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CARLOS AUGUSTO PETERSEN PARCHEN ok - departamento de ...

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pesquisador <strong>de</strong>verá escolher aquele que melhor se adapte às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seu<br />

estudo.<br />

Alguns mo<strong>de</strong>los matemáticos referentes aos processos <strong>de</strong> superfície, que<br />

ocorrem a partir da precipitação, <strong>de</strong>nominam <strong>de</strong> “abstração inicial da precipitação” à<br />

parcela da precipitação total que ocorre anteriormente à precipitação efetiva,<br />

referindo-se àquela quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> chuva produzida <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seu início até que haja<br />

início <strong>de</strong> escoamento superficial. Po<strong>de</strong>-se dizer que esta parcela infiltrou no solo ou<br />

foi retida pela vegetação e obstáculos no terreno (MELLO et al., 2003).<br />

Conhecer a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> precipitação que entra no sistema é importante,<br />

bem como é fundamental conhecer a velocida<strong>de</strong> com que isto acontece. Chuvas <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong>s intensida<strong>de</strong>s (gran<strong>de</strong>s volumes precipitados em intervalos <strong>de</strong> tempo curtos)<br />

ten<strong>de</strong>m a provocar escoamentos superficiais <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> intensida<strong>de</strong>, mesmo em<br />

solos não saturados, pois o volume <strong>de</strong> água que atinge a superfície do solo po<strong>de</strong><br />

superar a taxa infiltração <strong>de</strong>ste (RENNÓ e SOARES, 2000).<br />

Também é <strong>de</strong> importância, no que se refere à precipitação, a mensuração <strong>de</strong><br />

sua distribuição espacial. A distribuição temporal e espacial das chuvas po<strong>de</strong> induzir<br />

a erros, que po<strong>de</strong>m ser superiores aos parâmetros <strong>de</strong> ajustes <strong>de</strong> qualquer<br />

metodologia <strong>de</strong> simulação <strong>de</strong> ocorrências numa <strong>de</strong>terminada área. A chuva é,<br />

caracteristicamente, um fenômeno contínuo no espaço, mas as <strong>de</strong>terminações<br />

pluviométricas são feitas apenas em alguns pontos do terreno. A extrapolação dos<br />

dados observados para toda a área <strong>de</strong>ve ser feita <strong>de</strong> maneira bastante criteriosa,<br />

pois in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> interpolação utilizado, os resultados da distribuição<br />

espacial <strong>de</strong> dados pontuais é influenciado <strong>de</strong>cisivamente pela quantida<strong>de</strong> e<br />

distribuição dos pontos <strong>de</strong> medição (RENNÓ e SOARES, 2000).<br />

Ao se estudar a precipitação em um ambiente florestal, on<strong>de</strong> se necessite <strong>de</strong><br />

dados locais e pontuais precisos e, em especial, se necessite medir quanto da<br />

precipitação total ocorrida chega ao solo, será necessário instalar-se pluviômetros ou<br />

pluviógrafos em posição que ultrapassem a altura da copa (dossel), <strong>de</strong> modo a medir<br />

a precipitação que chega ao topo da floresta, na área <strong>de</strong> estudo (FERREIRA,<br />

LUIZÃO e DALLAROSA, 2005).<br />

Alternativa, encontrada em vários autores, é o <strong>de</strong> se colocar os pluviômetros<br />

ou pluviógrafos em clareiras, próximas ao local <strong>de</strong> estudo, em quatro ou mais<br />

diferentes locais, o que po<strong>de</strong> causar alguma imprecisão (CASTILHO, 2000).<br />

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