CARLOS AUGUSTO PETERSEN PARCHEN ok - departamento de ...
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- o uso do infiltrômetro <strong>de</strong> anéis concêntricos na <strong>de</strong>terminação da taxa <strong>de</strong><br />
infiltração <strong>de</strong> água no solo requer um número razoável <strong>de</strong> repetições, para o<br />
estabelecimento <strong>de</strong> um valor confiável.<br />
Encontra-se em Cruz et al., (2003) que os valores da taxa <strong>de</strong> infiltração<br />
<strong>de</strong>vem ser analisados com cuidado, pois o infiltrômetro <strong>de</strong> cilindros duplos,<br />
apresenta, geralmente, resultados superiores aos do infiltrômetro <strong>de</strong> aspersão, que<br />
utiliza chuva artificial.<br />
Brito et al. (1996), em estudo comparando a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> infiltração entre os<br />
dois métodos, em condições <strong>de</strong> solo com cobertura morta, obtiveram resultados em<br />
que o infiltrômetro <strong>de</strong> duplo anel apresentou valores 2,5 vezes maiores que os<br />
obtidos com o infiltrômetro <strong>de</strong> aspersão.<br />
Cecílio e Reis (2006) colocam que os valores da taxa <strong>de</strong> infiltração estável<br />
obtidos pela metodologia do infiltrômetro <strong>de</strong> anéis concêntricos, em geral<br />
apresentam valores <strong>de</strong> 1,5 a 6 vezes maiores que aqueles obtidos com a<br />
metodologia <strong>de</strong> simuladores <strong>de</strong> chuva, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do tipo <strong>de</strong> solo e <strong>de</strong> seu uso.<br />
Outro método bastante utilizado, especialmente em áreas <strong>de</strong> produção<br />
agrícola, é o <strong>de</strong> parcelas-padrão <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação do escoamento superficial, que<br />
permitem, por diferença entre a lâmina precipitada e a água escoada, que se<br />
obtenha a infiltração ocorrida (CARDOSO et al., 2004; SILVA, 2004).<br />
Quando se trabalha com simulador <strong>de</strong> chuvas nessas parcelas, po<strong>de</strong>-se obter<br />
os parâmetros <strong>de</strong> taxa e <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> infiltração, mas po<strong>de</strong>-se também trabalhar<br />
com chuvas naturais, o que exige que se automatize a coleta e registro da<br />
intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> precipitação e da vazão da água <strong>de</strong> escoamento (CARDOSO et al.,<br />
2004; SILVA, 2004).<br />
Destaca Men<strong>de</strong>s (2006), que gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> tipos e formas <strong>de</strong> parcelas-<br />
padrão são <strong>de</strong>scritas e encontradas na literatura. Alerta o autor que aspectos como<br />
o tamanho das parcelas e as estruturas <strong>de</strong> estocagem do escoamento superficial,<br />
<strong>de</strong>vem ser especialmente consi<strong>de</strong>rados no planejamento dos estudos <strong>de</strong> perdas <strong>de</strong><br />
água e solo, para evitar perdas <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados eventos, por ocorrer<br />
transbordamento. Destaca ainda o mesmo autor que a utilização <strong>de</strong> parcelas-padrão<br />
para estudos <strong>de</strong> perdas <strong>de</strong> água e solo, serve também para <strong>de</strong>monstrar indicadores<br />
dos efeitos dos escoamentos superficiais, em comparação entre diferentes<br />
coberturas vegetais, e a evolução <strong>de</strong>sses processos ao longo das pen<strong>de</strong>ntes.<br />
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