Histórias do Rio Histórias do Rio - MultiRio

No Brasil, negras velhas que andavam de engenho em engenho
de açúcar contando histórias às outras negras mais jovens, amas
dos meninos brancos, eram chamadas de akpalô (fazedor de
conto). Nesse vai e vem, preservavam histórias e memórias.
Na época, mais da metade da população do Rio de Janeiro era
de negros escravizados. Nos engenhos, faziam os serviços mais
pesados, sentindo na pele os castigos em caso de desobediência.
Na cidade, estavam por toda parte: retiravam o lixo doméstico,
trabalhavam no interior das casas e vendiam produtos nas ruas.
Vendedor de Flores na Igreja, de Debret
Vendedores de Capim e Leite, de Debret
Museus Castro Maya
www.pinacoteca.org.br
Negra Tatuada Vendendo Cajus, de Debret
Vendedores de Milho (detalhe), de Debret
Museus Castro Maya
www.pinacoteca.org.br
Sua vez!
“Todas as pessoas nascem
livres e iguais em dignidade
e direitos.”
Esse é o artigo 1º da
Declaração Universal
dos Direitos Humanos,
estabelecida pela
Organização das Nações
Unidas (ONU), em 1948.
Usando as palavras
liberdade, direitos e
dignidade, escreva um texto
sobre a vida dos escravos.
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