Histórias do Rio Histórias do Rio - MultiRio

A verdade é que, nessa época, poucos sabiam ler e escrever. Foi,
então, autorizada a criação de escolas de “primeiras letras”,
geralmente funcionando na casa do professor. Assim mesmo, só
iam para a escola os meninos filhos de famílias ricas.
E foi criado também o Jardim Botânico, chamado primeiramente
de Jardim da Aclimação, destinado ao plantio de especiarias vindas
das Índias: canela, cravo-da-índia, noz-moscada, pimenta-do-reino.
Jardim Botânico em 1856, de Pedro Godofredo Bertichem
Hoje, ao caminhar pela imensa área verde, bem no burburinho
da cidade, o visitante se encanta com a magnífica vegetação –
mangueiras, jaqueiras, nogueiras, abricós-de-macaco, paus-brasis,
bromélias, orquídeas, vitórias-régias, ninfeias, plantas insetívoras
– e também com as cascatas, os lagos e os chafarizes.
88
Fundação Biblioteca Nacional
Veja só: antes, na colônia,
era proibido imprimir livros,
jornais e quaisquer outras
publicações que trouxessem
notícias e ideias que levassem
as pessoas a pensar...
Com a chegada da família
real, foram trazidos de Lisboa
para a Biblioteca Real livros,
gravuras, documentos,
mapas, moedas. Todo
esse acervo, e muito mais,
encontra-se na Biblioteca
Nacional do Rio de Janeiro.
Uma das obras mais raras
que lá está é a Bíblia de
Mogúncia, impressa em 1462.