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O Simbolismo dos Números na Maçonaria - T.'.M.'. Justiça e ...

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Boanerges B. Castro O <strong>Simbolismo</strong> <strong>dos</strong> <strong>Números</strong> <strong>na</strong> Maço<strong>na</strong>ria<br />

Este fato, a par de uma hipótese científica, é uma realidade mitológica que pode<br />

ser encontrada em várias passagens da História primitiva, principalmente <strong>na</strong> <strong>na</strong>rrativa<br />

feita em a “Odisséia”, <strong>na</strong> qual Ulisses, o herói grego, em suas andanças, encontra, <strong>na</strong>s<br />

costas da Sicília, uma terra habitada por gigantes que possuíam um só olho <strong>na</strong> testa - os<br />

ciclopes - um <strong>dos</strong> quais, Polifemo, prende a Ulisses e a seus companheiros.<br />

A Mitologia faz referências ainda a outros ciclopes, tais como Brontes que forjava<br />

os raios em sua ofici<strong>na</strong> no monte Et<strong>na</strong>, Esteropes, que os colocava <strong>na</strong> bigor<strong>na</strong> e Piracnion<br />

que os martelava a golpes de malho. A palavra ciclope é formada de “ciclos”, que significa<br />

“círculo” e “ops” que se traduz por “olhar”.<br />

O sentido da visão, segundo os cientistas, evoluiu para o aparecimento de mais<br />

dois olhos <strong>na</strong> face do homem e, com isto o olho primitivo regrediu atrofiando-se até o seu<br />

completo desaparecimento.<br />

Órgãos que se atrofiaram não são raros no corpo humano. A Ciência nos informa<br />

de que houve um período em que o homem era hermafrodita, isto é, cada indivíduo possuía<br />

to<strong>dos</strong> os órgãos masculinos e to<strong>dos</strong> os órgãos femininos. A evolução encaminhou, aos<br />

poucos, o homem para a separação de sexos e, então, progressivamente <strong>na</strong>sceram indivíduos<br />

portadores só de órgãos masculinos e outros portadores só de órgãos femininos. Os órgãos<br />

que se atrofiaram deixaram, em cada indivíduo, seus vestígios. Os mamilos, no homem,<br />

são rudimentos de seios que, em épocas remotas tiveram a função de aleitamento. A próstata<br />

é hoje um útero rudimentar, mas que, em épocas passadas, esteve em pleno funcio<strong>na</strong>mento.<br />

Na mulher, o clitóris é atualmente um pênis atrofiado que em primitivas eras cumpriu<br />

totalmente as funções deste órgão. Vemos, pois, que os órgãos rudimentares de que somos<br />

portadores são lembranças de eras avoengas. Isto leva os estudiosos a supor que a glândula<br />

pineal, situada profundamente no cérebro, em sua parte media<strong>na</strong> anterior e que<br />

desempenha importantíssima função no equilíbrio do sistema glandular, apresentando<br />

ainda hoje, muitos mistérios não explica<strong>dos</strong> em suas funções, leva a supor, dizíamos, que<br />

esta glândula pineal seja o resquício daquele primitivo olho <strong>dos</strong> ciclopes que se atrofiou<br />

com o aparecimento <strong>dos</strong> olhos faciais!<br />

Tudo o que acima foi dito, foi para explicar a existência deste olho único, então<br />

existente no homem e que tinha, segundo se supõe, propriedades outras, além de enxergar<br />

as coisas materiais. Este olho podia “enxergar” o mundo Espiritual. Era a terceira visão,<br />

que deixou de existir quando do aparecimento <strong>dos</strong> olhos que hoje temos no rosto. A Teologia<br />

afirma, em várias ocasiões, a existência de seres invisíveis aos nossos olhos, seres estes<br />

que ela denomi<strong>na</strong> genericamente de anjos; admite, mais, a existência das almas das pessoas<br />

que morreram, habitando outras paragens que não o nosso mundo físico; a Mitologia nos<br />

fala de gnomos e espíritos da terra e ainda outras criaturas, invisíveis para nós, mas que,<br />

às vezes, se revelam para alguns mortais! Se, pois, há estas entidades espirituais e estas<br />

criaturas normalmente invisíveis, a sua invisibilidade decorre antes da impossibilidade<br />

que têm os nossos olhos materiais de vê-las, do que mesmo da sua existência. Acredita-se<br />

que os primitivos ciclopes podiam ver, com seu único olho, estas entidades invisíveis aos<br />

nossos olhos de hoje!<br />

A explicação disto decorre do fato de que os nossos olhos, que <strong>na</strong>da mais são que<br />

órgãos captores das vibrações luminosas que as recebem e as enviam ao cérebro para sua<br />

apreciação, só podem enxergar ondas luminosas de determi<strong>na</strong>do comprimento.<br />

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