O Simbolismo dos Números na Maçonaria - T.'.M.'. Justiça e ...
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Boanerges B. Castro O <strong>Simbolismo</strong> <strong>dos</strong> <strong>Números</strong> <strong>na</strong> Maço<strong>na</strong>ria<br />
O Estudo abrange não só a parte espiritual, mas, também a parte material do<br />
homem. Por isto, há que se relacio<strong>na</strong>r uma e outra para que a harmonia do seu conjunto<br />
possa ser alcançada pela inteligência. Sabemos que, no mundo Espiritual, a Vontade Divi<strong>na</strong><br />
é UNA. Ela, no entanto, se manifesta sob vários aspectos, sem perder, contudo, a sua<br />
unicidade. No mundo Material, a Ciência <strong>dos</strong> homens, cheia ainda de preconceitos, não<br />
quer aceitar, como Divi<strong>na</strong>s, certas forças que lhe são conhecidas sem que consigam dar a<br />
ela uma explicação científica! Então prefere o homem denomi<strong>na</strong>r de Energia aquilo que o<br />
Iniciado conhece como sendo a Vontade Divi<strong>na</strong>. Sabe-se que a Energia, segundo os<br />
cientistas, se apresenta sob várias formas. O Mestre Maçom tem a obrigação de estudar as<br />
coisas do mundo Espiritual mesmo achando-se no mundo Material. Não deve, porém,<br />
cultivar a vaidade do cientista e, por isso, temos de usar termos equivalentes para nos<br />
expressarmos sobre um mesmo assunto e sermos entendi<strong>dos</strong>. Então, quando falamos em<br />
Entidade Energética, queremos dizer uma mesma coisa, ou seja; Entidade é uma forma de<br />
manifestação da Divindade UNA; Energética, se refere a uma forma de apresentação da<br />
Energia ÚNICA. Ora, como sabemos que a Energia é a manifestação da própria Divindade,<br />
temos que, Entidade Energética, significa a ação da própria Divindade UNA. Tudo não<br />
passa de um simples artifício de linguagem para desig<strong>na</strong>r a mesma coisa, ora no Plano<br />
Espiritual, ora no Plano Material.<br />
O Ritual do Mestre Maçom prefere ultrapassar a sua explicação além do ponto<br />
de vista cabalístico do número OITO. Informa que ele pertencia, entre os semitas, aos<br />
Kabirins (uma categoria sacerdotal(?)) e lembra o seu aparecimento no símbolo babilônico<br />
do Sol. A “cruz” babilônica era um símbolo, mas, não ao que parece, o emblema babilônico<br />
do Sol. Este símbolo foi adotado por Nabucodonosor depois que ele construiu um novo<br />
palácio, ou melhor, aumentou o antigo palácio construído por Hamurábi. A estrela de<br />
quatro pontas que se destaca, representava o novo palácio (império) de Nabucodonosor e a<br />
“cruz”, formada de raios <strong>na</strong>sci<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> vértices internos da estrela representava o antigo<br />
esplendor da Babilônia no rei<strong>na</strong>do de Hamurábi. Estes raios tríplices recordavam os<br />
capítulos do Código de Hamurábi, formado, cada qual, de três sub-capítulos, a saber:<br />
1° repressão ao roubo;<br />
2° relativo às questões de perda ou transmissão da propriedade;<br />
3° relativo às locações.<br />
O segundo capítulo (o outro braço da “cruz” também dividido em três sub-capítulos<br />
que se referiam a:<br />
1° da família;<br />
2° das ofensas corporais;<br />
3° do tratamento do trabalho <strong>dos</strong> libertos ou escravos.<br />
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