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CARLOS AUGUSTO PETERSEN PARCHEN ok - departamento de ...

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Dentro <strong>de</strong>sse conhecimento, é importante inferir que o ciclo hidrológico<br />

apresenta duas gran<strong>de</strong>s fases, que <strong>de</strong>terminam a especialização dos estudos<br />

hidrológicos correspon<strong>de</strong>ntes:<br />

- a constituída pela precipitação, pela evapotranspiração e pelo escoamento<br />

superficial, que são o escopo da Hidrologia <strong>de</strong> Superfície;<br />

- a constituída pela infiltração, pela percolação e pelas águas subterrâneas, que<br />

são o escopo da Hidrogeologia ou Hidrologia <strong>de</strong> Subsuperfície (BRAGA,<br />

2006).<br />

Em termos conceituais, aplica-se o termo “recursos hídricos” para <strong>de</strong>signar as<br />

águas <strong>de</strong>stinadas aos diversos usos, consuntivos ou não consuntivos. Quando se<br />

quer referir a águas em geral, o termo correto é simplesmente “águas” (SETTI et al.<br />

2001).<br />

Segundo Lino e Dias (2003), os recursos hídricos são <strong>de</strong> usos múltiplos.<br />

Embora o abastecimento público seja tratado como prioritário diante das outras<br />

<strong>de</strong>mandas, a água tem muitas outras utilizações importantes, tais como o<br />

abastecimento industrial, a irrigação, a <strong>de</strong>sse<strong>de</strong>ntação <strong>de</strong> animais, o lazer, a<br />

aqüicultura, a geração <strong>de</strong> energia elétrica, a navegação, a conservação da<br />

biodiversida<strong>de</strong> e até mesmo a recepção e diluição <strong>de</strong> efluentes tratados.<br />

Em <strong>de</strong>corrência, po<strong>de</strong> conceituar-se o gerenciamento <strong>de</strong> recursos hídricos,<br />

i<strong>de</strong>almente, como sendo um processo dinâmico, ambientalmente sustentável, que,<br />

baseado numa a<strong>de</strong>quada administração da oferta das águas, trata da organização e<br />

compatibilização dos diversos usos setoriais das mesmas, buscando que todas as<br />

estruturas e sistemas operem <strong>de</strong> forma harmônica e integrada, maximizando os<br />

benefícios possíveis (NAGUETTINI, 1999).<br />

Apresentam Lino e Dias (2003), que existe uma relação <strong>de</strong> inter<strong>de</strong>pendência<br />

entre a floresta e o ecossistema aquático, e que a <strong>de</strong>gradação ou escassez <strong>de</strong> um<br />

perturba profundamente a existência e a qualida<strong>de</strong> do outro. Porém, as bases<br />

científicas e a dimensão <strong>de</strong>sta relação não são amplamente conhecidas e avaliadas.<br />

Isso ocasiona, segundo esses autores, erros <strong>de</strong> expectativa e até em fragilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

argumentos nas propostas <strong>de</strong> uma gestão integrada dos dois recursos. Colocam<br />

também que a maneira mais fácil <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r a relação floresta-água é conhecendo<br />

o ciclo hidrológico na floresta.<br />

Esse é o escopo <strong>de</strong> estudo da hidrologia florestal, que trata do movimento da<br />

água em ambientes <strong>de</strong> floresta, sejam naturais ou <strong>de</strong> plantações comerciais. O<br />

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