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CARLOS AUGUSTO PETERSEN PARCHEN ok - departamento de ...

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indispensável que a medição da precipitação que chega ao topo do dossel florestal –<br />

precipitação total – seja medida com precisão, sendo o melhor método para tal,<br />

aquele em que a precipitação real (total) venha a ser medida por<br />

pluviômetros/pluviógrafos colocados logo acima da cobertura vegetal, fixados em<br />

estrutura a<strong>de</strong>quada para tal. Silans, Marinho e Barbosa (2002) <strong>de</strong>screvem que em<br />

seu experimento foi utilizado uma torre com 8 metros <strong>de</strong> altura, erguida no meio da<br />

vegetação, ultrapassando a linha das copas, para coletar a precipitação total através<br />

<strong>de</strong> pluviógrafo.<br />

Entre as diversas metodologias, Berté et al. (2003), em trabalho realizado no<br />

litoral do estado do Paraná, utilizaram pluviômetro padrão em clareira próxima das<br />

parcelas amostrais para mensurar a precipitação total; a água que atravessou o<br />

dossel foi medida pelo uso <strong>de</strong> interceptômetros do tipo canaleta <strong>de</strong> PVC, mantidas<br />

por suportes a 1,0 metro <strong>de</strong> altura acima da superfície do piso florestal, sendo as<br />

canaletas ligadas a tambores <strong>de</strong> plásticos, para a estocagem da água no período<br />

entre as leituras/medições.<br />

Descreve Men<strong>de</strong>s (2006), em trabalho realizado no município <strong>de</strong> Bom Jardim-<br />

RJ, que as mensurações da precipitação que atravessa a cobertura florestal foram<br />

realizadas a cada evento pluviométrico, calculados a partir <strong>de</strong> 12 pluviômetros,<br />

distribuídos aleatoriamente sob as copas das coberturas vegetais nas parcelas<br />

experimentais. Esses pluviômetros foram construídos a partir <strong>de</strong> garrafas PET <strong>de</strong> 2,0<br />

litros, colocados em estacas <strong>de</strong> bambu a 1,5 m da superfície do terreno. Os valores<br />

da precipitação em cada parcela eram obtidos pela média simples dos 12 coletores,<br />

calculados em milímetros, e transformados em taxas em relação ao percentual <strong>de</strong><br />

precipitação.<br />

Já Thomaz (2005), <strong>de</strong>screve metodologia semelhante, on<strong>de</strong> trabalhando em<br />

capoeira <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 8 anos <strong>de</strong> regeneração, utilizou 7 coletores, montados com<br />

garrafas plásticas, do tipo PET, <strong>de</strong> 2,0 litros, e na floresta secundária utilizou 5<br />

coletores, sendo os mesmos distribuídos numa área <strong>de</strong> aproximadamente 100 m 2 . A<br />

área <strong>de</strong> captação dos coletores apresentou média aproximada <strong>de</strong> 95 cm 2 , dimensão<br />

próxima a do pluviômetro padrão utilizado em área sem cobertura vegetal para<br />

coletar a precipitação total. A altura dos coletores, em relação ao solo, variou entre<br />

0,50 metros (capoeira) a 1,0 metro (capoeira e floresta secundária), estabelecidos<br />

em função da presença <strong>de</strong> vegetação herbácea, principalmente na capoeira. A<br />

precipitação fora da cobertura vegetal foi medida em dois pluviômetros, sendo um<br />

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