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NUTRIÇÃO DE OPERÁRIAS DE URUÇU-AMARELA, Melipona ...

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Os resultados do presente estudo demonstram que apesar de suplementos<br />

aminoácidos-vitamínicos serem empregados empiricamente por muitos criadores<br />

(CASTAGNINO et al., 2006; observação pessoal), este tipo de alimentação não afeta<br />

substancialmente o desenvolvimento das abelhas e aumenta o custo de manejo das colméias.<br />

Resultado semelhante foi obtido por Castagnino et al. (2006), que alimentaram colônias de A.<br />

mellifera com suplemento aminoácido-vitamínico, juntamente com xarope de açúcar<br />

invertido. Eles concluíram que não houve influência no crescimento da área de cria das<br />

colônias e que este tipo de suplementação encarecia os custos com a alimentação.<br />

Assim, o xarope de açúcar invertido (constituído de glicose, frutose e sacarose)<br />

(tratamento 2) apresenta valor nutricional semelhante ao mel de M. flavolineata, o que está de<br />

acordo com Zucoloto (1973), que determinou que os açúcares glicose, frutose, sacarose e<br />

maltose apresentam valor nutritivo, para S. postica, igual ao mel da própria espécie.<br />

Posteriormente, resultado semelhante foi obtido por Fernandes-da-Silva, Muccillo e Zucoloto<br />

(1993) para S. depilis.<br />

Desse modo, é muito mais prático, para o meliponicultor, dar as abelhas simplesmente<br />

água com açúcar, ao invés de misturas complexas e difíceis de fazer, conforme escrito por<br />

Nogueira-Neto (1997). Este autor recomenda a utilização de açúcar cristal, por conter mais<br />

minerais em relação ao açúcar refinado.<br />

5.2 DIETAS ALTERNATIVAS PARA O SABURÁ<br />

Os dados de consumo das dietas experimentadas como alternativa ao saburá de M.<br />

flavolineata revelaram que os tratamentos 2 e 5 (pólen comercial – fermentado - e extrato de<br />

soja com açúcar – fermentado) foram consumidos em proporção idêntica ao alimento controle<br />

(T1 - saburá de M. flavolineata). Porém, os tratamentos 3 e 4 demonstraram maior contraste.<br />

Embora ambos não tenham sido significativamente diferentes do controle, percebeu-se uma<br />

tendência para menores valores de consumo no tratamento 3 e de maiores valores de consumo<br />

no tratamento 4, sendo que estes diferiram entre si, estatisticamente.<br />

É provável que o tratamento 3, a base de levedo, não tenha apresentado boa<br />

palatabilidade para as operárias de M. flavolineata, uma vez que somente a partir do quinto<br />

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