O 12º Planeta - NIBIRU - Zecharia Sitchin - PDF

ousada e romanesca aproximação, descobrimos que a "Epopéia da
esta
explica perfeitamente os acontecimentos que, provavelmente,
Criação"
lugar em nosso sistema solar.
tiveram
palco no qual se revela o drama celeste do Enuma Elish é o
O
primevo. Os atores celestes são os que criaram e também os que
universo
sendo criados. Ato I:
estão
nas alturas o céu não fora nomeado,
Quando
embaixo, a terra não fora chamada;
E
exceto o primordial APSU, seu criador,
Nada,
e TIAMAT - ela que os deu à luz, a todos;
MUMMU
As suas águas foram reunidas.
junco se formara, nenhum pântano aparecera.
Nenhum
dos deuses tinha já sido trazido à vida,
Nenhum
tinha nome, seus destinos estavam indeterminados;
Nenhum
então que os deuses se formaram no meio.
Foi
uns poucos rasgos do estilete de junco sobre a primeira barra de argila -
Com
nove curtas linhas - o antigo poeta-cronista consegue fazer-nos sentar no
em
da fila da frente, e ousada e dramaticamente levanta a cortina para o
centro
majestoso espetáculo de tempo: a criação do nosso sistema solar.
mais
grande superfície do espaço, os "deuses" - os planetas - estão ainda por
Na
por nomear, por ter seus "destinos" - suas órbitas - estabelecidos.
aparecer,
apenas três corpos: "o primordial AP.SU" ("um que existe desde o
Existem
MUM.MU ("um que nasceu"), e TIA-MAT ("donzela da vida").
princípio");
"águas" de Apsu e Tiamat juntaram-se, e o texto deixa bem claro que isto
As
se refere às águas onde os juncos cresciam, mas às águas primordiais, os
não
básicos portadores de vida do universo.
elementos
sendo, Apsu é o Sol, "um que existe desde o princípio".
Assim
próximo dele está Mummu. Mais para diante, a narrativa
Mais
esclarece-nos que Mummu era o auxiliar e emissário de confiança de
épica
- uma boa descrição de Mercúrio, o pequeno planeta girando em torno
Apsu
seu gigantesco senhor. Na verdade, este era o conceito que os antigos
de