<br />

em igual<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> importância com o roteiro, o elenco, a produção e a pós-produção;<br />

sendo que sua supervisão envolve a construção <strong>da</strong>s locações, a pintura, a <strong>de</strong>coração,<br />

os efeitos especiais etc. Em outras palavras: o diretor <strong>de</strong> arte é o responsável por<br />

tornar factível o que foi i<strong>de</strong>alizado pelo roteirista e articulado pelo diretor.<br />

1.3.2 O diretor <strong>de</strong> arte e mídia, plurali<strong>da</strong><strong>de</strong> versus especiali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Nos dias atuais há uma parceria constante entre arte e tecnologia, sendo que<br />

a visibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa associação é própria do artista no uso <strong>de</strong> suas ferramentas e, mais<br />

recentemente, do público e <strong>da</strong>s possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> interação com tipos específicos <strong>de</strong><br />

obras <strong>de</strong> arte. Aqui enfatizo a influência do computador e sua participação ca<strong>da</strong> vez<br />

mais presente nos trabalhos artísticos <strong>da</strong> atuali<strong>da</strong><strong>de</strong>. O computador tanto po<strong>de</strong> ser<br />

ferramenta, quanto meio ou como possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> interação no universo artístico;<br />

po<strong>de</strong> ser tanto elemento <strong>de</strong> criação quanto <strong>de</strong> massificação <strong>da</strong> arte; mas, sobretudo,<br />

não po<strong>de</strong> ser negligenciado quando se trata <strong>da</strong> produção <strong>de</strong> arte volta<strong>da</strong> à mídia<br />

eletrônica e digital.<br />

O computador, com to<strong>da</strong> sua agili<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong>sempenho foi utilizado<br />

inicialmente na música 12 e <strong>de</strong>pois absorvido pela televisão, cinema, teatro, artes<br />

plásticas etc. Esta flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong> foi um dos argumentos para a criação do curso <strong>de</strong><br />

Bacharelado em Arte e Mídia,<br />

[...] é necessário a criação <strong>de</strong> um curso que consi<strong>de</strong>re a utilização<br />

<strong>de</strong> programas e <strong>de</strong> computadores <strong>de</strong>dicados <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> Arte, já<br />

que este conhecimento existe empiricamente nos produtores <strong>de</strong><br />

ví<strong>de</strong>o, nos técnicos <strong>de</strong> estúdio <strong>de</strong> áudio, nos produtores<br />

multimídia etc., carecendo <strong>de</strong> estruturação teórica (COMISSÃO DE<br />

CRIAÇÃO DO CURSO DE ARTE E MÍDIA, 1998, P. 59).<br />

12 A déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 1950 viu surgir as primeiras experiências entre computação e música, inicialmente<br />

através do auxílio computacional na análise probabilística e na criação <strong>de</strong> obras musicais. Somente em<br />

1957 é que o computador passa a controlar e gerar sons, através <strong>da</strong>s pesquisas do norte-americano Max<br />

Mathews, então engenheiro <strong>da</strong> AT&T (TEIXEIRA, 1997, p. 31).<br />

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