O Simbolismo dos Números na Maçonaria - T.'.M.'. Justiça e ...
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Boanerges B. Castro O <strong>Simbolismo</strong> <strong>dos</strong> <strong>Números</strong> <strong>na</strong> Maço<strong>na</strong>ria<br />
Os <strong>Números</strong> <strong>na</strong> Maço<strong>na</strong>ria e seu<br />
<strong>Simbolismo</strong><br />
“Nesta sétima instrução, completará os conhecimentos de que necessita para avançar<br />
<strong>na</strong> trilha que encetou, ficando de posse do conhecimento da simbologia <strong>dos</strong> quatro primeiros<br />
números: 1- 2- 3 - 4, pela qual verá, como estes números, além do valor intrínseco, representam<br />
verdades misteriosas e profundas ligadas, intimamente, à própria simbologia das alegorias e<br />
emblemas que, em nossos Templos, se patenteiam à sua vista”.<br />
(Do Ritual Antigo)<br />
A Maço<strong>na</strong>ria, em sua parte esotérica, preocupa-se com os números e seu estudo.<br />
Hoje, quando o homem, assoberbado com as preocupações da vida moder<strong>na</strong>, reserva quase<br />
nenhum ou mesmo nenhum tempo para cogitações de ordem filosófica, tor<strong>na</strong>-se cada vez<br />
mais difícil o estudo <strong>dos</strong> números e a compreensão da sua simbologia. Não obstante isto,<br />
a Maço<strong>na</strong>ria recomenda tal estudo e inclui mesmo, como parte obrigatória de seus<br />
ensi<strong>na</strong>mentos, a simbologia numérica <strong>na</strong>s instruções a serem ministradas aos Aprendizes,<br />
aos Companheiros e aos Mestres Maçons.<br />
Esta aprendizagem é obrigatória e, diga-se de passagem, ela simplesmente não<br />
se faz. Não se faz porque, não havendo conhecimento maior, os Rituais limitam-se ape<strong>na</strong>s<br />
a “dar notícia da simbologia numérica” a título de Instrução e, mesmo assim, esta “notícia”<br />
é ape<strong>na</strong>s lida em Loja sem maiores comentários!<br />
A inclusão de Instrução especialmente dedicada ao estudo <strong>dos</strong> números, no Ritual<br />
do Primeiro Grau, nos leva à convicção de que a Maço<strong>na</strong>ria acha necessário o seu<br />
conhecimento para que possa o Aprendiz galgar outros Graus mais eleva<strong>dos</strong>. Pretendemos<br />
aqui a<strong>na</strong>lisar, nestas Instruções, alguns aspectos mais obscuros, a fim de que possam se<br />
tomar mais compreensíveis ao Aprendiz. Deve ficar absolutamente claro, aqui, que não<br />
somos autoridades no assunto e nem conhecedores profun<strong>dos</strong> da Cabala nem da<br />
interpretação <strong>dos</strong> Sephirot e, assim, as opiniões a serem expendidas representam, ape<strong>na</strong>s,<br />
o esforço de estu<strong>dos</strong> por nós feitos sobre o assunto, sem constituir no entanto, um verdadeiro<br />
“Magister dixit”. Recomendamos aos interessa<strong>dos</strong> a leitura da Coleção de Jorge Adoum,<br />
intitulada “Esta é a Maço<strong>na</strong>ria”, para um conhecimento mais perfeito sobre o assunto.<br />
O Ritual do Primeiro Grau recomenda ao Aprendiz familiarizar-se com os quatro<br />
primeiros números. Nossa opinião é de que o estudo não pode, sob pe<strong>na</strong> de ficar<br />
incompreendido, iniciar-se pelo número UM, mas antes, pelo ZERO que é, como veremos,<br />
a fonte originária de toda a escala numérica. Também somos de opinião que o estudo do<br />
número QUATRO não deva ser feito pelo Aprendiz, uma vez que ele importa em<br />
considerações que deverão ser do domínio do Grau de Companheiro.<br />
Tratemos, pois, de penetrar neste novo campo do simbolismo filosófico da<br />
Maço<strong>na</strong>ria:<br />
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