Histórias do Rio Histórias do Rio - MultiRio

Mas, como a mineração se desenvolveu muito, o porto do Rio
tornou-se o principal centro por onde saíam ouro e diamantes
e entravam escravos e produtos fabricados em outros lugares.
Chegamos ao ano de 1711. Um novo corsário francês atacou o Rio
de Janeiro. Seu nome: René Duguay-Trouin.
O ataque é contado no romance O Nobre Sequestrador, escrito por
Antonio Torres.
“Entrei sem problemas, com dezoito navios (um
deles tomado dos ingleses, perto das ilhas de Cabo
Verde), setecentos e trinta canhões, seis morteiros
e cinco mil, seiscentos e oitenta e quatro homens.
(...)
Com a neblina fechada, os portugueses só perceberam
os nossos navios quando já estávamos bem
perto de suas fortalezas. E foi um deus nos acuda.
Pelejaram durante meia hora. Mas seus fogos não
conseguiram deter-nos.”
Duguay-Trouin tomou a cidade como refém. Para devolvê-la aos
seus habitantes, exigiu o pagamento de um resgate. O valor do
resgate foi alto: 610 mil cruzados, 100 caixas de açúcar e 200 bois.
Uma verdadeira fortuna na época, paga pelos cofres públicos.
Foi a última vez que estrangeiros invadiram o litoral brasileiro
para saquear nossas riquezas.
Sua vez!
Vamos fazer uma
dramatização? A turma será
dividida em três grupos – um
para representar os escravos
africanos, outro, os indígenas,
e o terceiro, os portugueses.
Vamos imaginar! Vocês
moram no Rio de Janeiro,
e estamos no século XVI.
Criem um personagem para
cada grupo e façam a sua
biografia: nome, local de
nascimento, onde moram,
de que se alimentam, como
se vestem, o tipo de trabalho
que realizam.
Palavras que podem ser
utilizadas nesta atividade:
casa-grande, mandioca,
Ganga Zumba, plantação,
senzala, Peri, penas,
Nuno, oca, criação de
gado, comércio, botas,
aldeia, milho, carne de boi,
caça, pesca, fazendeiro,
escravos, serviço doméstico,
Iracema, Amália, Dandara.
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