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Eliane Aparecida Justino - Universidade Federal de Uberlândia

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CAPITULO 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 38<br />

intensas, com relevo topográfico baixo e <strong>de</strong>senvolvimento urbano acelerado, são<br />

potencialmente sujeitas à enchentes, nestas áreas a implantação <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>tenção/retenção po<strong>de</strong> minorar bastante os transtornos causados por estas precipitações.<br />

Segundo Tucci et al. (1995) os reservatórios <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção e retenção agem no sentido <strong>de</strong><br />

regular a vazão <strong>de</strong> saída num valor <strong>de</strong>sejado, <strong>de</strong> maneira a atenuar os efeitos à jusante da<br />

vazão <strong>de</strong> entrada. A diferença entre eles, é que, o reservatório <strong>de</strong> retenção mantém uma<br />

lâmina d’água permanente, geralmente utilizada para embelezamento <strong>de</strong> Parques<br />

Municipais e recreação aquática.<br />

O tempo <strong>de</strong> retenção da água pluvial no reservatório <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção/retenção é o tempo<br />

necessário para se atenuar os picos <strong>de</strong> enchentes, sendo a água armazenada transferida<br />

gradativamente aos condutos <strong>de</strong> drenagem após o evento chuvoso, o que possibilita<br />

também aos reservatórios melhorar a qualida<strong>de</strong> das águas pluviais recolhidas, diminuir a<br />

erosão dos canais e controlar o transporte <strong>de</strong> sedimentos.<br />

Embora usados há muito tempo por países como Estados Unidos, Canadá, Suécia e<br />

Austrália, os reservatórios <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção só começaram a serem reconhecidos como uma<br />

forma eficiente <strong>de</strong> gerenciar água <strong>de</strong> chuva em 1970, e a partir daí têm sido usados<br />

amplamente. Até então, os sistemas <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção eram implantados aleatoriamente em<br />

relação ao conjunto da bacia, sem que houvesse um planejamento integrado, que levasse<br />

em conta o seu posicionamento em relação à bacia <strong>de</strong> drenagem (ROESNER e<br />

URBONAS, 1993).<br />

Segundo Jones e Jones (1983) reservatórios <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção localizados aleatoriamente po<strong>de</strong>m<br />

causar coincidências <strong>de</strong> vazões <strong>de</strong> pico à jusante, agravando condições que <strong>de</strong>veria<br />

melhorar. A coincidência <strong>de</strong> picos à jusante é uma ameaça on<strong>de</strong> o comportamento<br />

hidrológico não é otimizado por cuidadoso planejamento. Para assegurar resultados do uso<br />

<strong>de</strong> reservatório <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção é necessário o planejamento global da bacia.<br />

Philips (1995) apresenta um método genérico para integrar o comportamento do<br />

reservatório <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção com o projeto da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> drenagem, <strong>de</strong> maneira a proteger todo o<br />

sistema <strong>de</strong> jusante.<br />

Segundo Urbonas e Stahre apud Tucci et al. (1995), o controle <strong>de</strong> cheias através do uso <strong>de</strong><br />

reservatório <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção tem as seguintes vantagens:

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