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CARLOS AUGUSTO PETERSEN PARCHEN ok - departamento de ...

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Medição <strong>de</strong> Et - colocação <strong>de</strong> canaletas bem vedadas ao redor do tronco da<br />

árvore, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> a água que escoa é coletada em um reservatório. Em florestas<br />

naturais com gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> espécies e com gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> árvores<br />

pequenas, a medição <strong>de</strong> Et é muito difícil, pois representa uma parcela pequena<br />

do total precipitado (<strong>de</strong> 1 a 15%), e em muitos casos está <strong>de</strong>ntro da faixa <strong>de</strong><br />

erros <strong>de</strong> amostragem das outras variáveis. Esta medição somente é viável para<br />

vegetação com tronco <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong> razoável;<br />

Perda por Interceptação: diferença entre a precipitação inci<strong>de</strong>nte (P) e a<br />

precipitação efetiva (PE = Pi + Et.) representa a perda por interceptação (I), ou<br />

seja, a fração da água da chuva que é perdida por evaporação antes <strong>de</strong> chegar<br />

ao piso florestal (TUCCI, 2000; CASTILHO, 2000; LIMA, 2004; TUCCI, 2005).<br />

Para minimizar os problemas das medições, <strong>de</strong>screve Lima (2004) que em<br />

um experimento <strong>de</strong> interceptação foi colocado uma lona plástica sobre toda a<br />

superfície da área da parcela experimental, sendo a lona cuidadosamente colocada<br />

e vedada ao redor <strong>de</strong> todos os troncos. Coletando-se toda a água captada na lona<br />

plástica, capta-se, simultaneamente, o escoamento pelos troncos e a precipitação<br />

interna, medindo-se a precipitação efetiva que chega ao piso da floresta.<br />

Os autores Lima e Leopoldo (1998) e Ferreira, Luizão e Dallarosa (2005),<br />

<strong>de</strong>stacam a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ter-se vários coletores <strong>de</strong> precipitação interna para se<br />

conseguir resultados mais acurados, e <strong>de</strong> que os coletores <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>slocados <strong>de</strong><br />

lugar, <strong>de</strong> forma casualizada, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado tempo, <strong>de</strong> modo a se tentar<br />

abranger a variabilida<strong>de</strong> encontrada no dossel florestal. Alertam que a inflexão <strong>de</strong><br />

alguns ramos ou a presença <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas estruturas po<strong>de</strong>m causar a estocagem<br />

excessiva <strong>de</strong> água em alguns coletores, que <strong>de</strong>vem então ser mudados <strong>de</strong> local,<br />

para evitar distorções <strong>de</strong> medidas.<br />

Silans, Marinho e Barbosa (2002) <strong>de</strong>screvem metodologia para medir a<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> chuva que atravessa a vegetação sem ser interceptada mais aquela<br />

que drena das folhas, pedúnculos e galhos, com a instalação, abaixo do dossel<br />

florestal, <strong>de</strong> uma calha com aproximadamente 10 cm <strong>de</strong> largura e três metros <strong>de</strong><br />

comprimento. A calha apresenta uma ligeira inclinação para que a água captada<br />

seja conduzida ao coletor <strong>de</strong> um pluviógrafo digital. O volume recolhido pelo<br />

pluviógrafo, a cada 20 minutos, é convertido em altura precipitada em mm.<br />

Almeida e Soares (2003), afirmam que sendo a interceptação calculada pela<br />

diferença entre a precipitação total e a água que chega ao piso florestal, torna-se<br />

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