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O Simbolismo dos Números na Maçonaria - T.'.M.'. Justiça e ...

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Boanerges B. Castro O <strong>Simbolismo</strong> <strong>dos</strong> <strong>Números</strong> <strong>na</strong> Maço<strong>na</strong>ria<br />

O Número Dois<br />

Como vimos, todas as coisas estão integradas e se realizam no UM, mas vimos<br />

também a transcendentalidade da UNIDADE e, por isto, tudo é imperceptível e imanifestado<br />

até que, com o DOIS, tudo se tor<strong>na</strong> real e inteligível. Segundo o Ritual de Aprendiz o<br />

número DOIS “é um número terrível” Eis o texto:<br />

“O número dois é um número terrível, um número fatídico. É o símbolo <strong>dos</strong> contrários<br />

e, portanto, da dúvida, do desequilíbrio e da contradição. Como prova disso, temos<br />

o exemplo concreto de uma das sete ciências maçônicas - a Aritmética - em que 2 +<br />

2 = 2 X 2.<br />

Até <strong>na</strong> Matemática o número dois produz confusão, pois, ao vermos o número 4,<br />

ficamos <strong>na</strong> dúvida, se é resultado da combi<strong>na</strong>ção de dois números pela soma ou<br />

pela multiplicação, o que não se dá, em absoluto, com outro qualquer número. Ele<br />

representa o Bem e o Mal; a Verdade e a Falsidade; a Luz e as Trevas; a Inércia e<br />

o Movimento, enfim, to<strong>dos</strong> os princípios antagônicos, adversos. Por isto representava,<br />

<strong>na</strong> antigüidade, o “inimigo”, símbolo da Dúvida, quando nos assalta o espírito”.<br />

E adverte:<br />

“O Aprendiz não deve aprofundar-se no estudo deste número porque, fraco ainda<br />

do cabedal cientifico de nossas tradições, pode enveredar pelo caminho oposto ao<br />

que deveria seguir”.<br />

E explica:<br />

“Esta é, ainda, uma das razões pela qual o Aprendiz é guiado em seus trabalhos<br />

iniciáticos: sua passagem pelo número 2, duvi<strong>dos</strong>o, traiçoeiro e fatídico, pode arrastálo<br />

ao abismo da dúvida, do qual só sairá se o forem buscar”.<br />

Como se vê, é cheio de cautelas o nosso Ritual, mas não cremos que devamos<br />

afastar o Aprendiz do estudo do número; antes, devemos guiá-lo, aclará-lo, ensiná-lo sobre<br />

os mistérios porventura existentes, a fim de que ele possa evoluir seus conhecimentos<br />

para o número seguinte sem solução de continuidade.<br />

Em princípio, não cremos <strong>na</strong> terribilidade nem <strong>na</strong> fatidicidade do número DOIS;<br />

antes, preferimos ver nele a necessidade da manifestação da matéria através do<br />

aparecimento <strong>dos</strong> “contrários”. Se há “contrários” e se preferimos ver nestes “contrários” o<br />

símbolo do BEM e do MAL, temos que convir que tanto um quanto o outro serve para<br />

ressaltar os méritos ou os deméritos do seu oposto.<br />

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