Histórias do Rio Histórias do Rio - MultiRio
Histórias do Rio Histórias do Rio - MultiRio
Histórias do Rio Histórias do Rio - MultiRio
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
conheciam o trabalho com o ferro e com a criação de ga<strong>do</strong>. Os<br />
portugueses, por sua vez, os consideravam mais resistentes <strong>do</strong><br />
que os indígenas para trabalhar, como escravos, nos canaviais.<br />
Traficar negros era uma atividade muito lucrativa, e eles foram<br />
trazi<strong>do</strong>s para o <strong>Rio</strong> de Janeiro. Vinham nos porões <strong>do</strong>s chama<strong>do</strong>s<br />
“navios negreiros”, arranca<strong>do</strong>s de suas terras, separa<strong>do</strong>s de suas<br />
famílias, sofren<strong>do</strong> fome, <strong>do</strong>r e tortura. Muitos deles morriam no<br />
caminho, antes de chegar ao seu destino. Você sabia?<br />
Navio Negreiro, de Johann Moritz Rugendas<br />
60<br />
Tesouro arqueológico encontra<strong>do</strong> no Centro da cidade<br />
<strong>Rio</strong> de Janeiro, março de 2011<br />
Nas tribos indígenas, o<br />
trabalho de plantar e<br />
colher era uma atividade<br />
exclusivamente feminina.<br />
Você conhece, hoje,<br />
algum tipo de trabalho<br />
que só pode ser feito por<br />
mulheres? E por homens?<br />
Essa é uma boa discussão.<br />
Uma reforma na zona portuária carioca desenterra as ruínas <strong>do</strong> Valongo, um cais<br />
construí<strong>do</strong> no <strong>Rio</strong> de Janeiro, em 1758, especialmente para receber navios negreiros.<br />
Estima-se que 1 milhão de africanos desembarcou nesse porto. Os escravos eram<br />
expostos e vendi<strong>do</strong>s em lojas espalhadas pela vizinhança.<br />
Fundação Biblioteca Nacional