Relatório de Impacto Ambiental Rima - Belo Monte - Eletrobras
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<strong>Rima</strong> - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong><br />
Esses animais vivem sempre<br />
em áreas <strong>de</strong> rio e, conforme a<br />
enchente vai entrando na floresta,<br />
eles também entram nas áreas<br />
inundadas, on<strong>de</strong> buscam comida,<br />
abrigo e proteção.<br />
Falando <strong>de</strong> aves, foram<br />
encontradas muitas espécies na<br />
AID. Um total <strong>de</strong> 79 espécies vive<br />
em floresta <strong>de</strong> terra firme e 22<br />
em floresta aluvial, como o bico<strong>de</strong>-brasa,<br />
o pica-pau-anão e o<br />
arapaçu-bicudo.<br />
A maioria das aves,<br />
normalmente, vive em florestas,<br />
mas na AID ocorre o contrário. A<br />
maior parte <strong>de</strong>las vive em ambientes<br />
aquáticos ou criados pelos rios.<br />
Foram registradas 57 espécies <strong>de</strong><br />
aves em floresta aluvial.<br />
Existem, ainda, as espécies que<br />
têm uma relação direta com o rio,<br />
como andorinhas, maçaricos e cortaágua.<br />
A ararajuba e a arara azul são<br />
duas espécies <strong>de</strong> aves que aparecem<br />
na lista oficial do Ibama por estarem<br />
ameaçadas <strong>de</strong> extinção. Elas foram<br />
encontradas na AID e na ADA.<br />
Os animais terrestres e<br />
semiaquáticos vivem em ambientes<br />
<strong>de</strong> pedrais somente no período <strong>de</strong><br />
seca, quando não chove. É o caso<br />
dos morcegos, lagartos, serpentes,<br />
tracajás, sapos, pererecas e rãs.<br />
Existem algumas espécies <strong>de</strong><br />
aves que usam as rochas como<br />
abrigo ou locais <strong>de</strong> alimentação por<br />
apenas um período <strong>de</strong> tempo, como<br />
biguá, anhinga, maguari, cigana,<br />
martim-pescador-gran<strong>de</strong> e martimpescador-ver<strong>de</strong>.<br />
Os ambientes <strong>de</strong> praias são<br />
usados pelos tracajás, iaçás e<br />
algumas espécies <strong>de</strong> aves aquáticas,<br />
como os maçaricos, para reprodução.<br />
Na Volta Gran<strong>de</strong> e nas áreas<br />
<strong>de</strong> igarapés estão muitas espécies<br />
<strong>de</strong> peixes existentes na AID e<br />
ADA, como os acaris, que vivem<br />
nos ambientes <strong>de</strong> pedrais e que<br />
são espécies ornamentais <strong>de</strong> valor<br />
comercial.<br />
Os diferentes trechos da AID<br />
As obras principais e o<br />
reservatório do AHE <strong>Belo</strong> <strong>Monte</strong> vão<br />
provocar mudanças em várias partes<br />
da AID, mas <strong>de</strong> formas diferentes.<br />
Como saber, então, como vão ser<br />
essas mudanças? Estudando o<br />
meio ambiente e o modo <strong>de</strong> vida<br />
da população em cada uma <strong>de</strong>ssas<br />
partes. Foi o que fez o Estudo <strong>de</strong><br />
<strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> (EIA).<br />
Trechos Ambientais - AID<br />
Vitória do Xingu<br />
62 63<br />
T.I. Koatinemo<br />
Área Indígena<br />
Juruna do km 17<br />
Transamazônica<br />
Altamira<br />
Rio Xingu<br />
PA - 415<br />
Legenda<br />
Estrada<br />
Trecho do Reservatório do Xingu<br />
Trecho do Reservartório dos Canais<br />
Trecho <strong>de</strong> Vazão Reduzida<br />
Trecho <strong>de</strong> Restituição <strong>de</strong> Vazão<br />
Terra Indígena<br />
<strong>Belo</strong> <strong>Monte</strong><br />
<strong>Belo</strong> <strong>Monte</strong> do<br />
Pontal<br />
T.I. Paquiçamba<br />
T.I. Arara da Volta<br />
Gran<strong>de</strong> do Xingu<br />
Rio Bacajá<br />
T.I. Trincheira<br />
Bacajá<br />
AHE <strong>Belo</strong> <strong>Monte</strong>