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Seu filho, o herdeiro do trono, futuro imperador D. Pedro II,
tinha apenas 5 anos de idade.
A distância que se estabeleceu entre pai e filho entristeceu o
herdeiro do trono. Em cartas trocadas com o pai, ele pedia para
não ser esquecido.
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Meu querido pai e meu senhor
Quando me levantei e não
achei Vossa Majestade
Imperial e a mamãe para lhe
beijar a mão, não me podia
consolar nem posso, meu
querido pai. Peço a Vossa
Majestade Imperial que nunca
se esqueça deste filho (...)
Mas como poderia uma criança tão pequena governar um país,
e um país tão grande como o Brasil? Não poderia, é claro. Ficou
decidido, então, que o Brasil seria governado por regentes até que
D. Pedro II pudesse assumir o trono.
Durante o período da regência (1831-1840), foi criado o Município
Neutro da Corte, na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro:
aqui mesmo, onde vivemos.
O Rio passou a ser um território único, a cidade sede do poder
imperial, independente da província do Rio de Janeiro.
O centro da nação.
“Nosso imperador é um
imperador constitucional,
e não o nosso dono.”
Assim o jornalista
Cipriano Barata resumia
a opinião de um grande
número de brasileiros
sobre nosso governante.