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O Simbolismo dos Números na Maçonaria - T.'.M.'. Justiça e ...

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Boanerges B. Castro O <strong>Simbolismo</strong> <strong>dos</strong> <strong>Números</strong> <strong>na</strong> Maço<strong>na</strong>ria<br />

A forma geométrica do círculo (ZERO) é a que mais se presta para nos dar a idéia<br />

de infinito porque, enquanto qualquer outro tipo de linha traçada nos mostra sempre um<br />

princípio e um fim, o círculo (ZERO) é perfeitamente contínuo. É o ZERO que simboliza o<br />

Espaço, o Absoluto, ainda imanifestado, o princípio latente de todas as coisas, de que<br />

provêm to<strong>dos</strong> os SEPHIROT (números de que se compõe a escala numérica da Cabala) ou<br />

seja, deste ABSOLUTO imanifestado é que se origi<strong>na</strong>m todas as coisas. Na Maço<strong>na</strong>ria, a<br />

letra “G”, que é, como veremos, uma modificação do círculo (ZERO) e representa o Grande<br />

Arquiteto do Universo, representa o “ciclo do Tempo, perpetuamente ema<strong>na</strong>do e, devorado<br />

pela Eternidade, imagem da Força Criadora que se manifesta do estado potencial latente”.<br />

Em uma última palavra, o ZERO é o símbolo esotérico que representa, Deus,<br />

Criador incriado, a Causa sem Causa, de onde tudo se origi<strong>na</strong> e que ainda é imanifestado,<br />

“paira” no Espaço Absoluto!<br />

O Número Um<br />

O primeiro versículo do Capítulo 1, do Gênesis, diz:<br />

Gen. I,1- “No princípio Deus criou os céus e a Terra”.<br />

Isto significa que a CAUSA sem CAUSA (Deus) se manifesta agora, tor<strong>na</strong>ndo-se,<br />

através de Sua criação (o céu e a terra), compreensível, palpável e capaz de ser entendido<br />

como uma forma real da qual advirão todas as outras formas. Simbolicamente, o Espaço<br />

Absoluto (o Absoluto imanifestado) é representado por um círculo branco (ZERO) traçado<br />

sobre um fundo inteiramente negro. A primeira manifestação da CAUSA sem CAUSA, cujo<br />

Espírito, segundo a descrição bíblica, “pairava” sobre (ou dentro) daquele Espaço Absoluto<br />

(que era o mesmo Deus ainda imanifestado) é simbolicamente representada por um “ponto”<br />

(YOD), situado no centro do circulo (ZERO).<br />

Assim, entende-se como o ZERO antecedeu ao UM: Ambos são um só e mesmo<br />

Deus, porém o primeiro (ZERO) está em seu aspecto imanifestado, enquanto que o segundo<br />

(UM) apresenta-se em ple<strong>na</strong> manifestação em virtude do Pathos da Vontade Divi<strong>na</strong>. Ele (o<br />

UM) é a UNIDADE em Sua atividade criadora manifestada pelo número UM, Raio de Luz<br />

Cósmica ema<strong>na</strong>do do ZERO para, com ele, formarem to<strong>dos</strong> os outros números!<br />

É importante atentar-se aqui para a existência de duas situações perfeitamente<br />

definidas: antes do PRINCÍPIO e no PRINCÍPIO. A Bíblia fixa, com muita precisão, estas<br />

situações quando declara, textualmente: “No princípio...”. Temos, pois, de considerar, a<br />

partir de agora, não um tempo indefinido, incompreensível, incompreendido, sem qualquer<br />

ponto de balizamento, mas há, a partir de então, uma definição precisa, um marco inicial<br />

de tempo que nos informa quanto se iniciou a formação de todas as coisas, ou seja, no<br />

PRINCÍPIO, quando então o UM surgiu no centro do círculo (ZERO)<br />

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