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CARLOS AUGUSTO PETERSEN PARCHEN ok - departamento de ...

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Evi<strong>de</strong>ncia-se que no Tratamento 3, com solo <strong>de</strong>sprotegido <strong>de</strong> vegetação<br />

rasteira e sem dossel para interceptação e amortecimento da pluviosida<strong>de</strong>, o<br />

escoamento médio foi o cerca <strong>de</strong> 100% maior que os dos <strong>de</strong>mais tratamentos,<br />

sendo que o escoamento máximo superou aos <strong>de</strong>mais tratamentos com valores<br />

entre 63% e 95% maiores.<br />

O máximo escoamento observado no tratamento 3, que foi <strong>de</strong> 50,7%,<br />

representou um perda equivalente a meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma precipitação ocorrida, que foi<br />

<strong>de</strong> 55,5 mm, ocorrida no dia 23 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2006.<br />

Apresenta-se a seguir algumas comparações entre as percentagens <strong>de</strong> água<br />

escoada, em função das precipitações medidas na PCD e nos pluviômetros <strong>de</strong> cada<br />

tratamento (Figura 47). O eixo X representa os dados pluviométricos da PCD, e o<br />

eixo Y representa o percentual <strong>de</strong>ssa precipitação que se transformou em<br />

escoamento.<br />

Os dados observados estão coerentes com o tipo <strong>de</strong> cobertura vegetal<br />

(dossel) e com a cobertura morta (serapilheira), e mostram que os equipamentos<br />

utilizados têm sensibilida<strong>de</strong> para as situações apresentadas neste estudo. Todos os<br />

dados analisados mostram consistência com as precipitações ocorridas e estão <strong>de</strong><br />

acordo com dados apresentados, <strong>de</strong> estudos em condições similares, por autores<br />

como Men<strong>de</strong>s et al. (1992), Silva et al. (2001), Borges et al. (2005) e outros.<br />

E – INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO<br />

A infiltração <strong>de</strong> água no solo é calculada, neste estudo, pela diferença entre o<br />

volume <strong>de</strong> água que a mesa coletora capta em cada precipitação (precipitação<br />

medida pelos pluviômetros) e o volume <strong>de</strong> água que chega ao tambor.<br />

Foram realizadas as análises <strong>de</strong> regressão, para verificação se os dados <strong>de</strong><br />

infiltração guardam relação com a precipitação em cada tratamento. Para permitir<br />

uma melhor análise, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> realizada uma regressão única por tratamento (curva<br />

geral) , essa análise foi realizada novamente por grupo <strong>de</strong> chuva (leve, média ou<br />

pesada).<br />

Inicialmente, na Tabela 04, são apresentados os parâmetros da regressão<br />

entre os pluviômetros (eixo X) e a lâmina <strong>de</strong> água infiltrada (eixo Y) e <strong>de</strong>pois as<br />

plotagens dos pontos e da curva ajustada. As figuras 48 a 52 apresentam a<br />

plotagem das curvas.<br />

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