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CARLOS AUGUSTO PETERSEN PARCHEN ok - departamento de ...

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escoamento sub-superficial (Ri) - refere-se a parte da vazão do canal que vem<br />

<strong>de</strong> fontes subsuperficiais, mas que verte um curso <strong>de</strong> água tão rapidamente que<br />

compõe a vazão obtida em um dado evento <strong>de</strong> chuva;<br />

<strong>de</strong>flúvio (Qs = Cp + Rs + Ri) - é o termo usado para <strong>de</strong>screver as características<br />

<strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> inundação <strong>de</strong> bacias hidrográficas;<br />

escoamento básico (Rg) – constitui-se do afluxo <strong>de</strong> água dos aqüíferos<br />

subterrâneos para os cursos e corpos <strong>de</strong> água. Em áreas <strong>de</strong> floresta <strong>de</strong> terra<br />

firme e bem drenadas, cerca <strong>de</strong> 85% do volume <strong>de</strong> água recebido pela drenagem<br />

é escoamento básico;<br />

vazão do canal (Q) - é vazão, ou taxa <strong>de</strong> escoamento, obtida em um dado canal<br />

natural, através <strong>de</strong> uma estação <strong>de</strong> medição. É a somatória dos termos<br />

apresentados anteriormente: Q = RG + Ri + RS + Cp;<br />

vazamento profundo <strong>de</strong> uma bacia (L) - refere-se às perdas <strong>de</strong> água<br />

ocasionada por falhas geológicas profundas, cavernas ou rios subterrâneos, que<br />

não são passíveis <strong>de</strong> serem registradas em uma estação <strong>de</strong> medição da vazão<br />

<strong>de</strong> saída <strong>de</strong> água da bacia;<br />

fluxo abaixo do leito do canal (U) - também é fluxo não medido, que ocorre em<br />

sedimentos <strong>de</strong> vales e material carreado e <strong>de</strong>positado no fundo;<br />

coleta <strong>de</strong> água <strong>de</strong> uma bacia (WY) - total <strong>de</strong> água coletada num período <strong>de</strong><br />

tempo. É igual à diferença entre a precipitação total e a soma da<br />

evapotranspiração e variação <strong>de</strong> armazenamento: WY = Pg – ET - ∆S; em<br />

termos <strong>de</strong> componentes <strong>de</strong> fluxo, tem-se: WY = Q + U ± L.<br />

O coeficiente <strong>de</strong> escoamento superficial ou coeficiente <strong>de</strong> <strong>de</strong>flúvio, ou ainda,<br />

coeficiente <strong>de</strong> “runoff”, é <strong>de</strong>finido como a razão entre o volume <strong>de</strong> água escoado<br />

superficialmente e o volume <strong>de</strong> água precipitado. Po<strong>de</strong> ser referente a uma chuva<br />

isolada ou a um intervalo <strong>de</strong> tempo com várias precipitações (UFB/GRH, 2004).<br />

Em se conhecendo o coeficiente <strong>de</strong> “runoff” para uma <strong>de</strong>terminada chuva<br />

intensa, <strong>de</strong> duração conhecida, é possível estimar o escoamento superficial <strong>de</strong><br />

outras chuvas <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong>s diferentes, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a duração seja a mesma. Essa<br />

análise po<strong>de</strong> ser usada para se prever a vazão <strong>de</strong> uma enchente provocada por uma<br />

chuva intensa (UFB/GRH, 2004).<br />

As <strong>de</strong>terminações do escoamento superficial advindos da precipitação<br />

pluviométrica natural são essenciais para o entendimento e quantificação <strong>de</strong><br />

processos hidrológicos e da erosão hídrica (SILVA et al., 2001).<br />

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