ACTA N.º 6/2010 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 16-03-2010
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />
que, do seu ponto de vista, têm que ser explicadas e enquadradas e assiste-lhes<br />
esse exercício de defesa face ao que se tem passado. Para terminar, disse que<br />
está inteiramente de acordo com o que o Vereador Daniel Santos expendeu, de que<br />
estas discussões deveriam ter outra forma.--------------------------------------<br />
O Vereador Miguel de Almeida interveio de novo dizendo que este assunto estava<br />
encerrado mas que o Vereador António Tavares o reabriu. Disse que nunca chamou<br />
trapalhões a ninguém, mas apenas disse que havia trapalhadas, e leu a definição:<br />
“situação confusa ou desordenada, barafunda, baralhada, confusão, trapalhice.”--<br />
Relativamente ao pântano que o Vereador António Tavares referiu que encontraram<br />
quando falou nas dívidas de noventa milhões de euros de dívidas, disse que<br />
chegou a altura de parar de se fazerem lamúrias sobre o passado e governarem,<br />
apontando que foi para isso que ganharam as eleições. Perguntou ao Vereador<br />
António Tavares se se lembra de ter apresentado em 2006 um “power point” na<br />
reunião de Câmara, através do qual mostrou qual o valor da dívida naquele ano.<br />
Continuou, dizendo que fazendo fé nas palavras do Presidente, se tirarem a<br />
dívida das empresas municipais, a dívida da Câmara Municipal é de sessenta e<br />
oito milhões de euros. No entanto, segundo o “power point” que o Vereador<br />
António Tavares lhes apresentou em 2006, e que fez o favor de deixar no gabinete<br />
da Oposição, há quatro anos a dívida era de sessenta e quatro milhões de euros.<br />
Referiu que o actual Executivo conhecia a realidade financeira da Câmara e que<br />
não é agora com uma diferença de quatro milhões de euros que vão justificar tudo<br />
o que agora têm dito. Na sua opinião, o “pântano” que referiram ter encontrado,<br />
era aquele o pântano que conheciam há vários anos e, no entanto, fizeram<br />
promessas eleitorais como as Aldeias do Mar, os Espaços Verdes, entre outras. Na<br />
sua opinião não se deviam ter candidatado se achavam que não podiam cumprir o<br />
prometido. Frisou que não faz promessas a não ser aquelas que sabe que vai<br />
cumprir. Proferiu que quando viu os outdoors eleitorais pensou que tinham<br />
encontrado um qualquer mecanismo para conseguir cumprir, mas verifica, agora,<br />
que não.------------------------------------------------------------------------<br />
Relativamente ao facto do Vereador António Tavares lhe ter questionado qual o<br />
ponto da situação relativamente ao golfe da Lagoa da Vela, só pode ser<br />
brincadeira e ripostou que essa questão deve ser colocada para o Largo do Rato,<br />
ou para o Palácio de S. Bento, porque se não está feito, tem o Partido<br />
Socialista e o Eng.<strong>º</strong> Sócrates como únicos responsáveis. Lembrou que já no tempo<br />
do Dr. Santana Lopes foi o Eng.<strong>º</strong> Sócrates, enquanto Ministro do Ambiente, que<br />
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