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ACTA N.º 6/2010 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 16-03-2010

ACTA N.º 6/2010 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 16-03-2010

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C Â M A R A M U N I C I P A L D A F I G U E I R A D A F O Z<br />

<strong>ACTA</strong> N.<strong>º</strong> 6/<strong>2010</strong><br />

<strong>REUNIÃO</strong> <strong>ORDINÁRIA</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

“Nos termos do art.<strong>º</strong> 91.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> <strong>16</strong>9/99, de 18 de Setembro,<br />

com nova redacção que lhe foi dada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11<br />

de Janeiro, as actas são publicitadas na integra, mediante edital<br />

afixado durante 5 dos 10 dias subsequentes à sua aprovação,<br />

tendo em vista garantir a publicidade necessária à eficácia<br />

externa das decisões”.


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

LOCAL - Sala das Sessões dos Paços do Município---------------------------------<br />

DATA - <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong>---------------------------------------------------------------<br />

A reunião iniciou-se com a presença de:-----------------------------------------<br />

PRESI<strong>DE</strong>NTE - João Albino Raínho Ataíde das Neves<br />

VICE-PRESI<strong>DE</strong>NTE - Carlos Ângelo Ferreira Monteiro<br />

VEREADORES - Maria Teresa de Figueiredo Viana Machado<br />

- Daniel Martins dos Santos<br />

- Luís Miguel Pereira de Almeida<br />

- Maria Isabel Maranha Nunes Tiago Cardoso<br />

- João Armando Pereira Gonçalves<br />

- António Joaquim Ribeiro da Silva Tavares<br />

- Vítor Manuel Silva Coelho<br />

ABERTURA DA <strong>REUNIÃO</strong> – Quinze horas e doze minutos, deu-se início à reunião,<br />

sendo a mesma secretariada pelo Director do Departamento Administrativo,<br />

Financeiro e de Recursos Humanos, Victor Manuel Tavares da Silva Pereira,<br />

coadjuvado pela Assistente Técnica, Filomena de Fátima Baeta Simões Aníbal<br />

Correia.------------------------------------------------------------------------<br />

<strong>ACTA</strong> DA <strong>REUNIÃO</strong> ANTERIOR – A acta da reunião ordinária do dia 17 de Fevereiro de<br />

<strong>2010</strong>, depois de lida, foi posta à discussão e aprovada por maioria, com oito<br />

votos a favor e uma abstenção do Vereador João Armando por não ter estado<br />

presente na referida reunião.---------------------------------------------------<br />

A acta da reunião ordinária do dia 02 de Março de <strong>2010</strong>, depois de lida, foi<br />

posta à discussão e aprovada por unanimidade.-----------------------------------<br />

O Presidente deu início à reunião com o período de intervenção do público, logo<br />

seguido do período de antes da ordem do dia, em cumprimento do art.<strong>º</strong> 86.<strong>º</strong> da Lei<br />

n.<strong>º</strong> <strong>16</strong>9/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de Janeiro<br />

e pelas Declarações de Rectificação n.<strong>º</strong> 4/2002, de 6 de Fevereiro e n.<strong>º</strong> 9/2002,<br />

de 5 de Março, publicadas na I Série do Diário da República.--------------------<br />

1 - INTERVENÇÃO DO PÚBLICO<br />

1.1 - ADMINISTRADOR CONDOMÍNIO LOTE AR + AQ – FOZ VILLAGE<br />

Assunto: Sinalética, Passadeiras para peões e Contentores. Pretensão: Áreas sem<br />

sinalética e contentores de lixo e passadeiras para peões – qual a razão da não<br />

existência das mesmas.----------------------------------------------------------<br />

O munícipe Afonso Pais interveio dizendo ser administrador dos dois condomínios,<br />

do Lote AR + AQ de Foz Village, que se encontram inseridos numa urbanização com<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

pouca sinalética e deteriorada, as passadeiras são praticamente inexistentes e<br />

pouco visíveis, o mesmo sucedendo com os contentores do lixo.-------------------<br />

Acrescentou que esta situação já se arrasta há muito tempo e julga ser altura de<br />

a resolver, até porque os condóminos pagam os seus impostos e têm direito a<br />

usufruir das mesmas condições que os restantes munícipes. Referiu, também, que<br />

se encontra na referida urbanização uma roulotte abandonada.--------------------<br />

O Presidente questionou se o munícipe expôs, formalmente, esta situação à Câmara<br />

Municipal, ao que o mesmo respondeu negativamente. Acrescentou que alguém o terá<br />

aconselhado a vir em primeiro lugar à reunião de Câmara abordar este assunto e<br />

assim talvez fosse mais fácil resolver esta questão.----------------------------<br />

O Presidente agradeceu a intervenção do munícipe e sugeriu que o mesmo<br />

formalizasse o processo dando conta da inexistência da sinalética, referindo que<br />

dessa forma poderá ser enviada uma equipa ao local para averiguar a situação e<br />

estabelecer prioridades. Em alternativa, aconselhou o munícipe a consultar o<br />

site “A minha Rua” e expor as suas sugestões e/ou reclamações.------------------<br />

O Vereador António Tavares disse ter recebido, via e-mail, uma chamada de<br />

atenção de um outro munícipe, António Cardoso, também ele residente na<br />

Urbanização Foz Village, que terá alertado o anterior executivo para a<br />

inexistência de contentores em alguns pontos da urbanização e solicitado por<br />

diversas vezes que fossem lá colocados contentores, mas que nunca obteve<br />

resposta a essa pretensão. Continuou, dizendo que entretanto os Serviços foram<br />

alertados para esta situação e detectada a necessidade, foi colocado um<br />

contentor no Largo Bernardo José Pereira, tendo o munícipe demonstrado,<br />

posteriormente, o seu agradecimento pela forma rápida como se resolveu esta<br />

questão.------------------------------------------------------------------------<br />

Esclareceu, ainda, que devido àquele pedido, foi efectuado um levantamento das<br />

necessidades e foram colocados contentores noutros locais onde havia essa<br />

carência.-----------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares concluiu, sugerindo ao munícipe Afonso Pais que faça<br />

chegar à Câmara Municipal as suas sugestões, pois só dessa forma se poderão<br />

analisar e solucionar os problemas.---------------------------------------------<br />

1.2 - GUALTER ALPOIM ANDRA<strong>DE</strong> LICEIA<br />

Assunto: Licenciamento para a construção de uma casa. Processo n.<strong>º</strong> 339/08.<br />

Pretensão: Abertura de um caminho público para a construção de uma moradia.<br />

Departamento: Urbanismo.--------------------------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

O Munícipe começou por referir que o seu processo envolve a construção de uma<br />

moradia e um caminho de acesso que já se arrasta há de cerca dez anos,<br />

enfatizando que no mesmo local já foram construídas três moradias.--------------<br />

O Vereador António Tavares esclareceu que conhece esta situação, e referiu que<br />

inclusive já se deslocou ao local acompanhado do Presidente da Junta de<br />

Freguesia de Vila Verde para in loco poder perceber esta realidade. Considerou<br />

que este não é um processo de resolução pacífica uma vez que o que está em causa<br />

é definir se o caminho de acesso deve ser considerado público ou privado.-------<br />

Acrescentou, ainda, que dado que o processo se arrasta há muito tempo e perante<br />

um abaixo assinado das diferentes pessoas que ali têm interesses, o mesmo chegou<br />

a ser considerado como sendo público, no entanto, por verificações posteriores<br />

tudo indica que tratar-se-á de um caminho privado. As dimensões são reduzidas<br />

para poder ser considerado público pelo que teria que haver cedências. A Câmara<br />

Municipal já tentou negociações no sentido de adquirir partes de terreno dos<br />

confinantes do caminho mas sem êxito, pelo que se esbarrou com essa<br />

indisponibilidade que permitiria que o caminho se tornasse público, e que<br />

possibilitaria a este munícipe como também aos proprietários dos terrenos<br />

confinantes poderem construir.--------------------------------------------------<br />

A Vereadora Isabel Cardoso interveio referindo que lhe foi presente este<br />

processo, tendo despachado no sentido de o Departamento de Urbanismo proceder à<br />

avaliação de um dos terrenos para converter este acesso num caminho público e se<br />

proceder à respectiva aquisição.------------------------------------------------<br />

A Técnica Superior de Direito, Dr.ª Paula Panão, referiu que o processo se<br />

encontra em fase de tentativa de adquirir à confinante a parcela de terreno que<br />

é necessária à abertura deste caminho que até agora se tem oposto à venda, ou<br />

por via do direito privado ou se se justificar o interesse público, pela via da<br />

expropriação.-------------------------------------------------------------------<br />

O Presidente interveio referindo que ou o munícipe reconhece perante os<br />

confinantes o direito a uma servidão de passagem, o que tem que ser apreciado e<br />

reconhecido em Tribunal, ou pode-se invocar o interesse público.----------------<br />

1.3 - MARIA ROSA ANTTONEN<br />

Assunto: Convento de Seiça. Pretensão: Pedido de recuperação deste monumento.---<br />

A munícipe iniciou a sua intervenção, defendendo a família Carriço que, em seu<br />

entender, foi injustamente acusada, inclusivamente por alguns Vereadores, de<br />

destruir o Convento de Seiça. Julga que também se deverá preservar na memória<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

dos figueirenses a importância que a indústria da fábrica de descasque de arroz<br />

teve para a população figueirense no passado.-----------------------------------<br />

Sugeriu que se poderia aproveitar o convento, nomeadamente no seu exterior,<br />

organizando um Festival Internacional, ou na parte residencial criando uma<br />

biblioteca, promovendo Workshops, pois entende que a Cultura está muito<br />

esquecida neste País. Lamentou, ainda, a falta de bibliotecas no concelho, dando<br />

como exemplo a Finlândia, país onde viveu, onde em qualquer pequena vila existia<br />

uma biblioteca.-----------------------------------------------------------------<br />

O Presidente disse registar as sugestões da munícipe. Relativamente à questão<br />

das bibliotecas, revelou existir por parte do executivo alguma preocupação a<br />

esse nível, fundamentalmente em manter viva a Biblioteca Municipal e as<br />

Bibliotecas Escolares, pois actualmente as pessoas recorrem mais facilmente a<br />

sites na internet quando pretendem fazer uma pesquisa.--------------------------<br />

Concordou com a opinião da munícipe, no que diz respeito à magnificência do<br />

espaço existente no convento, porém acrescentou que para montar uma Biblioteca é<br />

necessário que haja utentes, ou uma previsibilidade de utentes.-----------------<br />

O Vereador António Tavares interveio, realçando o excelente trabalho<br />

desenvolvido pela Vereadora Teresa Machado, conjuntamente com a equipa da<br />

Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomás, que considera ser uma biblioteca de<br />

excelente qualidade, com serviços que funcionam de forma bastante dinâmica, que<br />

é bastante frequentada, tem espólio, animação e que incentiva à leitura, não só<br />

junto das crianças, mas também junto do público adulto.-------------------------<br />

Em relação á recuperação do Convento de Seiça, acrescentou que o Instituto de<br />

Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico – IGESPAR deu indicações<br />

específicas dos materiais a utilizar e do modo de aplicação dos mesmos.<br />

Informou, ainda, que foram consultadas algumas empresas no sentido de se<br />

realizarem as obras necessárias, pois a Câmara Municipal não possui técnicos<br />

habilitados a fazer esse trabalho, nos termos definidos pelo Instituto,<br />

encontrando-se uma empresa avaliada e reconhecida pela sua experiência que a<br />

Câmara Municipal poderá vir a utilizar os seus serviços.------------------------<br />

O Vereador António Tavares focou, ainda, o facto da Divisão de Cultura,<br />

Biblioteca e Arquivos, estar a estabelecer contactos com a Associação da Ordem<br />

de Cister no sentido de verificar os eventuais apoios que se poderão obter para<br />

conseguir fazer esta intervenção, uma vez que são precisos meios financeiros<br />

para se poder suportar esta empreitada, que é uma empreitada avultada.----------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

O Presidente interveio, dizendo que este assunto faz parte da Ordem do Dia e que<br />

se estão a antecipar a decisões que se possa vir a tomar, elucidando que a<br />

munícipe deseja transmitir o seu empenhamento na preservação do monumento e<br />

pretende apelar à Câmara Municipal para intervir defendendo a honra da família.-<br />

Relativamente às afirmações da munícipe sobre a destruição do Convento de Seiça,<br />

o Vereador Miguel de Almeida disse ter ficado com algumas dúvidas sobre a quem a<br />

mesma se estaria a referir, questionando a munícipe sobre esse assunto.---------<br />

A munícipe explicou que aquando das eleições autárquicas, foi inclusive<br />

candidata à Junta de Freguesia do Paião, aquando da distribuição de um abaixo-<br />

assinado houve uma pessoa, que não se encontra presente nesta reunião de Câmara,<br />

que lhe disse não ter nada a ver com o assunto e que a destruição do Convento se<br />

deve à família Carriço. Do seu ponto de vista, entende que se deve repor a<br />

verdade e contrariamente ao que foi dito, a família Carriço só tem tentado<br />

auxiliar na recuperação do monumento.-------------------------------------------<br />

Numa última nota, o Vereador Miguel de Almeida referiu ser importante ficar<br />

esclarecido que tais afirmações não foram proferidas por nenhum dos Vereadores<br />

presentes, ao que a munícipe concordou.-----------------------------------------<br />

INTERVENÇÃO DOS MEMBROS DO EXECUTIVO<br />

INTERVENÇÃO DO PRESI<strong>DE</strong>NTE<br />

PERÍODO <strong>DE</strong> ANTES DA OR<strong>DE</strong>M DO DIA<br />

1 - CONFERÊNCIA <strong>DE</strong> IMPRENSA NA CASA DO PAÇO SOBRE OS 100 DIAS <strong>DE</strong> GOVERNAÇÃO -<br />

ENCONTRO DO PRESI<strong>DE</strong>NTE DA CÂMARA COM OS FIGUEIRENSES<br />

O Presidente deu uma breve explicação sobre a conferência de Imprensa na Casa do<br />

Paço, sobre os cem dias de governação.------------------------------------------<br />

O Vereador Miguel de Almeida interveio, dizendo que lamenta que alguns dos<br />

assuntos que o Presidente referiu na conversa com os Figueirenses, não tenha<br />

dado conhecimento à reunião de Câmara. Julga que quer o Executivo, a maioria,<br />

quer cada partido ou movimento têm o direito de publicamente fazer e organizar<br />

as iniciativas que entenderem, mas não lhe parece correcto que se vá discutir<br />

para a praça pública assuntos que não foram previamente discutidos em reunião de<br />

Câmara. Disse que é uma conduta que os Vereadores do Partido Social Democrata<br />

tentarão nunca violar. Enfatizou que o Presidente disse que iria falar da única<br />

forma que sabia, “olhos nos olhos”, usando a linguagem da verdade, mas parece-<br />

lhe correcto que o deva fazer primeiro com os Vereadores. Lê a intervenção do<br />

Presidente dentro do slogan “agarrem-me, senão eu bato”, porque levanta uma<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

série de questões que agora é preciso perceber o que é que daí veio.------------<br />

Deu como exemplo a auditoria, deixando claro que a bancada do PSD não levanta<br />

qualquer reserva à mesma e que, no lugar do Presidente, já a tinha iniciado há<br />

muito tempo. Referiu que o Dr. Santana Lopes, três semanas depois de tomar<br />

posse, tinha uma auditoria a ser começada e que o Eng.<strong>º</strong> Duarte Silva quando<br />

tomou posse fez outra auditoria e que nem o Dr. Santana Lopes se chateou com o<br />

Eng.<strong>º</strong> Aguiar de Carvalho, nem o Eng.<strong>º</strong> Duarte Silva se chateou com o Dr. Santana<br />

Lopes. Na sua opinião é natural que assim seja, isto é, toma-se posse e inicia-<br />

se um processo de auditoria para ter um instrumento de trabalho que lhe parece<br />

que é importante.---------------------------------------------------------------<br />

Aludiu que há questões que é importante pedir explicações, nomeadamente quanto<br />

ao facto do Presidente referir, a determinada altura, que existem facturas de<br />

bens e serviços referentes ao anterior mandato que se encontravam por lançar na<br />

contabilidade há mais de cinco meses. E que há compromissos assumidos com<br />

particulares e empresas de forma informal e sem qualquer base legal. Perguntou<br />

que medidas é que o Presidente já tomou e disse que é preciso saber de quem é a<br />

responsabilidade, se é do Executivo ou dos Técnicos. Referiu que depois de se<br />

ter feito este tipo de afirmações é preciso dizer o que é que se fez ou o que é<br />

que se vai fazer para esclarecer estas questões.--------------------------------<br />

Referiu que o Presidente fez uma critica, já muito repetida no anterior mandato<br />

pelo Vereador António Tavares, de que havia um recurso sistemático à contratação<br />

externa, em regime de “outsourcing”, e que mencionou que se gastou vários<br />

milhões de euros nas acções judiciais intentadas contra a Câmara. Perguntou onde<br />

é que foram gastos esses milhões de euros.--------------------------------------<br />

Questionou porque é que dizem que o Plano Director Municipal tem de começar da<br />

“estaca zero”. No seu entender pode estar atrasado, mas parece-lhe um pouco<br />

abusivo usar-se o termo “estaca zero”. Disse que os Vereadores do PSD gostavam<br />

de propor uma reunião com os Serviços para saber o “estado da arte”<br />

relativamente ao PDM, para que ficassem clarificados sobre esta matéria, porque<br />

tem que haver trabalho feito e se não há é preciso apurar a responsabilidade<br />

perante os Serviços e de quem esteve envolvido.---------------------------------<br />

Repetiu que importa haver esclarecimentos sobre o que é dito, saber as medidas<br />

que foram tomadas e solicitou ao Presidente que lhes desse a informação que<br />

necessitam relativamente aos assuntos que referiu. Na sua opinião, das oito<br />

páginas que o Presidente utiliza para fazer um balanço dos seus cem dias de<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

governação, sete são utilizadas a falar do passado e apenas umas linhas a falar<br />

sobre o que este Executivo já fez, dando como exemplo a frase “não temos por<br />

hábito fazer publicidade de tudo o que fazemos” que, do seu ponto de vista há um<br />

mês atrás ainda podia fazer sentido mas agora era escusada e um pouco descabido<br />

uma vez que contrataram alguém para tratar da comunicação.----------------------<br />

Relativamente às medidas a que o Presidente se referiu, nomeadamente, a<br />

constituição de grupos de trabalho, a preparação de candidaturas, a preparação<br />

de orçamento participativo, o levantamento das necessidades, a criação de mais<br />

um grupo de trabalho, a celebração de protocolos, pensa que por ser matéria de<br />

gestão corrente, nem seria preciso a existência de um Executivo porque os<br />

técnicos da Câmara eram suficientes. Na sua opinião, é claramente uma gestão à<br />

boa maneira socialista. Disse que já viram que este tipo de gestão resulta no<br />

pântano. Não põe em causa que tem o seu mérito, mas acha que é evidente que em<br />

cem dias era esperado que se apontasse o “novo rumo” que o Presidente disse que<br />

vinha trazer à Figueira da Foz.-------------------------------------------------<br />

Referiu que depois o Presidente acusou a Oposição usando as expressões “ventania<br />

do bota abaixo”, e “sem nunca contribuírem com uma ideia”. Pensa que com a<br />

“ventania do bota abaixo”, se estaria a referir à Comissão Politica do Partido<br />

Socialista e a exclamação “sem nunca contribuírem com uma ideia” não seria com<br />

certeza para o Partido Social Democrata, porque, como se verifica, é rara a<br />

reunião de Câmara em que não trazem uma proposta. Disse que gostava que o<br />

Presidente os esclarecesse quanto a estas afirmações.---------------------------<br />

Disse que importa saber se efectivamente existem ou não existem irregularidades,<br />

e a acreditar na intervenção do Presidente, são mais do que irregularidades e há<br />

responsabilidades que têm que ser assumidas. Questionou de novo que medidas é<br />

que já foram tomadas e se já enviou os processos para o Ministério Público, ou<br />

se já pediu à Inspecção Geral da Administração do Território que se pronunciasse<br />

sobre os mesmos, e que medidas é que o Presidente vai tomar ou já tomou para<br />

apurar a verdade sobre estes factos que referiu.--------------------------------<br />

Para terminar, referiu que não subsiste no espírito dos Vereadores do Partido<br />

Social Democrata nenhuma dúvida sobre a honorabilidade do Executivo anterior,<br />

não existe nem subsiste nenhuma dúvida sobre a forma como os procedimentos foram<br />

desenvolvidos. Portanto, não aceitam que se atire poeira para os olhos das<br />

pessoas, com frases feitas e com chavões que, obviamente, dão grande resultado<br />

na imprensa, mas se não forem traduzidas depois com a informação adicional,<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

podem pecar por não corresponder à realidade.-----------------------------------<br />

Pediu ao Presidente as explicações necessárias e que lhes seja presente os<br />

vários documentos que solicitaram para puderem melhor avaliar esta questão.-----<br />

O Presidente começou por responder à última questão repetindo, tal como já havia<br />

dito expressamente, que não questiona a honorabilidade das pessoas, nem do<br />

Executivo. Distingue perfeitamente o que é uma irregularidade, o que é um<br />

exercício de má fé ou intencional ou até negligente.----------------------------<br />

Apontou que aludiu aos procedimentos sobre a correcção do critério de<br />

oportunidade e que muitos deles tinha-os aflorado no decurso de várias reuniões<br />

da Câmara. Todavia, julga que grande parte dos assuntos foram retratados mais ou<br />

menos entre a reunião de Câmara e Assembleia Municipal, não com a serenidade que<br />

a conferência de imprensa permitiu, porque também não há espaço político para<br />

esse exercício. Depois do decurso de várias intervenções e de um acumular de<br />

análises que foram feitas por vários comentadores e vários artigos escritos,<br />

acha que não tem, nem deve escrever artigos na Comunicação Social mas sim,<br />

prestar contas aos figueirenses publicamente e no âmbito dessas reuniões que<br />

privilegia e que será e deverá ser sempre o palco preferencial para comunicação.<br />

Considera uma sisma que se implantou na sociedade, que vem do tempo do governo<br />

da Dr.ª Maria de Lurdes Pintassilgo, o facto da comunicação social ter fixado o<br />

período dos cem dias como o necessário para se fazer uma abordagem, o que os<br />

faz, muitas vezes, trabalhar em função da agenda da Comunicação Social.<br />

Portanto, também pelo carácter exaustivo da análise e pelo tempo que demoraria,<br />

achou que não era adequado fazê-lo em reunião de Câmara, até porque muitos dos<br />

assuntos já tinham sido abordados em reuniões de Câmara, no Período Antes da<br />

Ordem do Dia e também na Assembleia Municipal. Deixou claro que não houve<br />

qualquer atentado à honorabilidade do antigo Executivo. Acha que, feito o ponto<br />

da situação e o debate político que está implícito a qualquer uma das<br />

intervenções, é tempo de olharem mais para os assuntos internos e tentarem-nos<br />

resolver. Pensa, também, que um resultado de uma auditoria pessoal à situação da<br />

Câmara era devido, até porque a maior parte das pessoas assim o exige. Porque se<br />

vive numa sociedade de comunicação híper mediatizada, fruto da democracia e das<br />

sociedades abertas, houve esta necessidade de intervenção.----------------------<br />

Referiu que já estava previamente anunciado que iriam fazer a auditoria, porque<br />

também é de boa prática e é de regra e recomenda-se que cada ciclo de governação<br />

possa ter em consideração a “accountability” do exercício anterior. Ainda não o<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

iniciaram por uma questão de principio, porque não gosta de avançar para as<br />

situações sem as perceber minimamente e porque também quiseram ser parte<br />

interveniente nos pressupostos da auditoria, nomeadamente com a elaboração do<br />

caderno de encargos, com linhas orientadoras do que consideram que é útil para o<br />

próprio esclarecimento do Executivo, depois de se ter feito um levantamento<br />

exaustivo do que já existe.-----------------------------------------------------<br />

Disse que as surpresas são diárias, são pouco agradáveis, não no sentido de<br />

poderem discordar de todas elas e foram aquelas que retratou. Na sua opinião,<br />

convém perceber porque é que aquelas soluções foram adoptadas, qual o seu<br />

alcance e isso muitas vezes obriga a intervenção de peritos. Informou que estão<br />

numa fase de finalização e de lançar a auditoria a concurso público para cabal<br />

esclarecimento.-----------------------------------------------------------------<br />

Relativamente à questão levantada sobre as facturas que não se encontram, assume<br />

tudo o que disse, pois teve o cuidado de previamente verificar se a situação<br />

correspondia ou não correspondia à realidade. Disse que uma situação ocorreu no<br />

Gabinete do Presidente, onde apareceram facturas para pagamento, com cinco meses<br />

de atraso, uma vez que deviam ter sido apresentadas na altura da prestação de<br />

serviço. Disse que depois as poderá facultar ao Vereador Miguel de Almeida se o<br />

mesmo assim o entender.---------------------------------------------------------<br />

Em relação à responsabilidade de forma informal, entendem que qualquer<br />

contratação deve dar entrada na plataforma e deve haver um exercício de<br />

transparência e foram detectadas algumas situações de alguma irregularidade na<br />

situação de ajuste directo que também poderão dar conta delas.------------------<br />

Relativamente à questão que o Vereador Miguel de Almeida abordou da contratação<br />

externa, respondeu que há um cuidado particular do Executivo de esgotar a<br />

potencialidade dos Serviços internos e só subsidiariamente recorrer à<br />

contratação externa. Explicou que, passados três meses de alguma ponderação e do<br />

reconhecimento de alguma impossibilidade de poder comunicar abertamente com a<br />

Comunidade, no esclarecimento de todas as situações, decidiram a contratação do<br />

Serviço que reputa que é fundamental à assessoria do Presidente porque, como<br />

todos sabem, não tem nenhum assessor. Assim, depois de verificar que o Técnico<br />

Superior adstrito a esse serviço se encontra de baixa e que através dos recursos<br />

disponíveis não poderiam dar resposta às solicitações permanentes, houve a<br />

necessidade de procederem, subsidiariamente, a uma contratação externa.---------<br />

Quanto às acções do Tribunal, pensa que poderá haver alguma imprecisão e que não<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

era intenção sua causar alarme, mas apenas quis dizer que o valor das acções é<br />

de vários milhões e que não foi reportado em termos orçamentais. Há quantias que<br />

considera que podem ser, porventura, excessivas, mas resulta de contratação e<br />

não tem nada a referir nem as vai questionar.-----------------------------------<br />

Em relação ao visto do Tribunal de Contas, não diz que esta situação implique<br />

denúncia ao Ministério Público, porque não resolve tudo necessariamente. Na sua<br />

opinião, é necessário a intervenção dos Tribunais apenas e tão só quando há<br />

irregularidades de carácter intencional e que subentendam o aproveitamento<br />

ilícito, que não é o caso. Referiu que têm uma situação particularmente delicada<br />

para resolver, que implica milhões de euros, que passa pelo protocolo que foi<br />

estabelecido com uma empresa de construção civil, no que diz respeito a um<br />

loteamento e pode depois detalhar o esclarecimento da situação. Explicou que foi<br />

feito através de um protocolo mas, pela sua natureza, devia ter sido feito<br />

através de um concurso público. Informou que vão tentar ultrapassar a situação<br />

para que possam obter o visto do Tribunal de Contas e recorrer ao subsídio do<br />

Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana.-----------------------------------<br />

Referiu que o Plano Director Municipal foi iniciado em 1999 e foi elaborado um<br />

documento que, passados dez anos, está desactualizado, praticamente na estaca<br />

zero. Julga que o trabalho que foi feito em 1999, de pouco ou nada valerá hoje.<br />

O sentido da comunidade é outro e é outro, também, o apelo das populações. Disse<br />

que oportunamente dará conta do que é que pretendem fazer e que passa pelo<br />

estudo da situação, daquilo que já foi feito e, eventualmente, pela contratação<br />

de uma outra equipa externa, uma vez que não sabe se internamente poderão ter<br />

alguma colaboração. Depois, só em função desse resultado é que poderá informar<br />

como é que os trabalhos poderão evoluir.----------------------------------------<br />

Retorquiu de seguida que há algumas considerações que fazem parte do debate<br />

político, que têm a sua graça e que regista, nomeadamente, a “ventania do bota<br />

abaixo”. Pegando nesta expressão, aproveitou para fazer um apelo, que é o que<br />

também faz, de participação proactiva, que na sua opinião, também é uma<br />

expressão muito engraçada e que está sempre na ordem do dia. Disse que todos têm<br />

consciência que estão com maioria relativa, mas têm a certeza de que, feito este<br />

debate político, que é necessário para cada um consolidar o seu espaço, passam<br />

todos a estar interessados na boa solução do Concelho. Regista e reconhece a<br />

apresentação de algumas propostas, como a que vão discutir em seguida e a que já<br />

se avizinha, que poderão ser extremamente úteis para o Concelho.----------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

Julga que apreciou toda a argumentação, sem embargo de poder depois, à margem,<br />

facultar os documentos, pois não quer entrar em detalhe esmiuçado, porque é<br />

tempo, agora, de andar para a frente e abandonar esta situação de permanente<br />

lamúria.------------------------------------------------------------------------<br />

Referiu que fruto das situações tomadas no passado, haverá aqueles que terão que<br />

ser retomadas, sendo que a perspectiva do Executivo é reconstruí-las, reabilitá-<br />

las e perseguir o trabalho de desenvolvimento do Concelho, nomeadamente no que<br />

diz respeito a todos os dossiers estruturantes que também analisou e que lhe têm<br />

dado profundas dores de cabeça.-------------------------------------------------<br />

O Vereador Miguel de Almeida tomou a palavra e agradeceu as explicações dadas,<br />

sem prejuízo de lhes ser facultado aquilo que haviam solicitado.----------------<br />

Referiu que se esqueceu de uma situação que leu no jornal, em que é sugerido que<br />

um terreno é dado a uma Associação que não é da Câmara e disse que os Vereadores<br />

do PSD gostavam também de saber que terreno é este que foi dado a uma<br />

associação.---------------------------------------------------------------------<br />

O Presidente respondeu que a Câmara Municipal, em Maio de 2007, permutou um<br />

terreno com a Direcção Geral de Património sem informar que já o tinha cedido a<br />

um Clube de Caçadores do Clube do Mondego. Dois anos depois, tiveram que chamar<br />

a direcção do Clube de Caçadores e dizer-lhes que o terreno já tinha outro<br />

proprietário, situação que lhes causou algum incómodo.--------------------------<br />

O Vereador Miguel de Almeida perguntou se tem a ver com o terreno que passou<br />

para a Iberdrola, ao que o Presidente respondeu afirmativamente.----------------<br />

Relativamente ao “outsourcing”, disse ter ficado satisfeito pela explicação que<br />

o Presidente deu, porque leu este parágrafo três ou quatro vezes e falou a<br />

alguns advogados e a primeira reacção que teve foi, na realidade, que só podia<br />

ser aquilo que agora o Presidente referiu, ou seja, que os milhões de euros não<br />

se referiam a pagamento de honorários aos advogados, mas ao valor das acções que<br />

estavam em causa. Mas como não é isso que vem na comunicação social e apesar do<br />

Presidente ter sido muito correcto na explicação que deu, na sua opinião, devia<br />

ter havido um desmentido relativamente às notícias dos jornais.-----------------<br />

Disse que gostava de ouvir a opinião do Presidente relativamente ao<br />

“outsourcing”, nomeadamente, se entende que a Câmara Municipal tem algum jurista<br />

que pudesse ter acompanhado estes processos, que representaram os maiores<br />

custos, em termos de honorários dos advogados para a Câmara ou até mesmo, se<br />

algum advogado na Figueira da Foz, do ponto de vista do Direito Administrativo,<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

tinha condições para assumir um processo destes. Acha que é um pouco de<br />

demagogia dar-se estas notícias para os jornais, apenas para ter notícia.<br />

Lembrou uma acção de três milhões de euros que correu os seus trâmites na altura<br />

em que ele e o Eng.<strong>º</strong> Daniel Santos fizeram parte do Executivo, para o qual só<br />

foi pronunciada a última sentença há relativamente pouco tempo e que deve ter<br />

custado bastante dinheiro à Câmara. Na sua opinião, e di-lo sem medo das<br />

palavras, é claramente um processo que nenhum advogado, nem da Câmara, nem da<br />

Figueira da Foz tinha capacidade de assumir. Disse que têm de ser correctos na<br />

forma como fazem estas coisas e acha que o Presidente não pode pedir à Oposição<br />

para não fazer “ventanias”.-----------------------------------------------------<br />

O Presidente respondeu que deu oportunidade ao Vereador para fazer a sua<br />

intervenção sem o interromper. Considera que o método adequado para expor toda a<br />

situação é o Presidente responder e o Vereador fazer uma réplica.---------------<br />

O Vereador Miguel de Almeida respondeu que é o que está a fazer.----------------<br />

O Presidente retorquiu que quando fala na réplica é no sentido de não trazer<br />

novas questões, porque a intervenção faz-se de uma vez só.----------------------<br />

O Vereador Miguel de Almeida disse que estava a falar dos milhões de euros que<br />

saíram nos jornais e leu um pequeno trecho: “particularmente relevante é também<br />

a contratação externa para assegurar o patrocínio de dezenas de acções judiciais<br />

intentadas contra a Câmara Municipal e que representaram um valor demandado à<br />

Câmara de vários milhões de euros”.---------------------------------------------<br />

O Presidente explicou que quem é demandado é a Câmara, e o que representa são as<br />

acções, ou seja, o valor demandado é o valor das acções, portanto, na sua<br />

opinião, o Vereador está esclarecido.-------------------------------------------<br />

O Vereador Miguel de Almeida retorquiu que o Presidente não tinha esclarecido e<br />

perguntou se era como o Professor Cavaco Silva, que também não lê jornais,<br />

porque se o tivesse feito teria visto que as notícias da intervenção que fez na<br />

Casa do Paço saíram ao contrário, ou seja, que a “Câmara pagou milhões de euros<br />

a advogados”. Na sua opinião, isto é um truque de palavras, é um problema<br />

recorrente, porque quando os jornais não dizem o que dá jeito, passa a ser um<br />

problema dos jornalistas.-------------------------------------------------------<br />

Referiu de seguida que o Presidente afirmou que passada esta primeira fase de<br />

intervenção política, faz um apelo à Oposição. Disse que é difícil perceberem o<br />

que é que o Presidente quer que a Oposição faça, porque, do seu ponto de vista,<br />

é suposto fazer oposição séria e construtiva e entendem que é isso que têm<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

feito.--------------------------------------------------------------------------<br />

Em bom rigor acha que é importante dar estes esclarecimentos e ficou satisfeito<br />

que tenha dito que não estava em causa a honorabilidade do anterior Executivo,<br />

porque também não estava escrito no texto. Frisou que fizeram esta intervenção<br />

para que haja as explicações e a informação necessária para poderem voltar a<br />

tomar uma posição sobre o que entendem que está bem ou que está mal.------------<br />

Relativamente à habilitação dos Técnicos, o Presidente respondeu que faz uma<br />

avaliação que o outro Executivo não podia fazer ou faria de outra maneira.<br />

Explicou que não é propriamente o valor das acções que obriga à intervenção de<br />

um Técnico mais ou menos especializado. Reconhece que um dos grandes défices da<br />

Câmara é a falta de um apoio jurídico sustentado, uma vez que há muito tempo que<br />

não têm Chefe de Divisão Jurídica e hoje há uma híper normativização das<br />

práticas de gestão autárquica e tem que haver pessoal muito habilitado.<br />

Reconheceu que ele próprio, com muitos anos de Tribunal, em muitos processos tem<br />

que recorrer a uma opinião mais avalizada. Julga que havia questões que poderiam<br />

ter sido resolvidas através do recurso a advogados, quer até ao advogado<br />

avençado, que prima por fazer um bom trabalho. Acrescentou que têm um processo<br />

que porventura lhe vai ser entregue, sem necessidade de terem de procurar<br />

gabinetes jurídicos com outra configuração, em termos de prática e de preço.----<br />

No entanto, aceita que quem não domina a delicadeza da questão que está em<br />

causa, pelo montante em causa, possa ser motivado a nomear um advogado com<br />

maiores conhecimentos.----------------------------------------------------------<br />

Quanto ao apelo que fez à Oposição, disse já ter esclarecido bem o que é que<br />

pretendeu com esta intervenção. Disse que esta questão é fruto de uma reflexão<br />

conjunta e não foi apenas ele que detalhou toda esta intervenção. Feito o<br />

balanço, apresentado o resultado da auditoria, o apelo que faz é no sentido do<br />

Executivo Municipal ter que começar a tomar posições, afastar-se do passado,<br />

podendo, então, estar em condições de melhor colaboração. Considera que a<br />

auditoria faz a análise técnica e aos políticos cabe fazer a análise política e<br />

depois de apresentados os resultados, vão-se virar para o futuro e o papel da<br />

Oposição será sancionar a boa ou má actuação deste Executivo, que<br />

verdadeiramente ainda não teve oportunidade de demonstrar as suas capacidades.--<br />

A Vereadora Teresa Machado começou por agradecer ao Presidente os<br />

esclarecimentos prestados e considerou que este foi extremamente correcto.------<br />

Disse que está habituada a ver no Presidente uma pessoa que se tenta pautar pela<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

verdade e seriedade, no entanto, não pode deixar de dizer que acha lamentável e<br />

que ficou profundamente chocada, ao ler nesta informação que o Presidente se<br />

tenha referido à participação dos Vereadores do Partido Social Democrata, aos<br />

Vereadores da Oposição, classificando-os de “eleitoralistas” e de “estarem em<br />

permanente campanha eleitoral”, o que não corresponde à verdade, dado que têm<br />

mostrado permanente disponibilidade para colaborar em todos os assuntos que lhes<br />

tem vindo a ser solicitados. Para além de em várias reuniões terem apresentado<br />

propostas novas, têm colaborado desde o início, concordando ou não, o que é<br />

legítimo, uma vez que não têm todos que ter as mesmas opiniões, mas têm dado um<br />

contributo responsável e disponível para viabilizar as propostas deste<br />

Executivo. Mencionou alguns exemplos, tais como, o Regimento da Câmara<br />

Municipal, o protocolo com a companhia de dança, o regulamento das taxas e o das<br />

colectividades, o orçamento, entre outros. Referiu que têm passado muitas horas,<br />

muitos dias e noites a trabalhar e fazem-no com responsabilidade não se<br />

demitindo nunca. Pelo que, com esta postura, que têm procurado que seja a mais<br />

correcta possível na salvaguarda dos interesses da Figueira da Foz e dos<br />

Figueirenses, ao ouvirem o Presidente mencionar que os Vereadores do Partido<br />

Social Democrata mantêm uma postura eleitoralista, confessou ter ficado chocada,<br />

não esperando do Presidente esta posição.---------------------------------------<br />

O Presidente enfatizou que isto faz parte do combate político. No entanto<br />

considera que houve situações pontuais em que deviam ter trabalhado mais e foram<br />

aproveitadas para algum alarme em termos de comunicação. Apontou que as reuniões<br />

de Câmara acabam por ser muito mediatizadas e há sempre o espaço da intervenção<br />

política e foi somente nessa perspectiva que a alusão foi feita. Referiu-se<br />

concretamente à discussão do Regulamento de Taxas e ao empolamento que foi a<br />

questão do “Vórtice Dance”, entre outros dossiers que podiam ter detalhado com<br />

mais tranquilidade e colaboração. Confessou, no entanto, que faz parte também do<br />

discurso político, que vai aprendendo com o tempo, e não é mais do que isto.----<br />

O Vereador João Armando interveio, dizendo que não se reconhece de todo na<br />

caracterização que o Presidente fez da actuação da Oposição e, na sua opinião, a<br />

acção política não justifica tudo, embora perceba que, por tradição, quem está<br />

no Executivo terá que dizer que a Oposição só faz oposição sistemática.---------<br />

Chamou à atenção para o que considera ser uma contradição na intervenção do<br />

Presidente, nomeadamente, por um lado diz que os Vereadores do Partido<br />

Socialista foram eleitos com maioria e têm legitimidade para implementar o seu<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

programa, por outro lado diz que é exigível que a Oposição não se<br />

desresponsabilize, pelo que lhe parece que é preciso haver alguma homogeneidade<br />

de aproximação naquilo que é esperado da postura da Oposição neste sentido.-----<br />

Acrescentou, ainda, que entende o que é mais relevante e percebe que esta<br />

intervenção do Presidente foi no sentido de fazer o balanço destes primeiros<br />

tempos. Mas, eventualmente, estaria há espera que pudessem ser lançadas as<br />

fundações do que são as grandes linhas, as grandes estratégias, as grandes<br />

prioridades do Executivo para o futuro porque, como o Vereador Miguel de Almeida<br />

referiu há pouco, grande parte da intervenção tem a ver com projectos do<br />

passado, pelo que seria interessante que se olhasse um pouco mais para a frente,<br />

como agora saudavelmente o Presidente afirmou que é intenção.-------------------<br />

O Presidente enfatizou que em relação à mensagem da comunicação social já<br />

explicou e pouco haverá a acrescentar, mas tem imanente em si uma aparente<br />

contradição. Julga ser evidente que a contenção está eminente no discurso,<br />

havendo uma ou outra actuação menos correcta, mas no futuro conta com todos.----<br />

O Vereador Daniel Santos recordou já ter referido anteriormente que o tratamento<br />

de importância das questões políticas neste Órgão, acaba por reduzir um bocado a<br />

sua operacionalidade, no entanto, compreende perfeitamente que não havendo outro<br />

local, nem outro fórum para tratar estas questões, naturalmente tem que ser em<br />

reunião de Câmara, independentemente depois de ser em sessão da Assembleia<br />

Municipal.----------------------------------------------------------------------<br />

Em relação à expressão proferida pelo Presidente de ainda não ter criado a sua<br />

carapaça e ainda estar a aprender, referiu que ele próprio, apesar de andar<br />

nestas lides há mais anos, ainda não tem essa carapaça.-------------------------<br />

Acrescentou, ainda, que foram levantadas questões, para as quais os Vereadores<br />

do Movimento “Figueira 100%” vão aguardar respostas, designadamente, sobre os<br />

resultados da auditoria e de todo o trabalho que está a ser desenvolvido junto<br />

dos Serviços, no sentido de se conhecer profundamente a situação.---------------<br />

Relativamente ao Plano Director Municipal e ao Presidente ter dito que se teria<br />

de partir da “estaca zero”, não vê razão porque não se deva ter em consideração<br />

o trabalho desenvolvido ao longo destes anos e em particular o que foi iniciado<br />

em 1999, que é o que conhece melhor, e de todas as reuniões que foram feitas<br />

pelas Freguesias, em que teve a ocasião de participar como Vereador na obtenção<br />

de informações preciosas para a elaboração do Plano, tendo em conta que o<br />

Concelho pode ter tido apenas algumas alterações substanciais. Reconhece que<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

hoje, tendo em conta a tecnologia ao dispor e as exigências que entretanto<br />

ocorreram, que o trabalho tenha de ser desenvolvido de forma diferente. Mas não<br />

lhe parece que seja suficiente para dizer que o PDM tenha de partir da “estaca<br />

zero”.--------------------------------------------------------------------------<br />

Relativamente à colaboração de todos, pensa que o Presidente deve ter presente e<br />

deve reconhecer que todos têm colaborado e manifestado a disponibilidade para<br />

fazer mais e melhor pela Figueira da Foz.---------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares interveio, começando por tecer algumas considerações<br />

acerca dos comentários que foram aduzidos e trazidos pelos Vereadores do Partido<br />

Social Democrata, dado que se revê no documento que o Presidente apresentou na<br />

comunicação social e aos figueirenses que quiseram estar presentes. Julga que<br />

algumas das observações que o Vereador Miguel de Almeida fez necessitam de algum<br />

esclarecimento e enquadramento.-------------------------------------------------<br />

Considera que a alusão às sete páginas a falar do passado e uma a falar do<br />

presente é uma completa desproporção, já que sobre o passado muito mais haveria<br />

a dizer, sendo que uma página acerca do presente é bastante para quem está na<br />

governação da Autarquia há apenas três meses. Disse que não podem indissociar o<br />

facto do Executivo Municipal ter assumido um passado que não era fácil e que não<br />

tenha repercussões no presente e no futuro, porque esse passado, essa gestão<br />

quotidiana pesa-lhes sobre a gestão diária. Do seu ponto de vista, não se podem<br />

rasgar as folhas desse livro. Referiu, ainda, que por essa razão o Presidente<br />

sentiu a necessidade de fazer uma abordagem dessa ordem, explicando aos<br />

figueirenses aquilo que deveria ser esclarecido.--------------------------------<br />

Em relação à menção da síntese do que a Câmara Municipal tem feito durante estes<br />

três meses, e das comissões, de grupos de trabalho que o Vereador Miguel de<br />

Almeida referiu que normalmente desembocam num pântano, disse que efectivamente<br />

existe a necessidade da existência dessas comissões e desses grupos de trabalho,<br />

porque um pântano foi o que esta Câmara Municipal encontrou e que se traduz em<br />

noventa milhões de euros de dívida, de uma desestruturação completa dos<br />

Serviços, quer em termos orgânicos e quer de chefia. Encontraram um Departamento<br />

sem Director, a ausência de um Chefe de Divisão Jurídica, a ausência de um Chefe<br />

de Divisão do Património e Notariado, uma desarticulação entre chefias, em que<br />

os Chefes de Divisão não contactam e recusam-se a fazê-lo com os Directores dos<br />

Departamentos, a indefinição das competências de cada um dos Departamentos em<br />

que sucessivamente remetem entre si antes de tomarem decisões. Disse, ainda, que<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

encontraram também um conjunto de processos que estavam na mais completa<br />

paragem, alguns deles em “becos sem saída”, tais como, o golfe da Lagoa da Vela,<br />

o Parque Desportivo de Buarcos, o Plano de Pormenor do Areal da Praia. Para além<br />

da situação das parcerias para a Regeneração Urbana que estava parada e alguns<br />

parceiros não tinham assumido as contratualizações formais em relação às suas<br />

obrigações.---------------------------------------------------------------------<br />

Acrescentou, ainda, que estas situações que mencionou não estavam divulgadas<br />

junto dos figueirenses, sendo esta a altura de devolver ao Vereador Miguel de<br />

Almeida, que costuma falar dos cartazes do Partido Socialista, os cartazes do<br />

Partido Social Democrata em que tudo a que faziam referência estava aprovado,<br />

sendo essa a ideia que passaram para os figueirenses.---------------------------<br />

Continuou a sua intervenção, dizendo que durante estes três meses o Executivo<br />

foi apelidado de arrogante, de não ter tolerância para com a Oposição, de terem<br />

sido trapalhões, de apresentarem coisas que não passavam das mais completas<br />

trapalhadas e, ainda há bem pouco tempo foram apodados de mentirosos, sendo que<br />

os políticos mentirosos devem ser afastados do Poder, tendo o povo essa<br />

faculdade. Perante estes adjectivos, é natural que haja da parte do Executivo<br />

alguma necessidade de defesa em relação a estas acusações. Lembrou que há dias o<br />

Vereador Miguel de Almeida trouxe-lhes, e muito bem, a definição do dicionário<br />

para a expressão de “tartufo”, porque um munícipe citou uma frase de um escritor<br />

conhecido e fez menção à Oposição como tartufo. Perguntou se já foi ver ao<br />

dicionário o significado de trapalhão tendo em conta as quantas vezes que lhes<br />

chamou trapalhões, e a si próprio, particularmente. Disse que estão no exercício<br />

da gestão autárquica mas também têm sentimentos. Pensa que à parte algum<br />

melindre que possa haver, devem ter que conseguir ultrapassar estas situações<br />

que lhes fazem ter opiniões diversas de uns em relação aos outros, face aquilo<br />

que pensam sobre os diferentes assuntos. Recordou que o Presidente disse que<br />

foram assumidos compromissos com particulares sem ter sido de forma formal e<br />

assumiu que foram e que todos sabem, designadamente, um pedido de apoio que<br />

recebeu da Comissão de Festas de S. Pedro, que foi feito na fase final do<br />

mandato anterior e que não teve deliberação formal; recibos, ou facturas de<br />

Filarmónicas, cujos serviços foram contratados e que não passou pela deliberação<br />

da Câmara e compromissos com outros particulares que também são conhecidos,<br />

alguns deles assumidos quase em nome do Presidente da Câmara e que deles deveria<br />

ter sido dado conhecimento aos figueirenses. Apontou que há situações que<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

esperam que a auditoria tenha a possibilidade de dissecar, como por exemplo<br />

procedimentos contra-ordenacionais prescritos, porque estiveram demasiado tempo<br />

retidos, de forma indevida, e que acabaram por lesar a Câmara, no sentido da não<br />

cobrança de coimas que poderiam ter sido receitas camarárias. Esses processos<br />

serão também depois determinados na auditoria, uma vez que estão identificados.<br />

Esclareceu que o Presidente não esteve a fazer uma intervenção que não tivesse<br />

suporte em factos por eles constatados. Deu conhecimento que há dias recebeu um<br />

conjunto de facturas para despachar de fornecimentos de revistas e de jornais à<br />

Biblioteca, emitidas desde Março até Dezembro e recebidas agora. Não sabe onde é<br />

que essas facturas estiveram até agora ou se só agora é que foram emitidas.<br />

Disse que não estavam à espera de ser confrontados com situações destas que<br />

pensavam que estavam ultrapassadas.---------------------------------------------<br />

Relativamente à questão que o Vereador levantou à cerca da situação dos<br />

processos em Tribunal, referiu que ainda agora deu entrada um processo contra a<br />

Câmara Municipal que diz respeito à questão do edifício do mercado, que foi<br />

demolido no tempo em que o Vereador fazia parte do Executivo, em que pedem uma<br />

indemnização à Câmara de um valor elevadíssimo e que, na boa fé, pensavam que<br />

essas situações já tinham sido sanadas e ultrapassadas, e vão agora ter que<br />

contestar esse processo.--------------------------------------------------------<br />

No que concerne à questão levantada sobre os advogados, disse que foi por demais<br />

propalado quanto é que a Câmara Municipal gastava com as facturas dos advogados,<br />

nomeadamente, com o processo da Ponte do Galante e que o Vereador até sabe que a<br />

Câmara solicitou um parecer a advogados que se fazem pagar a peso de ouro, para<br />

que a Câmara isentasse o particular do pagamento da receita que era devida à<br />

Câmara Municipal. Na sua opinião, são estas situações que hoje estão a<br />

descortinar e o Presidente quis fazer menção a muitas delas. Contrariando as<br />

referências do Vereador quanto à não existência de advogados, referiu que ele<br />

sabe que havia advogados que prestavam serviços à Câmara no âmbito do direito<br />

administrativo, nomeadamente o falecido Dr. Cerqueira da Rocha. Pediu ao<br />

Vereador que comparasse as facturas apresentadas por este advogado, com as<br />

facturas dos advogados que serviram a Câmara a partir da Capital e, sobretudo,<br />

porque andaram a pagar a uma empresa de advogados que se cobra caríssimo por<br />

comunicados para a Comunicação Social, documentos para preparação das reuniões<br />

de Câmara, por intervenções de explicação, por exemplo, da questão do Plano. Não<br />

lhe parece que tenha sido nada de despiciente fazer menção a essas situações<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

que, do seu ponto de vista, têm que ser explicadas e enquadradas e assiste-lhes<br />

esse exercício de defesa face ao que se tem passado. Para terminar, disse que<br />

está inteiramente de acordo com o que o Vereador Daniel Santos expendeu, de que<br />

estas discussões deveriam ter outra forma.--------------------------------------<br />

O Vereador Miguel de Almeida interveio de novo dizendo que este assunto estava<br />

encerrado mas que o Vereador António Tavares o reabriu. Disse que nunca chamou<br />

trapalhões a ninguém, mas apenas disse que havia trapalhadas, e leu a definição:<br />

“situação confusa ou desordenada, barafunda, baralhada, confusão, trapalhice.”--<br />

Relativamente ao pântano que o Vereador António Tavares referiu que encontraram<br />

quando falou nas dívidas de noventa milhões de euros de dívidas, disse que<br />

chegou a altura de parar de se fazerem lamúrias sobre o passado e governarem,<br />

apontando que foi para isso que ganharam as eleições. Perguntou ao Vereador<br />

António Tavares se se lembra de ter apresentado em 2006 um “power point” na<br />

reunião de Câmara, através do qual mostrou qual o valor da dívida naquele ano.<br />

Continuou, dizendo que fazendo fé nas palavras do Presidente, se tirarem a<br />

dívida das empresas municipais, a dívida da Câmara Municipal é de sessenta e<br />

oito milhões de euros. No entanto, segundo o “power point” que o Vereador<br />

António Tavares lhes apresentou em 2006, e que fez o favor de deixar no gabinete<br />

da Oposição, há quatro anos a dívida era de sessenta e quatro milhões de euros.<br />

Referiu que o actual Executivo conhecia a realidade financeira da Câmara e que<br />

não é agora com uma diferença de quatro milhões de euros que vão justificar tudo<br />

o que agora têm dito. Na sua opinião, o “pântano” que referiram ter encontrado,<br />

era aquele o pântano que conheciam há vários anos e, no entanto, fizeram<br />

promessas eleitorais como as Aldeias do Mar, os Espaços Verdes, entre outras. Na<br />

sua opinião não se deviam ter candidatado se achavam que não podiam cumprir o<br />

prometido. Frisou que não faz promessas a não ser aquelas que sabe que vai<br />

cumprir. Proferiu que quando viu os outdoors eleitorais pensou que tinham<br />

encontrado um qualquer mecanismo para conseguir cumprir, mas verifica, agora,<br />

que não.------------------------------------------------------------------------<br />

Relativamente ao facto do Vereador António Tavares lhe ter questionado qual o<br />

ponto da situação relativamente ao golfe da Lagoa da Vela, só pode ser<br />

brincadeira e ripostou que essa questão deve ser colocada para o Largo do Rato,<br />

ou para o Palácio de S. Bento, porque se não está feito, tem o Partido<br />

Socialista e o Eng.<strong>º</strong> Sócrates como únicos responsáveis. Lembrou que já no tempo<br />

do Dr. Santana Lopes foi o Eng.<strong>º</strong> Sócrates, enquanto Ministro do Ambiente, que<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

não deixou fazer o golfe da Lagoa da Vela, que foi muitas vezes, na Assembleia<br />

Municipal, durante quatro anos, motivo de chacota por parte dos deputados do<br />

Partido Socialista que diziam “o Sr. queria era o golfe da Lagoa da Vela”,<br />

quando a Comissão de Poder Local e Ambiente os incomodava com matérias que nada<br />

tinham nada a ver com a Figueira da Foz.----------------------------------------<br />

Considera que a intervenção do Presidente é um pouco diferente daquela que fez<br />

na Casa do Paço, mas que na esmagadora maioria é uma intervenção política que<br />

respeita, é uma questão de troca de opiniões. Disse que só se reporta a ela<br />

porque levanta dúvidas sobre comportamentos dos funcionários da Câmara, daí<br />

querer saber de quem é a responsabilidade.--------------------------------------<br />

Apontou que a intervenção do Vereador António Tavares em relação à questão dos<br />

advogados pode-lhe ficar bem para consumo interno, ou seja, na sua opinião, a<br />

Câmara e o advogado avençado têm mais do que capacidade para assumir a defesa de<br />

processos normais e correntes. No entanto, questionou o Vereador se em<br />

consciência poderá dizer que relativamente à esmagadora maioria dos processos<br />

que representam os milhões de euros, como por exemplo o processo das taxas do<br />

loteamento do Foz Village, se existe algum advogado na Figueira da Foz, que no<br />

âmbito do Direito Administrativo, tivesse capacidade para assumir a sua defesa.-<br />

O Vereador António Tavares respondeu que acredita e julga que há advogados que<br />

são capazes, justificando que os advogados podem solicitar pareceres a<br />

doutrinadores e a professores de Direito no sentido de sustentar as suas<br />

próprias avaliações jurídicas.--------------------------------------------------<br />

O Vereador Miguel de Almeida perguntou se esses pareceres são gratuitos.--------<br />

O Vereador António Tavares retorquiu que não são, mas que sabem que aos<br />

advogados pagam um determinado preço e os pareceres pagam a outro preço, que é<br />

diferente de pagarem pareceres e advogados caros.-------------------------------<br />

O Vereador Miguel de Almeida disse ter ficado esclarecido que a partir de agora<br />

a Câmara Municipal não vai pedir apoio a gabinetes na Capital, para nenhum dos<br />

casos que vai ter em mãos. Não concorda com o Vereador António Tavares e acha<br />

uma demagogia aquilo que o mesmo disse, porque pelas perguntas que fez a quem de<br />

direito, a Vereadora responsável pelas finanças municipais, em vez de ter<br />

recebido a factura que recebeu, possivelmente receberia a sentença para ter que<br />

devolver três milhões de euros e, então, que seria da Câmara Municipal na<br />

situação financeira em que se encontra. Apontou que o Vereador António Tavares<br />

se queixou de ter recebido agora o processo do mercado e deixou claro que na<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

altura receberam alguns processos do Eng.<strong>º</strong> Aguiar de Carvalho e tiveram que<br />

tratar deles. No entanto, na sua opinião o mesmo não teve culpa por isso.-------<br />

Para terminar, referiu que pensa que parte do que gostavam hoje de saber ficou<br />

esclarecido e ficam à espera dos documentos para se poderem pronunciar<br />

relativamente ao resto das matérias.--------------------------------------------<br />

O Presidente, para concluir e para que não restem dúvidas, disse que quando<br />

fazem a análise dos cem dias de governação, fazem uma análise do Executivo e das<br />

responsabilidades políticas da respectiva acção e não estão, nem querem imputar<br />

responsabilidades aos funcionários.---------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

2 - A SEGURANÇA DA CIDA<strong>DE</strong><br />

O Presidente interveio dizendo ter reunido com o comandante da Polícia de<br />

Segurança Pública para debater a questão da segurança da cidade, revelando que<br />

não existem registos de criminalidade que mereçam particular atenção. Referiu<br />

que em termos estatísticos a cidade prima por ter um número particularmente<br />

baixo de crimes contra a propriedade e contra as pessoas.-----------------------<br />

Acrescentou que as situações estão globalmente analisadas, existe uma ou outra<br />

situação pontual, que tem a ver com fenómenos de toxicodependência que já se<br />

encontram localizados e tratados.-----------------------------------------------<br />

Considera não haver registos que mereçam uma alteração de procedimentos,<br />

salientou que o comandante da Polícia de Segurança Pública disponibilizou-se a<br />

efectuar rotinas de rondas mais frequentes no sentido de tranquilizar as<br />

populações. Revelou, ainda, que foi pedida videovigilância e que esta será uma<br />

medida de excepção pois está sujeita a requisitos e pressupostos bastante<br />

exigentes, que têm a ver também com a defesa da privacidade, não podendo ser<br />

aplicada quando bem se entende. Congratulou-se com o facto de não existirem<br />

situações de alarme que suscitem uma intervenção de excepção.-------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

INTERVENÇÃO DO VEREADOR ANTÓNIO TAVARES<br />

3 - SÉTIMA SESSÃO <strong>DE</strong> ACOMPANHAMENTO DO PLANO REGIONAL DO OR<strong>DE</strong>NAMENTO DO<br />

TERRITÓRIO<br />

O Vereador António Tavares interveio dando conhecimento que na semana passada,<br />

decorreu na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, a<br />

sétima sessão de Acompanhamento do Plano Regional do Ordenamento do Território,<br />

na qual se aprovou o parecer da Comissão de Acompanhamento para a elaboração do<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

referido Plano.-----------------------------------------------------------------<br />

Salientou que este parecer mereceu o voto de todas as entidades presentes,<br />

nomeadamente Câmaras Municipais e outras entidades, à excepção de um voto contra<br />

da Câmara Municipal de Coimbra, ou seja, acolheu sessenta e sete votos a favor e<br />

um voto contra.-----------------------------------------------------------------<br />

Mencionou que o parecer tem cerca de seiscentas recomendações à Comissão de<br />

Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro no sentido da versão que irá<br />

ser apresentada do Plano Regional do Ordenamento do Território, realçando que<br />

todas as sugestões propostas pela Câmara Municipal da Figueira da Foz tiveram<br />

acolhimento.--------------------------------------------------------------------<br />

Ainda em relação às sugestões propostas para o Plano, referiu que as mesmas<br />

passaram tanto pela chamada de atenção para áreas sensíveis, que se encontravam<br />

esquecidas, como é o caso da Morraceira e das falésias do Cabo Mondego, como na<br />

parte dos transportes no que concerne à requalificação estratégica do ramal da<br />

linha da Beira Alta da Figueira da Foz à Pampilhosa.----------------------------<br />

O Vereador António Tavares continuou a sua intervenção, explicando que a nível<br />

económico o Plano não contemplava a importância estratégica que este concelho<br />

tem no sector do papel, do vidro e da energia, esta última na medida em que o<br />

concelho tem uma Central da EDP e futuramente irá ter a Iberdrola Portugal, S.A.<br />

sendo essa a principal razão que levou o Município da Figueira da Foz a<br />

considerar e propor o sector energético.----------------------------------------<br />

Realçou que foi igualmente proposto a contemplação do Centrologis - Centro<br />

Logístico do Litoral, ACE, no Plano Regional do Ordenamento do Território, bem<br />

como a sua articulação com o porto, tendo esta consideração sido sugerida não só<br />

pelo município da Figueira da Foz como por outros municípios associados a este<br />

centro logístico. Adiantou que a cidade da Figueira da Foz foi apontada para<br />

figurar como centro urbano regional, ao lado das capitais de distrito como são<br />

os casos de Coimbra, Aveiro, Leiria, Viseu, Guarda e Castelo Branco.------------<br />

O Vereador António Tavares indicou que a nível do património foi sugerido que<br />

constasse na elaboração da proposta do Plano, a classificação de monumentos<br />

naturais e tecidos classificados, realçando que existem neste município<br />

monumentos desta natureza, designadamente o monumento natural de Santa Eulália<br />

de Ferrestelo e o monumento natural das Falésias.-------------------------------<br />

Enfatizou, ainda, que foi igualmente proposto a introdução de uma rede regional<br />

de equipamentos culturais, que entende ser relevante devido à contribuição deste<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

município ao nível da Arte Nova e da Arte Déco, que fazem complemento com<br />

Aveiro.-------------------------------------------------------------------------<br />

Adiantou que foi feito um levantamento das propostas mais importantes e que<br />

todas elas foram transpostas para o parecer, isto apesar do mesmo não ser<br />

vinculativo, pois a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro<br />

não tem que se vincular ao mesmo, até porque a proposta por ela apresentada,<br />

deverá ser submetida a apreciação por parte do Governo.-------------------------<br />

Julga que irá surgir um problema que se prende com a questão de “timing”, no que<br />

diz respeito ao desenvolvimento da revisão do Plano Director Municipal que<br />

entretanto se terá iniciado e por essa razão poderá vir a sofrer alguns<br />

ajustamentos de forma a poder acompanhar o Plano Regional do Ordenamento do<br />

Território.---------------------------------------------------------------------<br />

Numa última nota, disse que alguns municípios já se encontram na fase final de<br />

revisão dos seus Planos Directores Municipais e por esse motivo estão<br />

apreensivos com as futuras exigências do Plano Regional do Ordenamento do<br />

Território, pois podem colocar em causa todo o trabalho desenvolvido, caso<br />

determinem exigências que não estão contidas nas revisões dos seus planos.------<br />

O Vereador Daniel Santos questionou o Vereador António Tavares acerca das<br />

consequências da posição assumida pela Câmara Municipal de Coimbra, perante a<br />

recusa do parecer, e se nesse contexto o processo irá sofrer alguns<br />

constrangimentos.---------------------------------------------------------------<br />

Ainda sobre o Plano Regional do Ordenamento do Território, lembrou que este<br />

surgiu da necessidade de articular o Plano Director Municipal com os restantes<br />

planos municipais. Recordou, a propósito do Quadro de Referência Estratégico<br />

Nacional, que se efectivamente a Regionalização vier a acontecer, uma vez que<br />

actualmente ainda se encontra consagrada na Constituição, se haverá nova<br />

alteração do Plano Regional do Ordenamento do Território e consequentemente dos<br />

Planos Municipais de Ordenamento do Território, pois entende que este será um<br />

processo sem fim à vista.-------------------------------------------------------<br />

Numa última nota, entende que se trata de uma imposição legal, de alteração dos<br />

instrumentos de gestão territorial, quando outros planos de ordem inferior são<br />

aprovados.----------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares respondeu que em relação à primeira questão sobre o<br />

voto de não aprovação do parecer, por parte da Câmara Municipal de Coimbra, que<br />

este se terá traduzido numa mera questão formal e não de substância, que o<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

próprio representante da Câmara Municipal de Coimbra terá mencionado que a<br />

Câmara pretendia que a Comissão de Acompanhamento se pronunciasse favorável ou<br />

desfavoravelmente ao parecer, em vez de aprovar ou não aprovar. Focou ainda o<br />

facto de esta matéria não estar prevista no Regimento, tendo o Director-Geral do<br />

Ordenamento do Território entendido não poder dar abertura a esta situação, sob<br />

pena de estar a desrespeitar o regulamento.-------------------------------------<br />

Explanou que de qualquer forma não teria que haver uma aprovação unânime, pois<br />

este parecer, embora não sendo vinculativo, tem sobretudo a força de reunir todo<br />

um conjunto de entidades, muitas delas que trabalham para a administração<br />

central e que irão sensibilizar quer a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento<br />

Regional do Centro, quer depois as instâncias governamentais no sentido de serem<br />

atendíveis as propostas que estão contidas no documento.------------------------<br />

Relativamente à segunda questão colocada pelo Vereador Daniel Santos, o Vereador<br />

António Tavares respondeu ter sido sugerido pela Câmara Municipal de Ílhavo, que<br />

ficasse incluído nas conclusões, caso o Plano Regional do Ordenamento do<br />

Território entre em vigor logo após as revisões dos seus Planos Directores<br />

Municipais, uma recomendação para os Municípios que estão em situação de verem<br />

concluída as mesmas, isto é, que lhes fosse dado um espaço de carência para<br />

poderem fazer essa adaptação.---------------------------------------------------<br />

O Vereador João Armando agradeceu o update sobre a questão do Plano Regional do<br />

Ordenamento do Território, porém acrescentou que teria sido saudável, sem querer<br />

tirar qualquer legitimidade ao Executivo que fez as sugestões que bem entendeu,<br />

discutir esta matéria entre todos, considerando que se poderá ter perdido a<br />

oportunidade de discutir entre todos aquilo que será o futuro da Figueira da<br />

Foz, enquanto Concelho. Entende que se tratam de orientações que eventualmente<br />

teria sido razoável e desejável que fossem objecto de maior consenso.-----------<br />

Numa última nota, disse que seria altura de se começar a largar um pouco os<br />

modelos de planeamento existentes e abandonar a ideia de que primeiro terá que<br />

ser elaborado um plano a nível nacional e só depois a nível regional,<br />

mencionando que há que evoluir para a ideia de que existem planos que têm de<br />

avançar paralelamente e que tem que haver uma maior flexibilidade que<br />

possibilite ir-se fazendo alterações e ajustes. Acrescentou, ainda, que<br />

inclusivamente nos trabalhos do Plano Director Municipal da Figueira da Foz<br />

deverá ser tida essa ideia em consideração, concluindo que hoje em dia o mundo<br />

já não funciona em cadeia mas antes em rede.------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

O Vereador Daniel Santos, relativamente ao Plano Director Municipal da Figueira<br />

da Foz, lembrou uma comunicação feita pelo Presidente à Comunicação Social,<br />

referindo que sobre esta matéria se teria que partir da estaca zero. Recordou<br />

que em 1999 a Câmara Municipal da Figueira da Foz não tinha cartografia em<br />

condições de puder ser utilizada na revisão do PDM e mandou-se elaborar a<br />

cartografia, salientando que por razões conhecidas de todos, acabou por não<br />

haver uma conclusão que tecnicamente possibilitasse a elaboração do Plano<br />

Director Municipal.-------------------------------------------------------------<br />

Realçou que na altura em que foi responsável pelo pelouro do Urbanismo, no final<br />

do ano de 1999, início de 2000, percorreu com os técnicos do Departamento de<br />

Urbanismo todas as freguesias do concelho de forma a obter informações, que<br />

foram preciosas para o desenvolvimento deste trabalho. Julga que em sede de<br />

revisão, apesar do concelho ter sofrido algumas alterações, as quais não terão<br />

sido tão substanciais, não se deva levar em consideração o trabalho que foi<br />

feito nessa altura, embora reconheça que o trabalho terá que ser desenvolvido de<br />

forma diferente, pois actualmente existem novas tecnologias e novas exigências a<br />

ser consideradas.---------------------------------------------------------------<br />

Sublinhou que também os Vereadores do Movimento “Figueira 100%” têm manifestado<br />

disponibilidade em colaborar nesta matéria e continuarão a fazê-lo porque estão<br />

todos embebidos com o mesmo espírito, que é de fazer mais e melhor pela Figueira<br />

da Foz.-------------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares, dirigindo a sua intervenção ao Vereador João<br />

Armando, retorquiu que no mandato anterior decorreram cinco sessões do Plano<br />

Regional do Ordenamento do Território e ele nunca foi chamado a pronunciar-se<br />

sobre essa proposta, e que nunca teve direito a opinar sobre essa questão.------<br />

Adiantou que logo após a sua tomada de posse surgiu de imediato uma sessão para<br />

a qual não teve oportunidade de alicerçar fundamento para se pronunciar sobre<br />

ela, e quem se pronunciou foram os Serviços que, em seu entender, fizeram-no bem<br />

feito. Disse compreender a posição dos Vereadores não Executivos, contudo não<br />

houve sequer tempo de dialogar e fazer a audição, pois ele próprio já só foi à<br />

sessão de aprovação que decorreu na semana passada. Destacou, ainda, o bom<br />

trabalho desenvolvido pelos técnicos desta Câmara Municipal que o alertaram para<br />

todas as situações de lacuna que existiam no documento.-------------------------<br />

O Vereador António Tavares, a propósito do Plano Director Municipal e das<br />

palavras proferidas pelo Vereador Daniel Santos, esclareceu que a cartografia<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

não se encontra feita, que as entidades terão que ser novamente consultadas, os<br />

documentos terão que ser todos refeitos, existe todo um conjunto de<br />

procedimentos que efectivamente terão que partir da estaca zero. Considerou que<br />

também as pessoas terão que ser novamente auscultadas, e que muitas delas na<br />

altura nem sequer se pronunciaram e agora vão ter muito que dizer pois são<br />

jovens que pretendem habitar nas freguesias não urbanas.------------------------<br />

Ainda em relação à dinâmica dos planos municipais, relembrou que a Câmara<br />

Municipal está por lei obrigada à hierarquia dos planos, que primeiro se irá<br />

avançar com a revisão do Plano de Urbanização e depois se procederá à adaptação<br />

do PDM porque há uma cláusula de adaptação quase automática, para a área urbana<br />

do Plano Director Municipal.----------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

4 - DIA MUNDIAL DA ÁRVORE<br />

O Vereador António Tavares deu conhecimento que no dia 19 de Março, sexta-feira,<br />

vão, por antecipação, assinalar o “Dia Mundial da Árvore”, através de uma forte<br />

mobilização de crianças da sede do concelho no Parque das Abadias, cujo<br />

iniciativa passa pela plantação de quarenta árvores e a distribuição simbólica<br />

às crianças de um vaso com uma semente, para que possam ver o desabrochar da<br />

natureza em suas casas.---------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

5 - INTERVENÇÃO NA ENTRADA NORTE DO VALE DO GALANTE<br />

O Vereador António Tavares informou que a Câmara está, neste momento, a fazer<br />

uma intervenção na entrada Norte do Vale do Galante, no terreno que estava<br />

completamente abandonado e que confronta com a Rua Joaquim de Carvalho e a Rua<br />

Rancho das Cantarinhas. Mais informou que a finalização da intervenção desse<br />

terreno está prevista para o dia 19 do corrente mês.----------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

6 - INTERVENÇÃO NO LARGO DA MISERICÓRDIA E CLASSIFICAÇÃO DO FREIXO<br />

O Vereador António Tavares comunicou que a Câmara Municipal também está a<br />

proceder ao arranjo do Largo da Misericórdia, por se encontrar em sério estado<br />

de abandono e porque é um largo que é procurado pelos idosos do Lar de Santo<br />

António, onde encontram momentos de repouso e lazer. Explicou que a intervenção<br />

está a ser feita a nível das floreiras, do freixo e muros. Disse que a pedido do<br />

ex-Vereador João Vaz, aquela árvore foi classificada como uma espécie de<br />

interesse público, uma vez que tem 300 anos e aproveitaram o ensejo para colocar<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

uma placa fazendo menção justamente a esta classificação. Tanto quanto sabe,<br />

esta é a segunda árvore classificada em todo o Concelho da Figueira da Foz.-----<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

7 - MOVIMENTO LIMPAR PORTUGAL E LIMPAR MAR<br />

O Vereador António Tavares informou ainda que a Câmara tem dado todo o apoio<br />

solicitado pelos movimentos “Limpar Portugal” e “Limpar Mar” e que lhes foi<br />

solicitado pelo Movimento “Limpar Portugal” um conjunto de máquinas e camiões<br />

que vão ser disponibilizados, uma vez que este Movimento está a desempenhar um<br />

papel, que também é deles, de proceder à limpeza das lixeiras espalhadas um<br />

pouco por todo o concelho. Referiu que a ERSUC – Resíduos Sólidos do Centro,<br />

S.A. lhes deu hoje a resposta favorável à solicitação de isenção de taxas de<br />

deposição em aterro dos resíduos recolhidos durante este dia.-------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

INTERVENÇÃO DO VEREADOR DANIEL SANTOS<br />

8 - PAVIMENTAÇÃO DA CIDA<strong>DE</strong> E SINALÉTICA HORIZONTAL<br />

O Vereador Daniel Santos questionou qual é o grau da intervenção que está<br />

prevista para a cidade e se ela inclui a sinalética horizontal.-----------------<br />

O Presidente respondeu que apenas vão retomar o que já era um projecto do<br />

Executivo anterior da “Beneficiação da Rede Viária Urbana”, mas que estará<br />

também dependente das condições climatéricas que têm sido altamente<br />

desfavoráveis. Depois irão proceder ao arranjo da rede viária das zonas rurais a<br />

Norte e a Sul do Concelho, através de uma só empreitada para o conjunto de<br />

serviços a efectuar, uma vez que já foi feito o levantamento de todas as<br />

situações.----------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

INTERVENÇÃO DO VEREADOR MIGUEL <strong>DE</strong> ALMEIDA<br />

9 - PROPOSTA DOS VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL <strong>DE</strong>MOCRATA – PREFERÊNCIA PELO<br />

RECURSO À UTILIZAÇÃO <strong>DE</strong> MATERIAIS RESULTANTES <strong>DE</strong> RECICLAGEM – EXPOSIÇÃO <strong>DE</strong><br />

MOTIVOS<br />

O Vereador Miguel de Almeida apresentou uma proposta dos Vereadores do Partido<br />

Social Democrata para ser discutida na próxima reunião de Câmara, que se<br />

dispensou de ler, uma vez que a discussão far-se-á na próxima reunião. Referiu<br />

unicamente que propõem que “na definição dos critérios para adjudicação, quer de<br />

empreitadas, quer de aquisição de serviços e bens, nos termos dos art.<strong>º</strong>s 74.<strong>º</strong> e<br />

75.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> 18/2008, de 29 de Janeiro, seja sempre majorada a contribuição<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

específica para uma adequada gestão dos resíduos, e/ou pela incorporação do mais<br />

elevado grau de reutilização ou de reciclagem de materiais e substâncias”.<br />

Explicou que na prática significa que todos os concursos que a Câmara lance,<br />

desde a obra pública à aquisição de bens, deve ser sempre majorado se existe<br />

incorporação de material reciclável. Em bom rigor, acha que esta norma devia<br />

estar na Lei, mas não foi possível na altura. Disse que é uma proposta que a ser<br />

aprovada passaria a ser norma.--------------------------------------------------<br />

O Presidente retorquiu que a proposta será apresentada à próxima reunião de<br />

Câmara.-------------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

INTERVENÇÃO DO VEREADOR VÍTOR COELHO<br />

10 - <strong>DE</strong>BATE PARLAMENTAR <strong>DE</strong> 11 <strong>DE</strong> MARÇO <strong>DE</strong> <strong>2010</strong><br />

O Vereador Vítor Coelho disse pretender apresentar uma proposta, na qual o<br />

movimento “Figueira 100%” manifesta o seu descontentamento relativamente a um<br />

comentário que classificou de inqualificável, do Ministro Teixeira dos Santos,<br />

durante o debate parlamentar de 11 de Março de <strong>2010</strong> na Assembleia da República,<br />

sobre a verba destinada às remunerações dos Presidentes de Junta.---------------<br />

O Vereador Miguel de Almeida interveio, dizendo concordar sobre as conclusões da<br />

proposta apresentada mas não com o corpo do texto, porque não entende que o<br />

Partido Socialista tenha sido o principal impulsionador do Poder Local em<br />

Portugal.-----------------------------------------------------------------------<br />

O Presidente constatou que esta matéria carecia de uma melhor reflexão,<br />

sugerindo que a mesma fosse discutida na próxima reunião de Câmara.-------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

OR<strong>DE</strong>M DO DIA<br />

1 - GABINETE DA PRESIDÊNCIA<br />

1.1 - PROPOSTA <strong>DE</strong> RECUPERAÇÃO DO MOSTEIRO <strong>DE</strong> SANTA MARIA <strong>DE</strong> SEIÇA<br />

APRESENTADA PELOS VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL <strong>DE</strong>MOCRATA<br />

Foi presente, para apreciação e deliberação, a proposta dos Vereadores do<br />

Partido Social Democrata de Recuperação do Mosteiro de Santa Maria de Seiça, que<br />

a seguir se transcreve:---------------------------------------------------------<br />

“A fundação do Mosteiro de Santa Maria de Seiça remonta ao século XII, cujos<br />

primeiros relatos apontam para a altura da formação de Portugal.----------------<br />

Das ruínas que hoje encontramos, não deixa de surpreender a imponente fachada da<br />

igreja. De traçado austero impõe-se pela sua projecção no isolamento do local. A<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

fachada é constituída por um corpo central sem frontão, dividido em três<br />

registos verticais, com nicho. A entrada é feita por um átrio de três arcadas<br />

que dá acesso à porta da igreja, com decoração setecentista. É ladeada por duas<br />

torres que ultrapassam a altura da fachada com os seus remates bulbosos,<br />

cortados por óculos e decorados com fogaréus, elementos que testemunham as<br />

reformas efectuadas no século XVIII.--------------------------------------------<br />

O Mosteiro de Santa Maria de Seiça encontra-se há muito tempo num elevado estado<br />

de deterioração e à mercê do vandalismo. A fachada do Mosteiro, com 800 anos,<br />

está bastante degradada e ameaça ruir a qualquer momento.-----------------------<br />

A inegável importância histórica impõe uma recuperação urgente. É preciso salvar<br />

o Mosteiro de Santa Maria de Seiça, que remonta às origens do país. Doutra<br />

forma, perder-se-á definitivamente património de valor histórico incalculável.--<br />

Face ao exposto e à gravidade da situação, os vereadores eleitos pelo<br />

PPD/Partido Social Democrata na Câmara Municipal da Figueira da Foz, propõem:---<br />

1 – A Câmara Municipal da Figueira da Foz deve convidar o Instituto de Gestão do<br />

Património Arquitectónico e Arqueológico a desenvolver um projecto conjunto de<br />

requalificação do património histórico e arquitectónico do Convento de Seiça.---<br />

2 – O projecto deve ser apresentado ao Quadro de Referência Estratégico<br />

Nacional, nomeadamente no âmbito do Regulamento do Eixo 3 – “Consolidação e<br />

Qualificação dos Espaços Sub-Regionais”.”---------------------------------------<br />

O Presidente sobre este assunto referiu que a Câmara Municipal da Figueira da<br />

Foz deve convidar o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e<br />

Arqueológico a desenvolver um projecto conjunto de requalificação do património<br />

histórico e arquitectónico para o Mosteiro de Santa Maria de Seiça, devendo esse<br />

projecto ser apresentado ao Quadro de Referência Estratégico Nacional,<br />

nomeadamente, no âmbito do Regulamento do Eixo 3 – “Consolidação e Qualificação<br />

dos Espaços Sub-Regionais”.-----------------------------------------------------<br />

Lembrou que esta proposta já foi apresentada numa reunião de Câmara pela saudosa<br />

e falecida Vereadora Natércia Crisanto com um sentido em todo semelhante, lendo<br />

um pequeno extracto da acta dessa reunião de Câmara onde se adiava para um<br />

próximo mandato as obras de dignificação do edifício dado que ainda se mantinham<br />

alguns espaços primitivos, mas já na altura havia necessidade de isolar o espaço<br />

envolvente uma vez que haviam zonas em risco de cair. Face ao exposto, neste<br />

momento este assunto é uma retoma oportuna de um tema que se encontra adiado há<br />

quatro anos e meio.-------------------------------------------------------------<br />

29


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

Informou que recentemente nomeou a Dr.ª Teresa Folhadela para acompanhar a<br />

recuperação do património cultural desta Câmara Municipal, que já lhe sugeriu<br />

entrar-se em contacto com a Ordem de Cister em Portugal para estabelecer<br />

contactos com o Bispo de Coimbra, com o Padre Xavier Martinez Hernandez da<br />

Abadia da Ouseira, na Galiza, e com a Associação Portuguesa de Amigos de Cister<br />

no sentido de se encontrar uma solução para o mosteiro.-------------------------<br />

O Vereador Miguel de Almeida interveio, começando por referir que quando os<br />

Vereadores do Partido Social Democrata apresentaram esta proposta na reunião de<br />

Câmara realizada na freguesia do Paião, tiveram oportunidade de aduzir as razões<br />

pela qual a apresentaram, no entanto, reiterou que se deve trabalhar em parceria<br />

com o IGESPAR – Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico,<br />

congratulando-se pela aprovação desta proposta e desejando que a curto/médio<br />

prazo se comece a vislumbrar qual vai ser o futuro daquele mosteiro.-----------<br />

O Vereador Daniel Santos, em nome dos Vereadores do Movimento “Figueira 100%”<br />

congratulou também a apresentação desta proposta, tendo a consciência de que o<br />

Concelho da Figueira da Foz não é propriamente um Concelho rico em matéria de<br />

património edificado, nomeadamente, património histórico com o significado e<br />

estatuto que este têm.----------------------------------------------------------<br />

Enfatizou que sendo este mosteiro propriedade da Autarquia, é uma forma de fazer<br />

chegar a quem de direito, designadamente, à Administração Central, a necessidade<br />

e o interesse em preservar o monumento. Disse, ainda, perceberem as dificuldades<br />

desta Câmara Municipal, que em determinada altura fez um esforço para a<br />

aquisição do edifício, e cabe a todos nós agora caminhar no sentido de resolver<br />

agora este problema de recuperação do mosteiro, devendo para isso a Câmara<br />

Municipal envolver as entidades competentes.------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta de Recuperação do<br />

Mosteiro de Santa Maria de Seiça, apresentada pelos Vereadores do Partido Social<br />

Democrata.----------------------------------------------------------------------<br />

2 - GABINETE <strong>DE</strong> ESTUDOS E PROJECTOS ESTRUTURANTES<br />

2.1 - CENTRO <strong>DE</strong> ARTES E ESPECTÁCULOS<br />

2.1.1 - CEDÊNCIA DO GRAN<strong>DE</strong> AUDITÓRIO DO CENTRO <strong>DE</strong> ARTES ESPECTÁCULOS<br />

PARA A REALIZAÇÃO <strong>DE</strong> UM SARAU NO ÂMBITO DAS JORNADAS CULTURAIS<br />

DA ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3.<strong>º</strong> CICLO DO ENSINO BÁSICO DR. JOAQUIM<br />

<strong>DE</strong> CARVALHO<br />

Pelo Centro de Artes e Espectáculos foi presente uma informação interna<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

n.<strong>º</strong>19/<strong>2010</strong>, de 02 de Março, comunicando que a Escola Secundária com 3.<strong>º</strong> Ciclo do<br />

Ensino Básico Dr. Joaquim de Carvalho solicitou a cedência do Grande Auditório<br />

do Centro de Artes e Espectáculos, para a realização de um sarau no âmbito das<br />

Jornadas Culturais a decorrer dia 25 de Março de <strong>2010</strong>.--------------------------<br />

Os Serviços propõem a cedência do Grande Auditório devendo ser cobrado bilhete a<br />

1,00 €, para ajudar a fazer face aos custos extraordinários que o Centro de<br />

Artes e Espectáculos irá suportar com a realização deste evento, revertendo a<br />

receita na íntegra para a Câmara Municipal da Figueira da Foz.------------------<br />

O Vereador António Tavares, em 04 de Março último, submeteu a aprovação do preço<br />

do bilhete a reunião de Câmara.-------------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares esclareceu que esta cedência se deve ao facto de esta<br />

escola estar desprovida de espaço, mas não abrindo excepção àquilo que ficou<br />

aprovado sobre esta matéria, isto é, a Câmara Municipal cede espaço a entidades<br />

deste tipo mediante o pagamento de um determinado valor, que neste caso se<br />

traduz no custo das horas com o pessoal, sendo nesse sentido que a escola<br />

solicitou a esta Autarquia que possa ser cobrado o bilhete no valor de 1,00 €,<br />

revertendo toda a receita a favor da Câmara Municipal.--------------------------<br />

Acrescentou, ainda, que já existem outras solicitações deste tipo.--------------<br />

A Vereadora Teresa Machado aduziu que independentemente da Escola Secundária com<br />

3.<strong>º</strong> Ciclo EB Dr. Joaquim de Carvalho se encontrar em obras, haverá seguramente<br />

outras escolas que não têm espaços disponíveis, pelo que esta deveria ser uma<br />

boa prática a implementar para todas as escolas do concelho.--------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o preço do bilhete a 1,00 € (um<br />

euro), devido pela cedência do Grande Auditório do Centro de Artes e<br />

Espectáculos, no âmbito de um Sarau integrado no programa das Jornadas Culturais<br />

da Escola Secundária com 3.<strong>º</strong> Ciclo do Ensino Básico Dr. Joaquim de Carvalho,<br />

revertendo a receita na íntegra para a Câmara Municipal da Figueira da Foz.-----<br />

4 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO ADMINISTRATIVO, FINANCEIRO E <strong>DE</strong> RECURSOS HUMANOS<br />

4.1 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA, PATRIMÓNIO E NOTARIADO<br />

4.1.1 - ACEITAR A DOAÇÃO <strong>DE</strong> BENS MÓVEIS A BENEFÍCIO <strong>DE</strong> INVENTÁRIO<br />

MUNICIPAL<br />

Pela informação n.<strong>º</strong> 54/<strong>2010</strong>, de 25 de Fevereiro, a Secção de Cadastro e<br />

Administração de Bens dá conhecimento que a EDP - Energias de Portugal, S.A.<br />

através da Central Termoeléctrica de Lares, doou à Escola Básica de Vila Verde o<br />

seguinte equipamento: um rádio leitor cd´s no valor de 39,90 €, um leitor<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

dvd/cd/mp3 no valor de 37,00 €, e uma máquina fotográfica digital no valor de<br />

79,00 €.------------------------------------------------------------------------<br />

Os Serviços propõem que a Câmara Municipal da Figueira da Foz aceite a doação do<br />

equipamento a incluir no inventário municipal pelos valores indicados.----------<br />

Esta proposta mereceu os pareceres de concordância da Chefe de Divisão<br />

Administrativa, Património e Notariado, em 26 de Fevereiro de <strong>2010</strong>, e do<br />

Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, em 02<br />

de Março de <strong>2010</strong>, tendo a Vereadora Isabel Cardoso, despachado o processo para<br />

reunião do Executivo Municipal em 08 de Março de <strong>2010</strong>.--------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade e nos termos da alínea h) do n.<strong>º</strong> 1 do art.<strong>º</strong><br />

64.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> <strong>16</strong>9/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11<br />

de Janeiro e pelas Declarações de Rectificação n.<strong>º</strong> 4/2002, de 6 de Fevereiro e<br />

n.<strong>º</strong> 9/2002, de 5 de Março, publicadas na I Série do Diário da República, aceitar<br />

da EDP – Energias de Portugal, S.A. através da Central Termoeléctrica de Lares a<br />

doação, a benefício do inventário municipal, dos seguintes bens móveis: um rádio<br />

leitor cd´s Philips no valor de 39,90 € (trinta e nove euros e noventa<br />

cêntimos), um leitor dvd/cd/mp3 Normende no valor de 37,00 € (trinta e sete<br />

euros) e uma máquina fotográfica digital Nikon no valor de 79,00 € (setenta e<br />

nove euros).--------------------------------------------------------------------<br />

4.1.2 - PROPOSTA <strong>DE</strong> ISENÇÃO DO PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXA PELA EMISSÃO <strong>DE</strong><br />

CERTIDÕES RELATIVAS A ALTERAÇÕES TOPONÍMICAS, POR INICIATIVA DA<br />

CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ<br />

Pela Secção de Cadastro e Administração de Bens foi presente a informação n.<strong>º</strong><br />

45/10, de 12 de Fevereiro, dando conta que o Município da Figueira da Foz tem<br />

vindo a proceder a alterações do nome de ruas e da numeração policial, tendo em<br />

vista um melhor ordenamento do núcleo urbano da cidade.-------------------------<br />

Mais informam que as alterações causam transtornos e despesas aos moradores<br />

abrangidos pelas mesmas, pois têm de alterar os seus documentos pessoais, bem<br />

como as inscrições e descrições prediais e que para procederem às referidas<br />

modificações necessitam de certidões emitidas pelo Município a confirmar o nome<br />

da Rua ou o n.<strong>º</strong> de polícia atribuído, sendo que estas têm um custo para os seus<br />

requerentes no valor de 6,00 €.-------------------------------------------------<br />

Face ao exposto, os Serviços propõem que a Câmara Municipal, nos termos do n.<strong>º</strong> 3<br />

da art.<strong>º</strong> 3.<strong>º</strong> do Regulamento e Tabela de Taxas e Tarifas, delibere isentar do<br />

pagamento de taxas correspondentes à emissão das referidas certidões, os<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

moradores abrangidos por estas alterações.--------------------------------------<br />

O Director de Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Dr.<br />

Victor Pereira, em 18 de Fevereiro de <strong>2010</strong>, concordou com a proposta<br />

apresentada, tendo o Vereador António Tavares em 01 de Março de <strong>2010</strong> submetido o<br />

processo a reunião de Câmara.---------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, isentar do pagamento de taxas pela emissão<br />

de certidões relativas a alterações toponímicas, por iniciativa da Câmara<br />

Municipal da Figueira da Foz, no valor de 6,00 € (seis euros) nos termos do<br />

Regulamento e Tabela de Taxas e Tarifas.----------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

4.2 - DIVISÃO <strong>DE</strong> GESTÃO <strong>DE</strong> RECURSOS HUMANOS<br />

4.2.1 - ESTÁGIO PROFISSIONAL NO ÂMBITO DO PEPAL – 3.ª EDIÇÃO – ÁREA <strong>DE</strong><br />

SECRETARIADO – NOMEAÇÃO <strong>DE</strong> NOVO TUTOR<br />

Pela Divisão de Gestão de Recursos Humanos, foi presente a informação de 05 de<br />

Março de <strong>2010</strong>, dando conta que estão a decorrer dois estágios no âmbito do PEPAL<br />

3ª Edição, cujos tutores foram nomeados por deliberação de Câmara, em 17 de<br />

Agosto de 2009, ponto 4.2.1 da respectiva acta.---------------------------------<br />

Entretanto, um dos tutores, o Dr. Miguel Ribeirinho, cessou as suas funções<br />

nesta Câmara Municipal em 28 de Fevereiro último, pelo que deixou de ser tutor<br />

de um dos estágios.-------------------------------------------------------------<br />

Assim, há necessidade de nomear um novo tutor para o estágio da área de<br />

secretariado, que está a ser realizado na Divisão de Gestão de Recursos Humanos.<br />

O Director do Departamento Administrativo e Financeiro, Dr. Victor Pereira, em<br />

08 de Março de <strong>2010</strong>, com a concordância da Vereadora com competências delegadas,<br />

Isabel Cardoso, propôs que seja designada a D.ª Ana Maria Marques dos Santos<br />

Ribeiro, Coordenadora Técnica da Secção de Remunerações, Assiduidade,<br />

Recrutamento e Selecção de Pessoal, em substituição do Dr. António Miguel<br />

Ferreira Ribeirinho.------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, sob proposta do Director do Departamento<br />

Administrativo e Financeiro, nomear para novo tutor de estágio profissional no<br />

âmbito do Programa de Estágios Profissionais na Administração Local, na área de<br />

secretariado, a D.ª Ana Maria Marques dos Santos Ribeiro, Coordenadora Técnica<br />

da Secção de Remunerações, Assiduidade, Recrutamento e Selecção de Pessoal, em<br />

substituição do Dr. António Miguel Ferreira Ribeirinho.-------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

4.2.2 - CELEBRAÇÃO <strong>DE</strong> CONTRATOS <strong>DE</strong> PRESTAÇÃO <strong>DE</strong> SERVIÇOS, NA MODALIDA<strong>DE</strong><br />

<strong>DE</strong> AVENÇA, COM PESSOAS SINGULARES PARA O CENTRO <strong>DE</strong> ARTES<br />

ESPECTÁCULOS – ART.<strong>º</strong> 6.<strong>º</strong> DO <strong>DE</strong>CRETO-LEI N.<strong>º</strong> 209/2009, <strong>DE</strong> <strong>03</strong> <strong>DE</strong><br />

SETEMBRO, CONJUGADO COM O ART.<strong>º</strong> 35.<strong>º</strong> DA LEI 12-A/2008, <strong>DE</strong> 27 <strong>DE</strong><br />

FEVEREIRO<br />

Pela Divisão de Gestão de Recursos Humanos, foi presente a informação datada de<br />

10 de Março do corrente ano que a seguir se transcreve:-------------------------<br />

«1 – Na sequência do despacho do Sr. Vereador António Tavares, no sentido de a<br />

Divisão de Gestão de Recursos Humanos informar sobre as diferentes soluções que<br />

permitam integrar o pessoal que, nesta data, desempenha funções no CAE, no<br />

âmbito de contratos de prestação de serviços, na modalidade de avença, cumpre-me<br />

informar:-----------------------------------------------------------------------<br />

Trabalhadores:------------------------------------------------------------------<br />

Nome Funções Início<br />

Jorge Manuel Portulez Assessoria Técnica<br />

de Equipamentos<br />

José Miguel Lontro Técnico de<br />

Iluminação<br />

contrato<br />

01-05-2007 6 meses,<br />

Renovação Valor Data de Fim<br />

tacitamente<br />

renovável<br />

01-06-2007 6 meses,<br />

tacitamente<br />

renovável<br />

Luís Pedro Silva Mecânico de Cena 15-06-2008 6 meses,<br />

Paulo Alexandre<br />

Santos<br />

Projeccionista de<br />

Cinema<br />

tacitamente<br />

renovável<br />

21-11-2004 12 meses,<br />

tacitamente<br />

renovável<br />

850,00<br />

850,00<br />

contrato<br />

30-04-<strong>2010</strong><br />

30-06-<strong>2010</strong><br />

850,00 15-07-<strong>2010</strong><br />

200,00 20-11-<strong>2010</strong><br />

2 – Estes contratos não foram celebrados com a CMFF, mas com a Empresa FGT,<br />

tendo a posição contratual passado á responsabilidade da Autarquia mediante<br />

celebração de contratos de cessão de posição contratual.------------------------<br />

3 – Ora, de acordo com a legislação em vigor, art.<strong>º</strong>s 35.<strong>º</strong> e 36.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> 12-<br />

A/2008, de 27 de Fevereiro, a autarquia pode celebrar contratos de prestação de<br />

serviços na modalidade de avença ou proceder à sua eventual renovação, em sede<br />

de reapreciação dos contratos em vigor, desde que os mesmos reúnam,<br />

cumulativamente, os requisitos constantes do referido art.<strong>º</strong> 35.<strong>º</strong>, que a seguir<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

se descriminam:-----------------------------------------------------------------<br />

“...a) Se trate da execução de trabalho não subordinado, para a qual se revele<br />

inconveniente o recurso a qualquer modalidade da relação jurídica de emprego<br />

público;------------------------------------------------------------------------<br />

b) O trabalho seja realizado, em regra, por uma pessoa colectiva;---------------<br />

c) Seja observado o regime legal da aquisição de serviços;----------------------<br />

d) O contratado comprove ter regularizadas as suas obrigações fiscais e com a<br />

segurança social...”------------------------------------------------------------<br />

4 – Dado que estes contratos foram assumidos pela autarquia e não reúnem os<br />

requisitos acima mencionados, (não temos presente se foi cumprido o requisito de<br />

ter sido observado o regime legal da aquisição de serviços; e, além disso, foram<br />

celebrados com pessoas individuais) os mesmos devem cessar de acordo com a sua<br />

cláusula terceira, devendo a Câmara Municipal proceder à sua denúncia com 60<br />

dias de antecedência ou a eventual revogação dos mesmos, logo que concluídos os<br />

procedimentos referidos na Parte II da presente informação.---------------------<br />

5 – No entanto, e no pressuposto daqueles contratos terminarem, é de todo o<br />

interesse salvaguardar o normal funcionamento do Equipamento-CAE, garantindo a<br />

sua segurança e preservação, na realização de todos os eventos promovidos pela<br />

Câmara Municipal. De acordo com informações recolhidas junto dos responsáveis<br />

por aquele equipamento, os técnicos acima referidos têm desempenhado as suas<br />

funções com elevada competência e sentido de responsabilidade.------------------<br />

5.1 – Importa referir que:------------------------------------------------------<br />

- Os trabalhadores em questão preenchem um quadro técnico no desempenho de<br />

funções no Centro de Artes e Espectáculos, que se encontra em funcionamento<br />

desde há 5 anos, sendo todos eles, neste momento conhecedores de todo o<br />

funcionamento do equipamento e das instalações, dado que efectuaram formação<br />

técnica, inclusivamente, já com o actual rider técnico existente no CAE;--------<br />

- Estes técnicos são residentes na Cidade da Figueira da Foz o que em caso de<br />

detecção de problemas permite uma solução mais rápida, um maior apoio,<br />

disponibilidade e versatilidade na prestação de serviços adequando-se à<br />

programação do CAE (espectáculos/congressos);-----------------------------------<br />

- Perante uma consulta informal verificou-se não haver no mercado entidades<br />

colectivas que prestem este serviço;--------------------------------------------<br />

- Por outro lado, a prestação deste serviço por entidade colectiva, pressupõe um<br />

maior encargo financeiro para a Autarquia:--------------------------------------<br />

35


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

- As funções desenvolvidas por estes elementos pressupõe a execução de trabalho<br />

não subordinado, dado que o mesmo será prestado com autonomia, não se<br />

encontrando sujeito à disciplina e à direcção do órgão ou serviço contratante<br />

nem impõe o cumprimento de horário de trabalho, salvaguardando-se sempre o<br />

cumprimento do objecto essencialmente nuclear do contrato.----------------------<br />

6 – Perante o exposto, seria uma mais valia para a Câmara Municipal a<br />

contratação, de forma legal, destes elementos. Ora a celebração de contratos de<br />

avença e tarefa com pessoas singulares nas condições referidas no n.<strong>º</strong> 4 do<br />

artigo 35.<strong>º</strong>, da Lei n.<strong>º</strong> 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, depende de deliberação<br />

favorável do órgão executivo, devidamente fundamentada. (Excepcionalmente,<br />

quando se comprove ser impossível ou inconveniente, no caso, observar o disposto<br />

na alínea b) do n.<strong>º</strong> 2, do art.<strong>º</strong> 35.<strong>º</strong> o Executivo Municipal, pode autorizar a<br />

celebração de contratos de tarefa e de avença com pessoas singulares).----------<br />

Esta fundamentação consta do ponto 5. da presente informação.-------------------<br />

7 – Perante o exposto, e se for o entendimento superior, deverá o assunto ser<br />

presente a reunião do Executivo Municipal, no sentido de deliberar o recurso a<br />

contratação de prestação de serviços, na modalidade de avença, procedendo-se à<br />

realização de procedimento concursal, no âmbito do Código de Contratação<br />

Pública, definindo-se previamente, mediante caderno de encargos, o objecto da<br />

prestação de serviços.----------------------------------------------------------<br />

No caso em apreço propõe-se a abertura de procedimentos de Ajuste Directo ao<br />

abrigo da alínea a), do n.<strong>º</strong> 1, do art.<strong>º</strong> 20.<strong>º</strong> do Código de Contratação Pública,<br />

aprovado pelo Decreto-Lei n.<strong>º</strong> 18/2008, de 29 de Janeiro, com consulta aos<br />

seguintes técnicos:-------------------------------------------------------------<br />

Jorge Manuel Portulez – valor anual de 10.200,00 €;-----------------------------<br />

José Miguel Lontro – valor anual de 10.200,00 €;--------------------------------<br />

Luís Pedro Silva – valor anual de 10.200,00 €;----------------------------------<br />

Paulo Alexandre Santos – valor anual de 2.400,00 €.-----------------------------<br />

É o que me cumpre informar.»----------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar:-----------------------------------<br />

1 – A proposta de aquisição de serviços técnicos de sonoplastia e meios<br />

audiovisuais do Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, através do<br />

procedimento de Ajuste Directo no montante de 10.200,00 € (dez mil e duzentos<br />

euros), acrescido de IVA à taxa legal de 20%;-----------------------------------<br />

2 – A consulta a Jorge Manuel Gaspar Portulez e a minuta de convite e caderno de<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

encargos;-----------------------------------------------------------------------<br />

3 - A proposta de aquisição de serviços técnicos de iluminação do Centro de<br />

Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, através do procedimento de Ajuste<br />

Directo no montante de 10.200,00 € (dez mil e duzentos euros), acrescido de IVA<br />

à taxa legal de 20%;------------------------------------------------------------<br />

4- A consulta a José Miguel Gaspar Lontro e a minuta de convite e caderno de<br />

encargos;-----------------------------------------------------------------------<br />

5 - A proposta de aquisição de serviços técnicos de mecânica de cena e meios<br />

audiovisuais do Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, através do<br />

procedimento de Ajuste Directo no montante de 10.200,00 € (dez mil e duzentos<br />

euros), acrescido de IVA à taxa legal de 20%;-----------------------------------<br />

6 - A consulta a Luís Pedro Góis de Jesus e Silva e a minuta de convite e<br />

caderno de encargos;------------------------------------------------------------<br />

7- A proposta de aquisição de serviços técnicos de projecção de cinema do Centro<br />

de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, através do procedimento de Ajuste<br />

Directo no montante de 2.400,00 € (dois mil e quatrocentos euros), isento de<br />

IVA;----------------------------------------------------------------------------<br />

8 – A consulta a Paulo Alexandre Rodrigues Santos e a minuta de convite e<br />

caderno de encargos;------------------------------------------------------------<br />

9 – Que nos termos das informações da Divisão de Gestão de Recursos Humanos, o<br />

júri para cada um dos procedimentos, seja constituído por: Dr.ª Maria Isabel<br />

Maranha Nunes Tiago Cardoso, Vereadora, Dr. Victor Manuel Tavares Pereira,<br />

Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos e Dr.ª<br />

Ana Paula Ferreira Silva Santos Cardoso, Chefe de Divisão de Cultura, Biblioteca<br />

e Arquivos, na qualidade de membros efectivos e pela Arq.ª Maria João Palha de<br />

Melo Freitas de Figueiredo e a Técnica Superior Eunice Isabel Cruz Machado<br />

Seiça, na qualidade de membros suplentes;---------------------------------------<br />

10 - A delegação de competências no Júri para prestar esclarecimentos, proceder<br />

à rectificação de erros ou omissões das peças do procedimento e pronunciar-se<br />

sobre os erros e omissões identificados pelos interessados, ao abrigo das<br />

disposições do n.<strong>º</strong> 2, do art.<strong>º</strong> 69.<strong>º</strong> do Código dos Contratos Públicos.-----------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

4.3 - DIVISÃO FINANCEIRA<br />

4.3.1 - PROCESSOS DA SECÇÃO <strong>DE</strong> TAXAS E LICENÇAS PARA CONHECIMENTO<br />

Relação que constitui o anexo número um à presente acta, donde constam os<br />

37


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n.<strong>º</strong> 3 do<br />

art.<strong>º</strong> 65.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> <strong>16</strong>9/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.<strong>º</strong> 5-A/2002,<br />

de 11 de Janeiro e pelas Declarações de Rectificação n<strong>º</strong> 4/2002, de 6 de<br />

Fevereiro e n.<strong>º</strong> 9/2002, de 5 de Março, publicadas na I Série do Diário da<br />

República e no âmbito das competências delegadas no Presidente da Câmara na<br />

reunião de 04 de Novembro de 2009.----------------------------------------------<br />

- Deferidos – 46 (quarenta e seis).---------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

4.3.2 - RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA<br />

Resumo Diário da Tesouraria do dia quinze do corrente mês, verificando-se que<br />

apresenta um saldo disponível de 1.995.179,19 € (um milhão novecentos e noventa<br />

e cinco mil cento e setenta e nove euros e dezanove cêntimos).------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

6 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> URBANISMO<br />

6.1 - DIVISÃO <strong>DE</strong> OR<strong>DE</strong>NAMENTO DO TERRITÓRIO<br />

6.1.1 - PROCESSOS <strong>DE</strong> LOTEAMENTOS PARA CONHECIMENTO<br />

Relação que constitui o anexo número dois à presente acta, donde constam os<br />

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n.<strong>º</strong> 3 do<br />

art.<strong>º</strong> 65.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> <strong>16</strong>9/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.<strong>º</strong> 5-A/2002,<br />

de 11 de Janeiro e pelas Declarações de Rectificação n.<strong>º</strong> 4/2002, de 6 de<br />

Fevereiro e n.<strong>º</strong> 9/2002, de 5 de Março, publicadas na I Série do Diário da<br />

República e no âmbito das competências delegadas no Presidente da Câmara na<br />

reunião de 04 de Novembro de 2009.----------------------------------------------<br />

- Deferidos – 3 (três).---------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

6.1.2 - PROCESSO N.<strong>º</strong> 9/2005, EM NOME <strong>DE</strong> GLOBEMETRIA EMPREENDIMENTOS<br />

TURÍSTICOS E IMOBILIÁRIOS, LDA – CHÃ <strong>DE</strong> CIMA – TAVARE<strong>DE</strong> –<br />

PROPOSTA <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>FERIMENTO DA OPERAÇÃO <strong>DE</strong> LOTEAMENTO COM OBRAS <strong>DE</strong><br />

URBANIZAÇÃO E MODO <strong>DE</strong> PAGAMENTO DA COMPENSAÇÃO<br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação da Divisão de<br />

Ordenamento do Território, de 08 de Março de <strong>2010</strong>, dando conhecimento que o<br />

projecto de loteamento se encontra em conformidade com o disposto nos Planos<br />

Municipais de Ordenamento do Território em vigor, nomeadamente o Plano de<br />

Urbanização da Figueira da Foz e que, de acordo com o art.<strong>º</strong> 17.<strong>º</strong> do Regulamento<br />

de Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensações Urbanísticas - RUETCU, a<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

operação de loteamento se encontra dispensada de discussão pública.-------------<br />

A Chefe de Divisão de Ordenamento do Território, Arq.ª Ana Maria Brilha, propôs<br />

o deferimento da operação de loteamento com obras de urbanização, nos termos da<br />

informação técnica, e que o pagamento da compensação no valor 2.245,84 € seja<br />

feito em numerário.-------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, conforme informações constantes do processo<br />

n.<strong>º</strong> 9/2005, de Globemetria – Empreendimentos Turísticos e Imobiliários, Ld.ª,<br />

aprovar a operação de loteamento com obras de urbanização, com as especificações<br />

definidas no art.<strong>º</strong> 77.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> 60/2007, de 04 de Setembro, bem como o<br />

pagamento das taxas devidas de acordo com o art.<strong>º</strong> 47.<strong>º</strong> e 75.<strong>º</strong> do Regulamento de<br />

Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensações Urbanísticas e o pagamento da<br />

compensação devida, em numerário no valor de 2.245,84 € (dois mil duzentos e<br />

quarenta e cinco euros e oitenta e quatro cêntimos).----------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.1.3 - PROCESSO N.<strong>º</strong> 9/1994, EM NOME <strong>DE</strong> EUGÉNIO JESUS DAS NEVES –<br />

SEIXIDO – BUARCOS – PROPOSTA <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>FERIMENTO DA ALTERAÇÃO AO<br />

ALVARÁ N.<strong>º</strong> 11/96, REQUERIDA POR LUIS MIGUEL NETO PAUSEIRO<br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação técnica da<br />

Divisão de Ordenamento do Território, de 02 de Março de <strong>2010</strong>, relativamente a um<br />

pedido de alterações ao alvará de loteamento n.<strong>º</strong> 11/96, emitido em nome de<br />

Eugénio Jesus das Neves, sito em Cabeço do Vale dos Poços, freguesia de Buarcos,<br />

quanto ao lote H, do qual é proprietário Luís Miguel Neto Pauseiro.-------------<br />

Os Serviços informam, ainda, que o processo de alterações ao alvará de<br />

loteamento se encontra instruído de acordo com as normas vigentes e em<br />

conformidade com o disposto nos Planos Municipais de Ordenamento do Território<br />

em vigor, nomeadamente o Plano Director Municipal da Figueira da Foz, tendo sido<br />

submetido a consulta pública sem que tenha havido qualquer reclamação.----------<br />

A Chefe de Divisão de Ordenamento do Território, Arq.ª Ana Maria Brilha, em 05<br />

de Março último, propôs o deferimento da alteração ao alvará de loteamento n.<strong>º</strong><br />

11/96, nos termos da informação técnica acima referida.-------------------------<br />

O Vereador António Tavares, por despacho de 09 de Março de <strong>2010</strong>, submeteu o<br />

assunto à reunião de Câmara.----------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, conforme informações constantes do processo<br />

n.<strong>º</strong> 9/94, aprovar o projecto de alterações apresentado por Luís Miguel Neto<br />

Pauseiro ao alvará de loteamento n.<strong>º</strong> 11/96, em nome de Eugénio Jesus das Neves,<br />

39


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

sito em Cabeço do Vale dos Poços, freguesia de Buarcos, bem como ao pagamento<br />

das taxas devidas de acordo com o n.<strong>º</strong> 3, do art.<strong>º</strong> 47.<strong>º</strong> e n.<strong>º</strong> 15, do art.<strong>º</strong> 87.<strong>º</strong><br />

do Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensações<br />

Urbanísticas.-------------------------------------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.1.4 - PROCESSO N.<strong>º</strong> 18/20<strong>03</strong>, EM NOME DO MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ –<br />

PROPOSTA <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>FERIMENTO <strong>DE</strong> ALTERAÇÃO AO REPARCELAMENTO DA RUA<br />

DR. JOÃO <strong>DE</strong> BARROS – BUARCOS, REQUERIDA POR CGM – CONSTRUÇÃO<br />

IMOBILIÁRIA GAMEIRO E MATOS, LDA<br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação técnica da<br />

Divisão de Ordenamento do Território, de <strong>03</strong> de Março de <strong>2010</strong>, relativamente ao<br />

pedido de alterações em nome da empresa CGM – Construção Imobiliária Gameiro e<br />

Matos Ld.ª, ao processo de reparcelamento municipal da Rua Dr. João de Barros,<br />

freguesia de Buarcos, relativamente ao lote C, do qual é proprietária.----------<br />

Mais informam que o processo de alterações ao reparcelamento municipal se<br />

encontra em conformidade com o disposto nos Planos Municipais de Ordenamento do<br />

Território em vigor, nomeadamente o Plano de Urbanização da Figueira da Foz,<br />

tendo sido submetido a consulta pública sem que tenha havido qualquer<br />

reclamação.---------------------------------------------------------------------<br />

A Chefe de Divisão de Ordenamento do Território, Arq.ª Ana Maria Brilha, em 04<br />

de Março último, propôs o deferimento da alteração ao alvará de loteamento<br />

(reparcelamento municipal) nos termos da informação técnica dos Serviços.-------<br />

O Vereador António Tavares, em 08 de Março de <strong>2010</strong>, submeteu o assunto à reunião<br />

de Câmara.----------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações constantes do<br />

processo n.<strong>º</strong> 18/20<strong>03</strong>, aprovar o pedido de alteração ao lote C no processo do<br />

reparcelamento municipal da Rua Dr. João de Barros, freguesia de Buarcos,<br />

requerido pela empresa CGM – Construção Imobiliária Gameiro e Matos Ld.ª, bem<br />

como ao pagamento das taxas devidas de acordo com o n.<strong>º</strong> 2, do art.<strong>º</strong> 47.<strong>º</strong> e do<br />

n.<strong>º</strong> 15, do art.<strong>º</strong> 87.<strong>º</strong> do Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e<br />

Compensações Urbanísticas.------------------------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.1.5 - PROCESSO N.<strong>º</strong> 8/2004, EM NOME <strong>DE</strong> JOSÉ DUARTE LOPES UNIPESSOAL,<br />

LDA – MONTE ALTO - BUARCOS – PROPOSTA <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>FERIMENTO DA<br />

ALTERAÇÃO AO ALVARÁ <strong>DE</strong> LOTEAMENTO N.<strong>º</strong> 2/07, REQUERIDA POR JOSÉ<br />

40


CÂMARA MUNICIPAL<br />

DUARTE LOPES UNIPESSOAL, LDA E OUTROS<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação técnica da<br />

Divisão de Ordenamento do Território, de <strong>03</strong> de Março de <strong>2010</strong>, relativamente ao<br />

projecto de alterações apresentado pelos requerentes José Duarte Lopes<br />

Unipessoal, Ld.ª e Outros ao alvará de loteamento n.<strong>º</strong> 2/07, emitido em nome de<br />

José Duarte Lopes Unipessoal, Ld.ª.---------------------------------------------<br />

Mais informam que o processo de alterações ao alvará de loteamento não implica<br />

alteração dos parâmetros estabelecidos no regulamento do Plano Director<br />

Municipal da Figueira da Foz.---------------------------------------------------<br />

No que se relaciona com o Relatório de Conformidade com o Regulamento do Ruído,<br />

considera-se que, atendendo às alterações pretendidas, este poderá ser<br />

dispensado.---------------------------------------------------------------------<br />

Mais comunicam que o processo de alterações está em condições de merecer<br />

aprovação e está dispensado de consulta pública.--------------------------------<br />

A Chefe de Divisão de Ordenamento do Território, Arq.ª Ana Maria Brilha, em 04<br />

de Março de <strong>2010</strong>, propôs o deferimento das alterações pretendidas nos termos da<br />

informação técnica dos Serviços.------------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares, em 08 de Março de <strong>2010</strong>, submeteu o assunto à reunião<br />

de Câmara.----------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, conforme informações constantes do processo<br />

n.<strong>º</strong> 8/2004, aprovar as alterações solicitadas por José Duarte Lopes Unipessoal,<br />

Ld.ª e Outros ao alvará de loteamento n.<strong>º</strong> 2/2007, emitido em nome de José Duarte<br />

Lopes Unipessoal, Ld.ª, bem como ao pagamento das taxas devidas de acordo com o<br />

n.<strong>º</strong> 3, do art.<strong>º</strong> 47.<strong>º</strong> do Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e<br />

Compensações Urbanísticas.------------------------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.1.6 - PROCESSO N.<strong>º</strong> 751/1974, EM NOME <strong>DE</strong> MANUEL DIAS FERREIRA BATISTA<br />

- ALTO DO FORNO - BUARCOS – PROPOSTA <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>FERIMENTO <strong>DE</strong><br />

ALTERAÇÃO AO ALVARÁ <strong>DE</strong> LOTEAMENTO N.<strong>º</strong> 1/1976, REQUERIDA POR<br />

BIARRITZ – IMOBILIÁRIA, S.A.<br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação técnica da<br />

Divisão de Ordenamento do Território, de <strong>03</strong> de Março de <strong>2010</strong>, na qual os<br />

Serviços comunicam que a Biarritz – Imobiliária, S.A. através de requerimento<br />

n.<strong>º</strong> 7840, de 17 de Dezembro de 2009, solicitou um pedido de alterações ao alvará<br />

de loteamento n.<strong>º</strong> 1/76, emitido em nome de Manuel Dias Ferreira Batista.--------<br />

41


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

Mais informam que o processo de alterações ao alvará de loteamento se encontra<br />

instruído de acordo com as normas vigentes, nomeadamente a Lei n.<strong>º</strong> 60/2007, de 4<br />

de Setembro, bem como o disposto nos Planos Municipais de Ordenamento do<br />

Território em vigor, nomeadamente o Plano de Urbanização da Figueira da Foz,<br />

tendo sido submetido a consulta pública sem que tenha havido qualquer<br />

reclamação.---------------------------------------------------------------------<br />

A Chefe de Divisão de Ordenamento do Território, Arq.ª Ana Maria Brilha, em 04<br />

de Março de <strong>2010</strong>, propôs o deferimento da alteração ao alvará de loteamento n.<strong>º</strong><br />

1/76, nos termos da informação técnica.-----------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares, em 08 de Março último, submeteu o assunto à reunião<br />

de Câmara.----------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, conforme informações constantes do processo<br />

n.<strong>º</strong> 751/74, aprovar as alterações solicitadas por Biarritz – Imobiliária, S.A.<br />

ao alvará de loteamento n.<strong>º</strong> 1/76, emitido em nome de Manuel Dias Ferreira<br />

Batista, sito em Alto do Forno, freguesia de Buarcos, bem como ao pagamento das<br />

taxas devidas de acordo com o n.<strong>º</strong> 3, do art.<strong>º</strong> 47.<strong>º</strong> e do n.<strong>º</strong> 15, do art.<strong>º</strong> 87.<strong>º</strong> do<br />

Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensações Urbanísticas.--<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.3 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA DO URBANISMO<br />

6.3.1 - PROCESSOS <strong>DE</strong> OBRAS PARTICULARES E AUTORIZAÇÕES PARA<br />

CONHECIMENTO<br />

Relação que constitui o anexo número três à presente acta, donde constam os<br />

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n.<strong>º</strong> 3 do<br />

art.<strong>º</strong> 65.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> <strong>16</strong>9/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.<strong>º</strong> 5-A/2002,<br />

de 11 de Janeiro e pelas Declarações de Rectificação n.<strong>º</strong> 4/2002, de 6 de<br />

Fevereiro e n.<strong>º</strong> 9/2002, de 5 de Março, publicadas na I Série do Diário da<br />

República e no âmbito das competências delegadas no Presidente da Câmara na<br />

reunião de 04 de Novembro de 2009.----------------------------------------------<br />

- Deferidos – 140 (cento e quarenta).-------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

6.3.2 - PROCESSO N.<strong>º</strong> 60/2008, EM NOME <strong>DE</strong> LUÍSA MELO FREITAS FIGUEIREDO<br />

– BUARCOS - PEDIDO <strong>DE</strong> REDUÇÃO <strong>DE</strong> TAXAS PELA EMISSÃO DA<br />

AUTORIZAÇÃO <strong>DE</strong> UTILIZAÇÃO E ALTERAÇÕES ÀS TELAS FINAIS - NOS<br />

TERMOS DO N.<strong>º</strong> 2 DO ART.<strong>º</strong> 90.<strong>º</strong> DO RUETCU<br />

Foi presente a informação da Divisão Administrativa do Urbanismo, datada de 26<br />

42


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

de Fevereiro de <strong>2010</strong>, pela qual se dá conta que a munícipe Luísa Melo Freitas<br />

Figueiredo solicitou a redução das taxas devidas pela emissão da autorização de<br />

utilização e alterações às telas finais da obra a que se refere o processo em<br />

epígrafe, ao abrigo do disposto no n.<strong>º</strong> 2, do art.<strong>º</strong> 90.<strong>º</strong> do Regulamento de<br />

Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensações Urbanísticas.-----------------<br />

Compulsado o processo, os Serviços referem que poderá ser autorizada uma redução<br />

de 80%, ao valor das taxas a cobrar cuja totalidade é de 598,25 €,<br />

correspondente a 478,60 €, de acordo com a graduação prevista no n.<strong>º</strong> 2, do art.<strong>º</strong><br />

90.<strong>º</strong> do Regulamento em apreço, pagando a munícipe a importância de 119,65 €.----<br />

O Director do Departamento de Urbanismo, Eng.<strong>º</strong> Mário Maduro, em 01 de Março de<br />

<strong>2010</strong>, propôs que superiormente se deliberasse sobre a redução das taxas, tendo o<br />

Vereador António Tavares despachado, em 08 de Março de <strong>2010</strong>, o processo a<br />

reunião de Câmara.--------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Daniel Santos fez uma pequena recomendação relativamente a este<br />

processo e a outros semelhantes. Verificou que o mesmo já é a segunda vez que<br />

vem à reunião de Câmara, sendo que da primeira vez foi presente para isentar de<br />

taxas para a licença de construção e agora para isentar de taxas para a licença<br />

de utilização. Julga que todos estes procedimentos são morosos e acabam por<br />

atrasar os processos, não sendo de certeza esse o desejo dos munícipes.---------<br />

Questionou se seria possível a criação de um mecanismo que permitisse que o<br />

processo, estando reunidas todas as condições de isenção de taxas, fosse<br />

presente uma única vez em reunião de Câmara, permitindo a sua rápida resolução.-<br />

O Vereador António Tavares considerou a sugestão do Vereador Daniel Santos<br />

pertinente, prometendo recomendar aos Serviços a elaboração de um requerimento<br />

tipo que englobe todos os procedimentos necessários, uma espécie de dois em um.<br />

Alertou para o facto de existirem suportes regulamentares diferentes para cada<br />

situação não sabendo se essa possibilidade poderá ser considerada.--------------<br />

O Vereador Daniel Santos salientou que existem outras situações semelhantes a<br />

esta, entendendo que se se puder contribuir para a desburocratização os<br />

munícipes irão beneficiar com esta alteração.-----------------------------------<br />

O Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Dr.<br />

Victor Pereira interveio dizendo que este tipo de pontos quando são aprovados em<br />

minuta são fornecidos de imediato aos Serviços, desde que sobre a matéria em<br />

questão não haja muito debate.--------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, nos termos do n.<strong>º</strong> 5, do art.<strong>º</strong> 91.<strong>º</strong> e n.<strong>º</strong> 2,<br />

43


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

do art.<strong>º</strong> 90.<strong>º</strong> ambos do Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e<br />

Compensações Urbanísticas, e de acordo com a informação constante do processo<br />

n.<strong>º</strong> 60/08, autorizar a redução em 80% (oitenta por cento) no montante de 478,60<br />

€ (quatrocentos e setenta e oito euros e sessenta cêntimos), do valor das taxas<br />

devidas pela emissão da autorização de utilização e alterações às telas finais,<br />

devendo a munícipe, Luísa Melo Freitas Figueiredo, pagar a importância de 119,65<br />

€ (cento e dezanove euros e sessenta e cinco cêntimos) pelas mesmas.------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

7 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> OBRAS MUNICIPAIS<br />

7.5 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA<br />

7.5.1 - PROCESSOS PARA CONHECIMENTO<br />

Relação que constitui o anexo número quatro à presente acta, donde constam os<br />

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n.<strong>º</strong> 3 do<br />

art.<strong>º</strong> 65.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> <strong>16</strong>9/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.<strong>º</strong> 5-A/2002,<br />

de 11 de Janeiro e pelas Declarações de Rectificação n.<strong>º</strong> 4/2002, de 6 de<br />

Fevereiro e n.<strong>º</strong> 9/2002, de 5 de Março, publicadas na I Série do Diário da<br />

República e no âmbito das competências delegadas no Presidente da Câmara na<br />

reunião de 04 de Novembro de 2009.----------------------------------------------<br />

- Deferidos – 4 (quatro).-------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

8 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> CULTURA, EDUCAÇÃO E ACÇÃO SOCIAL<br />

8.2 - DIVISÃO <strong>DE</strong> EDUCAÇÃO E ACÇÃO SOCIAL<br />

8.2.1 - ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3.<strong>º</strong> CICLO DO ENSINO BÁSICO DR. BERNARDINO<br />

MACHADO – JORNADAS CULTURAIS – ESCOLA EM MOVIMENTO, OUTRA FORMA<br />

<strong>DE</strong> APREN<strong>DE</strong>R – PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO FINANCEIRO<br />

Pela Divisão de Educação e Acção Social foi presente a informação n.<strong>º</strong> 2357,<br />

datada de 08 de Março de <strong>2010</strong>, comunicando que a Escola Secundária com 3<strong>º</strong> Ciclo<br />

do Ensino Básico Dr. Bernardino Machado realiza pelo quarto ano consecutivo as<br />

Jornadas Culturais – Escola em Movimento, Outra Forma de Aprender, a decorrer<br />

nos próximos dias 25 e 26 de Março de <strong>2010</strong>.-------------------------------------<br />

Esta iniciativa pretende proporcionar a todos os alunos o acesso a actividades<br />

de carácter educativo, cultural, desportivo e lúdico, criando assim uma medida<br />

de valorização e incentivo ao sucesso escolar.----------------------------------<br />

Para concretizar esta intenção, a referida escola vem solicitar o apoio<br />

financeiro da Autarquia por forma a suportar os custos implícitos à aquisição de<br />

44


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

material para os ateliers/workshops, prémios de participação, deslocações e<br />

comparticipações a convidados, propondo o Vice-Presidente um apoio financeiro no<br />

valor de 300,00 €.--------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta apresentada pelo Vice-<br />

Presidente, de atribuição de um apoio financeiro no valor de 300,00 € (trezentos<br />

euros), à Escola Secundária com 3.<strong>º</strong> Ciclo do Ensino Básico Dr. Bernardino<br />

Machado, referente à realização das Jornadas Culturais – Escola em Movimento,<br />

Outra Forma de Aprender.--------------------------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

10 - DIVISÃO <strong>DE</strong> JUVENTU<strong>DE</strong>, <strong>DE</strong>SPORTO E COLECTIVIDA<strong>DE</strong>S<br />

10.1 - PROGRAMA MUNICIPAL QUALIDA<strong>DE</strong> <strong>DE</strong>VIDA – PROCEDIMENTO <strong>DE</strong> AJUSTE<br />

DIRECTO – AGRUPAMENTO <strong>DE</strong> PESSOAS SINGULARES – RATIFICAÇÃO DO<br />

<strong>DE</strong>SPACHO<br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação n.<strong>º</strong> 42, datada de<br />

09 de Março do ano corrente, comunicando que no âmbito do desenvolvimento do<br />

Programa Municipal Qualidade deVida, nomeadamente, no que concerne à contratação<br />

de professores para a leccionação das sessões, a Câmara Municipal da Figueira da<br />

Foz iniciou um procedimento de ajuste directo.----------------------------------<br />

Mais se informa que foram consultados os licenciados em Educação Física que até<br />

Dezembro de 2009 prestaram serviços neste programa municipal, pela empresa Lima<br />

Aventura, mas que presentemente actuam na qualidade de pessoas singulares,<br />

possuem uma vasta experiência no referido programa acompanhando os grupos onde<br />

leccionam há cerca de três anos lectivos, possuem formação específica na área da<br />

gerontomotricidade que é um critério de apreciação deste procedimento, e nestes<br />

moldes o valor global da aquisição dos serviços é consideravelmente inferior aos<br />

anos transactos em que foi contratada uma empresa para o efeito.----------------<br />

A Chefe da Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades em 09 de Março do<br />

corrente ano, solicitou autorização para o procedimento de ajuste directo com<br />

pessoas singulares, tendo o Vice-Presidente autorizado e remetido o processo à<br />

reunião de Câmara.--------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, e em cumprimento do art.<strong>º</strong> 6.<strong>º</strong> do Decreto-<br />

Lei n.<strong>º</strong> 209/2009, de 3 de Setembro, ratificar o despacho do Vice-Presidente que<br />

autorizou o procedimento de ajuste directo com pessoas singulares, referente ao<br />

Programa Municipal Qualidade deVida, bem como todos os actos entretanto<br />

praticados no âmbito deste processo.--------------------------------------------<br />

45


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

10.2 - PROPOSTA <strong>DE</strong> REGULAMENTO MUNICIPAL <strong>DE</strong> APOIO AO ASSOCIATIVISMO<br />

Foi novamente presente o processo em epígrafe, pelo Vice-Presidente, tendo sido<br />

proposto a sua retirada para uma melhor análise e posterior reagendamento.------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, retirar a proposta de Regulamento Municipal<br />

de Apoio ao Associativismo, para ser presente na reunião extraordinária do dia<br />

30 de Março de <strong>2010</strong>.------------------------------------------------------------<br />

12 - FIGUEIRA DOMUS - EMPRESA MUNICIPAL <strong>DE</strong> GESTÃO <strong>DE</strong> HABITAÇÃO DA<br />

FIGUEIRA DA FOZ, ENTIDA<strong>DE</strong> EMPRESARIAL MUNICIPAL<br />

12.1 - PROPOSTA <strong>DE</strong> VALORES <strong>DE</strong> VENDA DOS FOGOS DO BAIRRO DO HOSPITAL DA<br />

FIGUEIRA DOMUS - EMPRESA MUNICIPAL <strong>DE</strong> GESTÃO <strong>DE</strong> HABITAÇÃO DA<br />

FIGUEIRA DA FOZ, ENTIDA<strong>DE</strong> EMPRESARIAL MUNICIPAL<br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado do ofício n.<strong>º</strong> 145/<strong>2010</strong>, de 10<br />

de Março, da Figueira Domus - Empresa Municipal de Gestão de Habitação da<br />

Figueira da Foz, Entidade Empresarial Municipal, dando conhecimento que o<br />

Conselho de Administração na sua reunião de 04 de Março do corrente ano,<br />

deliberou propor os preços para venda dos fogos do Bairro do Hospital, freguesia<br />

de São Pedro, propriedade desta entidade empresarial municipal.-----------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar os preços para venda dos fogos do<br />

Bairro Social, freguesia de São Pedro, que a seguir se descrevem:---------------<br />

Rua do Hospital, 27 R/C Esquerdo, correspondente à fracção A, de tipologia T2,<br />

no montante de 80.000,00 € (oitenta mil euros); Rua do Hospital, 27, 1.<strong>º</strong><br />

Direito, correspondente à fracção F, de tipologia T3, no montante de 80.000,00 €<br />

(oitenta mil euros); Rua do Hospital, 27, 1.<strong>º</strong> Esquerdo, correspondente à fracção<br />

E, de tipologia T2, no montante de 70.000,00 € (setenta mil euros); Rua do<br />

Hospital, 27, 2.<strong>º</strong> Direito, correspondente à fracção J, de tipologia T3, no<br />

montante de 80.000,00 € (oitenta mil euros); Rua do Hospital, 29 R/C Esquerdo<br />

correspondente à fracção C, de tipologia T2, no montante de 80.000,00 € (oitenta<br />

mil euros); Rua do Hospital, 29, 1.<strong>º</strong> Direito, correspondente à fracção H, de<br />

tipologia T3, no montante de 80.000,00 € (oitenta mil euros); Rua do Hospital, 29,<br />

1.<strong>º</strong> Esquerdo, correspondente à fracção G, de tipologia T2, no montante de<br />

70.000,00 € (setenta mil euros); Rua do Hospital, 29, 2.<strong>º</strong> Esquerdo, correspondente<br />

à fracção L, de tipologia T2, no montante de 70.000,00 € (setenta mil euros); Rua<br />

do Hospital, 39, 1.<strong>º</strong> Posterior, correspondente à fracção J, de tipologia T3, no<br />

montante de 80.000,00 € (oitenta mil euros); Rua do Hospital, 39, 2.<strong>º</strong> Posterior,<br />

correspondente à fracção T, de tipologia T3, no montante de 80.000,00 € (oitenta<br />

46


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

mil euros); Rua do Hospital, 41, R/C Direito Frente, correspondente à fracção B,<br />

de tipologia T4, no montante de 81.000,00 € (oitenta e um mil euros); Rua do<br />

Hospital, 41, R/C Esquerdo Frente, correspondente à fracção E, de tipologia T4,<br />

no montante de 81.000,00 € (oitenta e um mil euros); Rua do Hospital, 41, R/C<br />

Esquerdo Posterior, correspondente à fracção C, de tipologia T3, no montante de<br />

80.000,00 € (oitenta mil euros); Rua do Hospital, 41, 1.<strong>º</strong> Direito Posterior,<br />

correspondente à fracção L, de tipologia T3, no montante de 80.000,00 € (oitenta<br />

mil euros); Rua do Hospital, 41, 1.<strong>º</strong> Esquerdo Posterior, correspondente à<br />

fracção M, de tipologia T3, no montante de 80.000,00 € (oitenta mil euros); Rua do<br />

Hospital, 41, 2.<strong>º</strong> Direito Posterior, correspondente à fracção W, de tipologia<br />

T3, no montante de 80.000,00 € (oitenta mil euros); Rua do Hospital, 43, 1.<strong>º</strong><br />

Posterior, correspondente à fracção Q, de tipologia T2, no montante de 70.000,00 €<br />

(setenta mil euros) e Rua do Hospital, 43, 2.<strong>º</strong> Posterior, correspondente à<br />

fracção Z, de tipologia T2, no montante de 70.000,00 € (setenta mil euros). ------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

12.2 - PEDIDO <strong>DE</strong> AUTORIZAÇÃO PARA VENDA DO FOGO SITO NA RUA DO<br />

HOSPITAL, 43, 1.<strong>º</strong> POSTERIOR, FREGUESIA <strong>DE</strong> SÃO PEDRO A HUGO<br />

MIGUEL CORREIA LOUREIRO – ALÍNEA D) DO ART.<strong>º</strong> 6.<strong>º</strong> DOS ESTATUTOS<br />

DA FIGUEIRA DOMUS - EMPRESA MUNICIPAL <strong>DE</strong> GESTÃO <strong>DE</strong> HABITAÇÃO DA<br />

FIGUEIRA DA FOZ, ENTIDA<strong>DE</strong> EMPRESARIAL MUNICIPAL<br />

Foi presente o ofício n.<strong>º</strong> 143/<strong>2010</strong>, de 10 de Março, da Figueira Domus - Empresa<br />

Municipal de Gestão de Habitação da Figueira da Foz, Entidade Empresarial<br />

Municipal, dando conhecimento que o Conselho de Administração na sua reunião de<br />

04 de Março de <strong>2010</strong>, deliberou propor a esta Câmara Municipal a venda do fogo<br />

sito na Rua do Hospital, n.<strong>º</strong> 43, 1.<strong>º</strong> Posterior, Bairro do Hospital, freguesia de<br />

São Pedro, a Hugo Miguel Correia Loureiro, pelo montante de 70.000,00 €.--------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, e nos termos da alínea d), do art.<strong>º</strong> 6.<strong>º</strong> dos<br />

Estatutos da Figueira Domus - Empresa Municipal de Gestão de Habitação da<br />

Figueira da Foz, Entidade Empresarial Municipal, aprovar a venda de um fogo sito<br />

na Rua do Hospital n.<strong>º</strong> 43, 1.<strong>º</strong> Posterior, Fracção Q, Bairro do Hospital,<br />

Freguesia de São Pedro, inscrito na matriz predial urbana da Freguesia de São<br />

Pedro sob o artigo 1827.<strong>º</strong> e descrito na 2.ª Conservatória do Registo Predial da<br />

Figueira da Foz na ficha n.<strong>º</strong> 799, da mesma freguesia, ao munícipe Hugo Miguel<br />

Correia Loureiro, pelo montante de 70.000,00 € (setenta mil euros).-------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

12.3 - PEDIDO <strong>DE</strong> AUTORIZAÇÃO PARA VENDA DO FOGO SITO NA RUA DO<br />

HOSPITAL, 41, R/C ESQ., POSTERIOR, FREGUESIA <strong>DE</strong> SÃO PEDRO A<br />

NUNO FILIPE MARTINS GASPAR - ALÍNEA D) DO ART.<strong>º</strong> 6.<strong>º</strong> DOS<br />

ESTATUTOS DA FIGUEIRA DOMUS - EMPRESA MUNICIPAL <strong>DE</strong> GESTÃO <strong>DE</strong><br />

HABITAÇÃO DA FIGUEIRA DA FOZ, ENTIDA<strong>DE</strong> EMPRESARIAL MUNICIPAL<br />

Foi presente o ofício n.<strong>º</strong> 144/<strong>2010</strong>, de 10 de Março, da Figueira Domus - Empresa<br />

Municipal de Gestão de Habitação da Figueira da Foz, Entidade Empresarial<br />

Municipal, dando conhecimento que o Conselho de Administração na sua reunião de<br />

04 de Março de <strong>2010</strong>, deliberou propor a esta Câmara Municipal a venda do fogo<br />

sito na Rua do Hospital, n.<strong>º</strong> 41, R/C Esquerdo Posterior, Bairro do Hospital,<br />

freguesia de São Pedro, a Nuno Filipe Martins Gaspar, pelo montante de<br />

80.000,00 €.--------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, e nos termos da alínea d), do art.<strong>º</strong> 6.<strong>º</strong> dos<br />

Estatutos da Figueira Domus - Empresa Municipal de Gestão de Habitação da<br />

Figueira da Foz, Entidade Empresarial Municipal, aprovar a venda de um fogo sito<br />

na Rua do Hospital n.<strong>º</strong> 41, R/C Esquerdo Posterior, Fracção C, Bairro do<br />

Hospital, Freguesia de São Pedro, inscrito na matriz predial urbana da Freguesia<br />

de São Pedro sob o artigo 1827.<strong>º</strong> e descrito na 2.ª Conservatória do Registo<br />

Predial da Figueira da Foz na ficha n.<strong>º</strong> 799, da mesma freguesia, ao munícipe<br />

Nuno Filipe Martins Gaspar, pelo montante de 80.000,00 € (oitenta mil euros).---<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

12.4 - ALTERAÇÃO <strong>DE</strong> MINUTA <strong>DE</strong> CONTRATO <strong>DE</strong> ARRENDAMENTO EM REGIME <strong>DE</strong><br />

RENDA APOIADA<br />

Foi presente o ofício n.<strong>º</strong> 146/<strong>2010</strong>, de 10 de Março, da Figueira Domus - Empresa<br />

Municipal de Gestão de Habitação da Figueira da Foz, Entidade Empresarial<br />

Municipal, dando conhecimento que o Conselho de Administração na sua reunião de<br />

04 de Março de <strong>2010</strong>, deliberou propor a esta Câmara Municipal a alteração de<br />

Contrato de Arrendamento para Fim Habitacional em Regime de Renda Apoiada, de<br />

acordo com os procedimentos do Sistema de Gestão da Qualidade, documento que<br />

aqui se dá por integralmente reproduzido constituindo o anexo número cinco à<br />

presente acta.------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a alteração da minuta do Contrato<br />

de Arrendamento para Fim Habitacional em Regime de Renda Apoiada.---------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

E não havendo mais assuntos a tratar, foi pelo Presidente declarada encerrada a<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n.<strong>º</strong> 6 da Reunião Ordinária de <strong>16</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2010</strong><br />

reunião eram dezoito horas e seis minutos, da qual, para constar, se lavrou a<br />

presente acta, que será previamente distribuída a todos os membros da Câmara<br />

Municipal para posterior aprovação e que vai ser assinada pelo Presidente e pelo<br />

Secretário, nos termos da Lei.--------------------------------------------------<br />

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