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i2r Greve Geral: 12 Milhões param ik Governo investe ... - cpvsp.org.br

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Quinzena N 0 232 - 30/06/96 21 Nacional<<strong>br</strong> />

que exterminou a classe trabalhadora. Ele<<strong>br</strong> />

já acabou com o emprego, agora quer por<<strong>br</strong> />

fim a direitos e conquistas trabalhistas. O<<strong>br</strong> />

que resta? O saláno mínimo de R$ 1<strong>12</strong>,00.<<strong>br</strong> />

Seria cômico se não fosse tão trágico.<<strong>br</strong> />

O povo <strong>br</strong>asileiro, os <strong>br</strong>asileiros de<<strong>br</strong> />

verdade não podem mais suportar a tudo<<strong>br</strong> />

isso passivamente. Quem sabe faz a hora<<strong>br</strong> />

diz a canção de Vandré. E hora da soci-<<strong>br</strong> />

edade <strong>org</strong>anizada dar um basta na ação<<strong>br</strong> />

dos cães selvagens e assassinos. Clama-<<strong>br</strong> />

mos por justiça. E a justiça só se fará<<strong>br</strong> />

quando todos estes cães forem punidos,<<strong>br</strong> />

condenados, banidos. fl<<strong>br</strong> />

Jaime de Bona - Servidor Público Fe-<<strong>br</strong> />

deral lotado no Arsenal da Marinha no<<strong>br</strong> />

Rio de Janeiro, Pres. do SINFA/RJ<<strong>br</strong> />

Informativo Inesc - Maio/96 - N° 66<<strong>br</strong> />

<strong>Governo</strong> FHC retoma práticas de<<strong>br</strong> />

autoritarismo, exclusão e beneficiamento de<<strong>br</strong> />

Estamos atravessando uma situação<<strong>br</strong> />

limite em relação à área das comunica-<<strong>br</strong> />

ções no Brasil. Nas últimas semanas, as<<strong>br</strong> />

práticas adotadas pelo governo Fernando<<strong>br</strong> />

Henrique Cardoso passaram a desmen-<<strong>br</strong> />

tir, de forma cabal, as promessas de am-<<strong>br</strong> />

pliação da participação da sociedade, a<<strong>br</strong> />

atribuição de transparência ao processo<<strong>br</strong> />

de decisão e de superação de privilégios<<strong>br</strong> />

cartoriais que beneficiam a alguns gru-<<strong>br</strong> />

pos econômicos.<<strong>br</strong> />

O caos jurídico e institucional da área<<strong>br</strong> />

das comunicações está agora sando expli-<<strong>br</strong> />

citamaite alimaitado pelo governo FHC.<<strong>br</strong> />

As práticas que geraram as enormes<<strong>br</strong> />

distorções do atual modelo das comuni-<<strong>br</strong> />

cações no Brasil - desde a década de 30 e,<<strong>br</strong> />

especialmaite, a partir da década de 60,<<strong>br</strong> />

durante o regime militar - passaram a ser<<strong>br</strong> />

reediadas etêm sido a tônica das ações do<<strong>br</strong> />

governo FHC, neste que é um período crí-<<strong>br</strong> />

tico de reestruturação tecnológica e eco-<<strong>br</strong> />

nômica dos sistemas de comunicações.<<strong>br</strong> />

A atual conjuntura <strong>br</strong>asileira está as-<<strong>br</strong> />

sumindo feições mais definidas do pro-<<strong>br</strong> />

cesso de convergência tecnológica - a<<strong>br</strong> />

integração crescente entre as tecnologias<<strong>br</strong> />

de telecomunicações, comunicação so-<<strong>br</strong> />

cial e informática - as práticas governa-<<strong>br</strong> />

mentais, entretanto, desconsideram as<<strong>br</strong> />

potencialidades existentes, mostram-se<<strong>br</strong> />

desprovidas de sentido estratégico e es-<<strong>br</strong> />

tão resultando em conseqüências dramá-<<strong>br</strong> />

ticas. A inexistência de políticas públi-<<strong>br</strong> />

cas conseqüentes hipertrofia os traços<<strong>br</strong> />

mais perversos dos impactos culturais,<<strong>br</strong> />

políticos e econômicos dos novos siste-<<strong>br</strong> />

mas de comunicações.<<strong>br</strong> />

Os fatos que aivolveram a aprovação<<strong>br</strong> />

pela Câmara dos Deputados, no dia 14/5,<<strong>br</strong> />

da chamada "Lei Mínima" das telecomu-<<strong>br</strong> />

nicações, constituem o corolário de um<<strong>br</strong> />

grupos na área das comunicações<<strong>br</strong> />

Fórum Pela üemocráliiação da Cominicação<<strong>br</strong> />

conjunto de ações de governo e de<<strong>br</strong> />

posicionamentos do empresariado e da<<strong>br</strong> />

sociedade. Estes fatos constituem um<<strong>br</strong> />

evidente divisor de águas: definiu-se ali<<strong>br</strong> />

uma conduta de governo - e, mais do que<<strong>br</strong> />

isto, poderíamos dizer, do Estado, em<<strong>br</strong> />

função da participação do Congresso Na-<<strong>br</strong> />

cional e da omissão do Judiciário - que<<strong>br</strong> />

está produzindo descaminhos e graves<<strong>br</strong> />

prejuízos para o interesse público.<<strong>br</strong> />

A aprovação, na Câmara dos Deputa-<<strong>br</strong> />

dos, da "Lei Mínima", está ligada á<<strong>br</strong> />

preocupante situação atual da implanta-<<strong>br</strong> />

ção dos serviços de TV a Cabo, MMDS,<<strong>br</strong> />

DTH e LMDS (novas tecnologias de co-<<strong>br</strong> />

municação). Vincula-se, também, ao en-<<strong>br</strong> />

caminhamento da regulamentação da Ra-<<strong>br</strong> />

diodifusão Comunitária e à tramitação da<<strong>br</strong> />

Lei de Impraisa. Estes fatos e circunstân-<<strong>br</strong> />

cias somam-se á já crônica situação da<<strong>br</strong> />

radiodifusão convencional (rádio AM e<<strong>br</strong> />

FM e TV em VHF) e ao descumpnmento<<strong>br</strong> />

sistemático, pelo Congresso Nacional, por<<strong>br</strong> />

quase cinco anos consecutivos, da Lei n 0<<strong>br</strong> />

8.389 de 30/<strong>12</strong>/91, que detenninou a ins-<<strong>br</strong> />

talação do Conselho de Comunicação So-<<strong>br</strong> />

cial, órgão auxiliar do Congresso Nacio-<<strong>br</strong> />

nal, previsto na Constituição.<<strong>br</strong> />

O Quadro que aqui traçamos não dei-<<strong>br</strong> />

xa dúvidas de que o Estado -<<strong>br</strong> />

notadamente os poderes Executivo,<<strong>br</strong> />

Legislativo e Judiciário federais - está<<strong>br</strong> />

se contrapondo, de forma flagrante, ao<<strong>br</strong> />

interesse público e que a área das comu-<<strong>br</strong> />

nicações, que é estratégica para a cons-<<strong>br</strong> />

trução da democracia e para o desenvol-<<strong>br</strong> />

vimento econômico do país, está sujeita<<strong>br</strong> />

ao apetite de grupos políticos e econô-<<strong>br</strong> />

micos e submetida a um quadro de<<strong>br</strong> />

descumprimento e ausência de leis onde<<strong>br</strong> />

predomina o uso da força, caracterizan-<<strong>br</strong> />

do um estado de barbárie.<<strong>br</strong> />

Ao apresentar publicamente estas<<strong>br</strong> />

considerações, o Fóaim Nacional pela<<strong>br</strong> />

democratização faz um derradeiro esfor-<<strong>br</strong> />

ço para que este quadro seja alterado por<<strong>br</strong> />

atitudes politizadas e de considerações ao<<strong>br</strong> />

interesse público, de parte dos diversos<<strong>br</strong> />

agaites sociais envolvidos. f"}<<strong>br</strong> />

Este texto é parte do DOSSIÊ DÁS CO-<<strong>br</strong> />

MUNICAÇÕES do Fórum<<strong>br</strong> />

VÍDEO A VENDA NO CPV<<strong>br</strong> />

"Canção para<<strong>br</strong> />

Zumbi"<<strong>br</strong> />

"Zumbi: você não morreu!"<<strong>br</strong> />

Este grito já é uma canção coletiva<<strong>br</strong> />

da consciência negra. Ele, Zumbi,<<strong>br</strong> />

vive, revive, em todos os negros e ne-<<strong>br</strong> />

gras que se assumem altivamente li-<<strong>br</strong> />

vres. Vive seu Quilombo dos Palmares<<strong>br</strong> />

em todos os quilombos resistentes por<<strong>br</strong> />

esse Brasil afora. Vive e luta e sonha<<strong>br</strong> />

nesse grande quilombo da convivên-<<strong>br</strong> />

cia na alteridade, da justiça com dig-<<strong>br</strong> />

nidade, da libertação total.<<strong>br</strong> />

Este vídeo é mais uma voz a cores,<<strong>br</strong> />

a sons, a sonhos, nessa grande "Can-<<strong>br</strong> />

ção para Zumbi". Sonhando e voando<<strong>br</strong> />

com o pássaro negro livre. Contem-<<strong>br</strong> />

plando emocionalmente a alma negra,<<strong>br</strong> />

que se afirma diferente e solidária, na<<strong>br</strong> />

arte e no trabalho, na mística e na fes-<<strong>br</strong> />

ta. Assumindo comprometidamente,<<strong>br</strong> />

com todo o Afro<strong>br</strong>asil e a Afroamérica<<strong>br</strong> />

e Africamãe, a mensagem do<<strong>br</strong> />

Quilombo dos Palmares, mais atual do<<strong>br</strong> />

que nunca.<<strong>br</strong> />

Produção: Verbo Filmes<<strong>br</strong> />

Duração: 25 minutos<<strong>br</strong> />

Preço: 30,00<<strong>br</strong> />

"A TEORIA EMERGE DA PRATICA E A ELA RETORNA"

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