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CARLOS AUGUSTO PETERSEN PARCHEN ok - departamento de ...

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<strong>de</strong> água no solo, ela <strong>de</strong>ve ser obtida a partir <strong>de</strong> uma correta mo<strong>de</strong>lagem do processo<br />

<strong>de</strong> infiltração, sendo isso também válido para a mo<strong>de</strong>lagem da parte da água<br />

precipitada que não infiltra no solo, que constitui o escoamento superficial (CECÍLIO<br />

et al., 2003).<br />

Paz e Oliveira (2006) <strong>de</strong>screvem taxas médias <strong>de</strong> infiltração para alguns<br />

grupos <strong>de</strong> textura <strong>de</strong> solo, em solos saturados <strong>de</strong> água:<br />

Argiloso: < 5 mm.h -1<br />

Solo Franco-argiloso: 5 a 10 mm.h -1<br />

Solo Franco: 10 a 20 mm.h -1<br />

Solo Franco-arenoso: 20 a 30 mm.h -1<br />

Solo Arenoso: > 30 mm.h-1<br />

Segundo Silva e Kato (1998), existem diversos mo<strong>de</strong>los para <strong>de</strong>screver a<br />

infiltração <strong>de</strong> água no solo. Fisicamente um dos mais bem fundamentados, é o<br />

mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Richard, no qual o fluxo <strong>de</strong> água no perfil do solo é <strong>de</strong>terminado,<br />

principalmente, pelo gradiente <strong>de</strong> potencial matricial (ψ), com relação à profundida<strong>de</strong><br />

do solo (Z). No entanto, sabe-se que ψ é uma função da umida<strong>de</strong> (θ) e que essa<br />

função, pelo fenômeno da histerese, não é unívoca, o que dificulta seu uso em<br />

estudos hidrológicos. Já o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Green-Ampt, também embasado fisicamente e<br />

na suposição <strong>de</strong> que o solo assemelha-se a um feixe <strong>de</strong> microtubos, fornece a<br />

velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> infiltração instantânea em função <strong>de</strong> parâmetros físicos do solo e do<br />

total infiltrado.<br />

Segundo Silva e Kato (1998), foram Mein & Larson (1973) que integraram a<br />

equação proposta por Green-Ampt, nos limites <strong>de</strong> integração próprios, conforme a<br />

duração da chuva. Com isso, o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Green-Ampt passou a ser conhecido<br />

como mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Green-Ampt modificado por Mein & Larson (GAML), o qual fornece<br />

o total infiltrado, <strong>de</strong> acordo com a intensida<strong>de</strong> das chuvas e sua duração, sendo<br />

esse mo<strong>de</strong>lo, na década passada, utilizado por numerosos pesquisadores.<br />

Destacam Cecílio et al. (2003), que o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Green-Ampt apresenta como<br />

<strong>de</strong>svantagem na simulação do processo <strong>de</strong> infiltração, o fato <strong>de</strong> seus parâmetros <strong>de</strong><br />

entrada não representarem fielmente as condições reais <strong>de</strong> ocorrência da infiltração.<br />

Afirmam Pruski, Rodrigues e Silva (2001), que existe relativa facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

mensurar a precipitação e o escoamento superficial, mas que a infiltração e o<br />

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