CARLOS AUGUSTO PETERSEN PARCHEN ok - departamento de ...
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preservação ambiental. A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilização das águas e a sua relativa<br />
escassez tornam o conhecimento <strong>de</strong> parâmetros hidrológicos <strong>de</strong> fundamental<br />
importância para o seu gerenciamento a<strong>de</strong>quado, visando minimizar as restrições e<br />
os conflitos pelo seu uso (SETTI et al., 2001; ALENCAR, SILVA e OLIVEIRA, 2006).<br />
Fica evi<strong>de</strong>nciado que, para gerir a<strong>de</strong>quadamente um recurso, em especial um<br />
tão essencial e restrito como a água, <strong>de</strong> modo a permitir um correto planejamento, é<br />
imprescindível conhecê-lo a fundo. São necessários estudos e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
sistemas, ferramentas, equipamentos e mo<strong>de</strong>los matemáticos que possam dar<br />
suporte aos processos <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, em especial sobre a disponibilida<strong>de</strong><br />
hídrica, vazões outorgáveis e captação <strong>de</strong> água (RORIZ, MENDONÇA e TEIXEIRA,<br />
2001; MAGALHÃES, 2005). Existe, portanto, a peremptória necessida<strong>de</strong> da busca<br />
do conhecimento <strong>de</strong>ssa área vital e sensível.<br />
No que se refere a busca do conhecimento, é importante lembrar que é a<br />
partir da busca sistematizada do conhecimento científico, sobre uma dada coisa,<br />
fato, ou ativida<strong>de</strong>, que se cria o saber, e este, como conseqüência direta, permite a<br />
transformação do conhecimento em aprendizado, em práxis, e contribui para que se<br />
evite o erro da falta <strong>de</strong> planejamento ou do planejamento errado (MEDEIROS et al.,<br />
2005).<br />
Sem sombra <strong>de</strong> dúvida, a questão do conhecimento e do planejamento da<br />
utilização dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas, em especial os da água<br />
superficial e da água subterrânea, passa também pelo ambiente florestal, entendido<br />
aqui como as florestas naturais, em diversos estágios <strong>de</strong> preservação e os diversos<br />
tipos <strong>de</strong> reflorestamento.<br />
O ambiente florestal é on<strong>de</strong> se potencializam as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> captação<br />
<strong>de</strong> água na natureza, sendo a verda<strong>de</strong>ira “caixa <strong>de</strong> água” das minas, nascentes, rios<br />
e reservatórios <strong>de</strong> água subterrânea. Em <strong>de</strong>corrência, conhecer e mensurar os<br />
processos <strong>de</strong> superfície que ocorrem a partir da água <strong>de</strong> precipitação, nos<br />
ambientes florestais, é fundamental para a correta gestão dos recursos hídricos.<br />
Para essa gestão, o conhecimento, transformado em saber, <strong>de</strong>ve suprir as<br />
respostas <strong>de</strong> quanto, como, on<strong>de</strong> e quando, a água po<strong>de</strong> ser obtida e, em<br />
conseqüência, po<strong>de</strong> ser utilizada (MEDEIROS et al., 2005).<br />
A precipitação é variável primeira a ser consi<strong>de</strong>rada em qualquer estudo<br />
sobre a água em ambientes da natureza, pois é a fonte que abastece todos os<br />
reservatórios, incluso aí o solo e o subsolo (MEDEIROS et al., 2005).<br />
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