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O Simbolismo dos Números na Maçonaria - T.'.M.'. Justiça e ...

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Boanerges B. Castro O <strong>Simbolismo</strong> <strong>dos</strong> <strong>Números</strong> <strong>na</strong> Maço<strong>na</strong>ria<br />

PRIMEIRA: A vida, huma<strong>na</strong>, é angústia e sofrimento;<br />

SEGUNDA: O sofrimento humano é causado pelo desejo de coisas que não<br />

podem satisfazer ao egoísmo;<br />

TERCEIRA: O sofrimento pode findar e o homem tomar-se livre pela renúncia<br />

a estes desejos, que têm raízes <strong>na</strong> ignorância;<br />

QUARTA: O homem pode libertar-se, seguindo a “Senda das OITO trilhas”.<br />

Como vemos, as “Quatro Verdades Nobres”, focalizam um aspecto geral de toda<br />

a humanidade, cheia de angústia, e sofrimentos, que deles não se sabe libertar porque élhe<br />

difícil combater, em si mesma, o egoísmo, renunciar aos desejos impossíveis que são<br />

frutos da ignorância, onde deitam suas, raízes!<br />

O remédio indicado pelo Sábio de Sakyas, para a pretendida liberdade é exposto<br />

<strong>na</strong> “Senda das OITO Trilhas” e são estas “trilhas” que, especialmente, interessam de perto<br />

ao Mestre Maçom, que se iniciou no TRÊS, integrou-se no CINCO e, fi<strong>na</strong>lmente, alcançou<br />

no SETE, a perfeição!<br />

Ao atingir o estágio em que o Mestre Maçom deve preocupar-se com o simbolismo<br />

do número OITO, é de supor-se que ele já está senhor absoluto <strong>dos</strong> mistérios do número<br />

sete e, assim, possa interpretar e executar as oito trilhas da Senda, reveladas ao Gautama<br />

Buda, à sombra da “Árvore da Sabedoria”.<br />

Convidamos, ao Verdadeiro Mestre Maçom, a estudar, compreender e integrarse<br />

<strong>na</strong>s OITO trilhas, para com isto, tor<strong>na</strong>r-se realmente útil a seus irmãos e constituir-se<br />

em um farol guia para a humanidade. Eis as “trilhas”:<br />

PRIMEIRA: Visão correta - A visão correta é aquela que nos permite ter<br />

conhecimento sobre o Mal. Este conhecimento, de que deve ser senhor o<br />

Mestre Maçom, se estende desde o instante em que se caracteriza o “princípio”<br />

do Mal, até à “cessação” do mesmo Mal. Conhecendo estes dois instantes, o<br />

Mestre deverá procurar o caminho que, mais rapidamente, o conduza a<br />

cessação do Mal, uma vez que este seja instalado. É saber, então, o que é o<br />

Mal, quando começa o Mal e qual é o caminho a seguir para se alcançar,<br />

mais rapidamente, a cessação do Mal, o que caracteriza a visão correta de<br />

que o Mestre Maçom deve ser possuidor;<br />

SEGUNDA: Aspiração correta - Que é o desejo da renúncia integral a respeito de<br />

tudo aquilo que nos dita o egoísmo. O Mestre perfeito deve cuidar, antes<br />

mesmo que de si, <strong>dos</strong> interesses e do bem-estar de seus irmãos. Deve-se<br />

saber renunciar a seus desejos, uma vez que eles possam prejudicar a<br />

humanidade. É, ainda, a aspiração de benevolência que deverá presidir os<br />

pensamentos do Mestre que se aprofunda nos mistérios do número OITO,<br />

para poder compreender as falhas huma<strong>na</strong>s de seus irmãos e os defeitos<br />

diversos da sociedade em que ele vive. É, fi<strong>na</strong>lmente, o desejo da bondade,<br />

do amor para com seus semelhantes, a fim de trazer-lhes um pouco de<br />

lenitivo em seus sofrimentos e <strong>na</strong>s suas dores físicas e morais;<br />

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