30.06.2013 Views

Coccidiose em Pequenos Ruminantes - UTL Repository ...

Coccidiose em Pequenos Ruminantes - UTL Repository ...

Coccidiose em Pequenos Ruminantes - UTL Repository ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

o desenvolvimento da coccidiose. Exist<strong>em</strong> diferenças sazonais na quantidade de oocistos<br />

eliminados, sendo máxima no Inverno e Primavera e relacionando-se mais com as épocas<br />

de parto e práticas zootécnicas do que com os factores climáticos, ainda que estes possam<br />

influenciar indirectamente ao obrigar à estabulação ou a modificar as normas de<br />

aproveitamento das pastagens (Cordero del Campillo & Rojo Vázquez, 2002).<br />

Em zonas áridas ou s<strong>em</strong>i-áridas, <strong>em</strong> pastoreio extensivo, o factor humidade limita a<br />

sobrevivência do parasita. Nestas condições há uma dispersão enorme dos oocistos e a<br />

probabilidade de contaminações intensas é muito baixa (Cordero del Campillo & Rojo<br />

Vázquez, 2002).<br />

A epid<strong>em</strong>iologia <strong>em</strong> caprinos é similar à dos ovinos, no entanto, com algumas<br />

particularidades. A prevalência das diferentes espécies varia claramente, mas, pode ser<br />

constante dentro de um grupo etário. A E. christenseni predomina <strong>em</strong> animais jovens,<br />

enquanto E. hirci é mais frequente <strong>em</strong> animais adultos. (Cordero del Campillo & Rojo<br />

Vázquez, 2002).<br />

2.4.1) Factores que interfer<strong>em</strong> nas características da coccidiose<br />

Factores dependentes do parasita:<br />

Entre os factores relacionados com o parasita que influenciam a evolução e características<br />

clínicas da coccidiose destacam-se a espécie de Eimeria, o número de células destruídas<br />

por oocistos ingeridos, que depende do número de gerações de merogonia e números de<br />

merozoítos produzidos por cada meronte, a dose infectante, a localização do parasita dentro<br />

dos tecidos do hospedeiro e dentro da célula parasitada, o grau de reinfecção e a viabilidade<br />

e virulência dos oocistos ingeridos (Lima, 2004).<br />

1- Resistência dos oocistos<br />

Epid<strong>em</strong>iologicamente é importante conhecer como os oocistos passam ao estado infectante<br />

no meio ambiente (Arguello & Cordero del Campillo, 1996).<br />

Como referido anteriormente, entre as condições que favorec<strong>em</strong> a esporulação encontram-<br />

se a humidade, t<strong>em</strong>peratura e oxigenação. Valores extr<strong>em</strong>os destes factores destro<strong>em</strong> os<br />

oocistos. Em relação à t<strong>em</strong>peratura, Arguello e Cordero del Campillo (1996), refer<strong>em</strong> que<br />

t<strong>em</strong>peraturas entre 35-45ºC produz<strong>em</strong> degeneração e morte dos oocistos e a t<strong>em</strong>peratura<br />

óptima para a sobrevivência e desenvolvimento do oocisto t<strong>em</strong> lugar entre 20-25ºC. A<br />

19

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!