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CARLOS AUGUSTO PETERSEN PARCHEN ok - departamento de ...

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Para permitir uma melhor visualização e análise da infiltração <strong>de</strong> água no<br />

solo, relacionada com os dados dos pluviômetros, separou-se a relação entre<br />

infiltração e pluviometria nos três grupos <strong>de</strong> chuva anteriormente <strong>de</strong>scritos, para<br />

testar as relações sob essa situação, pois as particularida<strong>de</strong>s das precipitações<br />

ocorridas no período experimental agruparam as precipitações em três grupos. Além<br />

da análise <strong>de</strong> regressão, apresenta-se também a plotagem dos três grupos para<br />

cada tratamento.<br />

A seguir serão apresentadas as Tabelas 05 e 06, que contém as funções com<br />

os coeficientes <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação (R 2 ajustados). As curvas gerais <strong>de</strong> infiltração e por<br />

grupos <strong>de</strong> chuva form separadas, <strong>de</strong> modo a possibilitar a visualização dos ajustes<br />

obtidos em cada situação.<br />

A divisão das chuvas nos três grupos e a análise em separado das relações<br />

entre precipitação e infiltração <strong>de</strong>correntes, (Figuras 53 a 57 e Tabela 06) evi<strong>de</strong>nciou<br />

o melhor ajuste para o grupo <strong>de</strong> chuvas leves, e isso po<strong>de</strong> ser explicado pelo fato<br />

que a infiltração se comporta <strong>de</strong> maneira mais regular com chuvas <strong>de</strong> baixa<br />

intensida<strong>de</strong>, pois não existe um colapso do sistema poroso dos solos e boa parte da<br />

precipitação é absorvida pela serapilheira, pelo molhamento <strong>de</strong>sta, sem significar<br />

efetiva infiltração no solo e também pelo molhamento inicial do solo, sem que se<br />

inicie o processo <strong>de</strong> transmissão hidráulica pelos poros.<br />

Percebe-se também que para o Tratamento 3, o grupo <strong>de</strong> chuvas pesadas<br />

apresenta uma dispersão irregular, que compromete a correlação entre a<br />

precipitação e a infiltração para esse grupo. Isso po<strong>de</strong> ser explicado pelo fato <strong>de</strong><br />

que, estando nesse tratamento o solo <strong>de</strong>scoberto e sem cobertura <strong>de</strong> dossel, o<br />

impacto da gota <strong>de</strong> chuva provoca selamento superficial, que se comporta <strong>de</strong><br />

maneira irregular, <strong>de</strong> acordo com o tamanho <strong>de</strong> gotas, intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> precipitação,<br />

tempo total <strong>de</strong> precipitação, umida<strong>de</strong> antecen<strong>de</strong>nte do solo e energia cinética da<br />

água <strong>de</strong> escoamento superficial, entre outros fatores menos relevantes.<br />

Para as precipitações do grupo <strong>de</strong> chuvas leves, mesmo neste Tratamento 3<br />

existe uma excelente correlação entre precipitação e infiltração, o que é explicado<br />

pelo fato <strong>de</strong> que, normalmente, chuvas <strong>de</strong> baixa intensida<strong>de</strong> não causam colapso do<br />

sistema poroso dos solos e nem provocam selamento superficial, além do fato <strong>de</strong><br />

que estando a camada superficial seca, existe o processo <strong>de</strong> molhamento da<br />

mesma, que absorve uma quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água, que em baixas lâminas <strong>de</strong><br />

precipitação po<strong>de</strong> ser bastante significativo.<br />

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