05.06.2013 Views

Histórias do Rio Histórias do Rio - MultiRio

Histórias do Rio Histórias do Rio - MultiRio

Histórias do Rio Histórias do Rio - MultiRio

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Em troca de objetos de pouco valor – facas, espelhos, pentes –,<br />

os indígenas que povoavam a região trabalhavam para valer,<br />

cortan<strong>do</strong> a madeira que abastecia os navios. Era um comércio<br />

sem moeda, chama<strong>do</strong> de escambo.<br />

Extração de madeira<br />

É claro que esses produtos chamaram a atenção de outros povos<br />

europeus, principalmente os franceses, que não reconheciam<br />

Portugal como único “<strong>do</strong>no” <strong>do</strong> Brasil.<br />

Corsários (financia<strong>do</strong>s pelo rei e por comerciantes de seu país) e<br />

piratas chegavam, saqueavam, carregavam seus navios com pau-<br />

-brasil e iam vender <strong>do</strong> outro la<strong>do</strong> <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.<br />

Sua presença era tão assusta<strong>do</strong>ra que até hoje, só de pensar,<br />

provoca arrepios.<br />

46<br />

Livro Viagem à Terra <strong>do</strong> Brasil, de Jean de Léry<br />

A palavra “escambo” significa<br />

“troca direta de merca<strong>do</strong>rias<br />

sem interferência da moeda”.<br />

Um grito de alerta<br />

passou a apavorar os<br />

habitantes daqui:<br />

PIRATAS<br />

AO LARGO!

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!