Coccidiose em Pequenos Ruminantes - UTL Repository ...
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Segundo um estudo realizado por Tafti e Mansourian (2008), não foram encontradas<br />
diferenças entre casos de ovinos e caprinos, no que diz respeito a sinais clínicos e a lesões<br />
histopatológicas. As lesões macroscópicas foram observadas sobretudo no jejuno e no íleo<br />
e, por vezes, no ceco. As lesões macroscópicas mais pro<strong>em</strong>inentes eram pequenos pontos<br />
brancos a amarelos e nódulos de maiores dimensões na mucosa afectada.<br />
Figura 4 – Lesões de coccidiose no ceco de um borrego. (Adaptado de Tafti e Mansourian (2008)).<br />
Em três dos casos observados verificaram-se lesões mínimas incluindo alguns nódulos<br />
esbranquiçados dispersos pedunculados e não pedunculados na mucosa do jejuno e do<br />
íleo. Estas lesões tinham um diâmetro com cerca de 1-2 mm a 1 cm e encontravam-se<br />
dispersas ao longo da mucosa. Estas placas e pólipos são provavelmente resultado da<br />
estimulação mitogénica dos progamontes. Os estados imaturos que se encontram no<br />
epitélio das criptas parec<strong>em</strong> dividir-se por fisão binária <strong>em</strong> sincronia com as células do<br />
hospedeiro. Por vezes, na necropsia, esses nódulos eram visíveis através da serosa,<br />
especialmente nos casos com nódulos maiores. Dezoito casos manifestavam lesões mais<br />
graves, incluindo numerosos nódulos esbranquiçados, não pedunculados, na mucosa do<br />
jejuno, íleo, ceco e cólon proximal. Os casos mais avançados apresentavam a mucosa do<br />
tipo adenomatoso e a superfície da serosa cerebriforme. As lesões mais comuns<br />
observavam-se no jejuno, íleo e ceco como nódulos esbranquiçados, não pedunculados.<br />
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