Coccidiose em Pequenos Ruminantes - UTL Repository ...
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atingido o valor máximo a excreção média de oocistos desceu bruscamente de 925,83 para<br />
59,99 oocistos/grama fezes, porém a partir das dez s<strong>em</strong>anas de idade verificou-se um<br />
aumento na excreção de oocistos. Contudo, durante o restante t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que decorreu o<br />
estudo, as excreções de oocistos de E. alijevi, não se aproximaram do valor atingido às sete<br />
s<strong>em</strong>anas. Porém, estas diferenças não são significativas. O aumento no número de<br />
oocistos, verificado após ter<strong>em</strong> sido atingidos valores baixos posteriores ao pico máximo de<br />
excreção, poderia ser devido a novas reinfecções. As reinfecções constitu<strong>em</strong> um factor<br />
importante ao intervir indirectamente sobre o grau de imunidade, as quais são prejudiciais<br />
do ponto de vista epid<strong>em</strong>iológico, pois ajudam a manter a vida dos oocistos e a<br />
contaminação do meio. (Arguello & Cordero del Campillo, 1996). E. aspheronica após ter<br />
atingido o valor máximo, e único, de excreção de oocistos às seis s<strong>em</strong>anas de idade, os<br />
oocistos desaparecer<strong>em</strong> de forma brusca, não tendo sido encontrados <strong>em</strong> mais nenhuma<br />
idade até ao final do estudo. Contudo não pôde concluir-se que realmente ocorreu o<br />
desaparecimento de E. aspheronica, uma vez que p foi superior a 0,05.<br />
Ao ser atingido o pico de excreção de oocistos E. caprina foi a espécie, entre E. arloingi, E.<br />
caprovina, E. christenseni e E. hirci, que apresentou o valor mais baixo (306,64<br />
oocistos/grama fezes). Por outro lado, E. arloingi foi a que apresentou o valor mais elevado<br />
no pico de excreção de oocistos, durante o período <strong>em</strong> que decorreu o estudo.<br />
Como foi referido, segundo Cordero del Campillo e Rojo Vázquez (2002), E. arloingi é a<br />
espécie mais prevalente <strong>em</strong> caprinos e E. christenseni predomina <strong>em</strong> animais jovens. Nesta<br />
segunda parte do estudo, tendo <strong>em</strong> conta que os valores obtidos para E. arloingi e E.<br />
christenseni são estatisticamente significativos, e considerando como mais prevalente a<br />
espécie com valores médios de excreção de oocistos mais elevado, E. arloingi foi a espécie<br />
mais prevalente e E. christenseni a segunda mais prevalente aquando se atingiu o pico<br />
máximo de excreção de oocistos às treze s<strong>em</strong>anas de idade.<br />
Neste estudo surgiram grande número de resultados não conclusivos provavelmente devido<br />
ao reduzido número de amostras, ao número de amostras ao longo das idades não ser<br />
igual, ao número total de recolhas efectuadas nas duas explorações não ser o mesmo e ao<br />
facto da idade de inicio e fim das recolhas também não ser a mesma.<br />
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