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Coccidiose em Pequenos Ruminantes - UTL Repository ...

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interior divide-se <strong>em</strong> dois esporozoítos. Em algumas espécies o protoplasma restante no<br />

interior do esporocisto forma um corpo residual esporocístico. O oocisto, constituído por uma<br />

parede externa que envolve quatro esporocistos, cada um contendo dois esporozoítos, é<br />

designado oocisto esporulado e é o estado infectante (Urquhart, Armour, Duncan, Dunn &<br />

Jennings, 1996).<br />

B) Fase endógena<br />

Os oocictos esporulados são ingeridos através de água ou alimentos contaminados. Após a<br />

chegada dos oocistos ao aparelho digestivo, as enzimas exerc<strong>em</strong> acção sobre a sua<br />

parede, facilitando a libertação dos esporozoítos para o lúmen intestinal, invadindo as<br />

células da mucosa. De seguida, após a entrada nas células intestinais, os esporozoítos dão<br />

orig<strong>em</strong> a trofozoítos. Iniciam então a divisão celular ou esquizogonia, formando a primeira<br />

geração de esquizontes (Deniz, 2008).<br />

Na maioria das espécies o desenvolvimento na célula epitelial têm orig<strong>em</strong> acima do núcleo,<br />

<strong>em</strong> poucas espécies ocorre abaixo do núcleo e <strong>em</strong> raras situações se encontram estados<br />

intranucleares (E. ahsata e E. intricata) (Arguello & Cordero del Campillo, 1996).<br />

Os esquizontes são constituídos por uma grande quantidade de microorganismos de<br />

núcleos alongados, os merozoítos (Urquhart, et al., 1996).<br />

Quando os esquizontes ating<strong>em</strong> a maturação libertam a primeira geração de merozoítos que<br />

invad<strong>em</strong> outras células da mucosa, continuando a fase assexuada do ciclo de vida. Dentro<br />

da nova célula hospedeira os merozoítos transformam-se <strong>em</strong> trofozoítos, continuando o seu<br />

desenvolvimento por divisão assexuada como na fase anterior, até à segunda geração de<br />

esquizontes e, por sua vez, à segunda geração de merozoítos. Esta segunda geração de<br />

merozoítos pode desenvolver novas gerações de merozoítos. Contudo, o número de<br />

gerações varia entre dois ou mais, dependendo da espécie envolvida (Deniz, 2008).<br />

De acordo com Arguello e Cordero del Campillo (1996), os esquizontes de primeira geração<br />

(macroesquizontes) apresentam grandes dimensões <strong>em</strong> todas as espécies (100-300 µm) e<br />

contêm milhares de merozoítos no seu interior. Os esquizontes de segunda geração são de<br />

menor dimensão e contêm menor número de merozoítos.<br />

Após um número fixo de gerações de merozoítos (esquizogonia), a última geração inicia a<br />

fase de reprodução sexuada (gametogonia) (Deniz, 2008).<br />

Entre a segunda geração de merozoítos e a gametogonia, <strong>em</strong> algumas espécies, existe uma<br />

fase intermédia denominada fase de pró-gamonte, onde o parasita se divide por fisão<br />

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