Género e Envelhecimento. Estudo de Diagnóstico
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GÉNERO E ENVELHECIMENTO:<br />
PLANEAR O FUTURO COMEÇA AGORA!<br />
ANEXO<br />
A intervenção ao nível municipal: os casos <strong>de</strong> Lisboa e <strong>de</strong> Sintra<br />
A. Envelhecer em Lisboa – Plano Gerontológico Municipal 2009/2013<br />
Diagnóstico Síntese das Oportunida<strong>de</strong>s<br />
• Elevada cobertura dos serviços estandardizados <strong>de</strong> proteção social.<br />
• Iniciativas visando a valorização das pessoas mais velhas.<br />
• Prossecução <strong>de</strong> uma política <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> outras<br />
iniciativas <strong>de</strong> génese local.<br />
• Relevante vitalida<strong>de</strong> do “associativismo sénior”: aca<strong>de</strong>mias seniores e universida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> 3ª Ida<strong>de</strong> em crescimento.<br />
• Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> voluntariado no apoio às pessoas idosas: Programa “Mais Voluntariado,<br />
Menos Solidão”, dinamizado pela Santa Casa da Misericórdia <strong>de</strong> Lisboa<br />
em parceria com a Delegação <strong>de</strong> Lisboa da Cruz Vermelha Portuguesa e a Associação<br />
Coração Amarelo.<br />
• Oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> participação das pessoas mais velhas em ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cariz<br />
educativo, cultural e social.<br />
• Situação sócio económica relativamente melhor, em alguns aspetos, quando<br />
comparada com os dados nacionais.<br />
• Viver na cida<strong>de</strong> propícia melhores qualificações, melhores rendimentos e melhor<br />
acesso a outros serviços facilitadores da vida quotidiana.<br />
Diagnóstico – Síntese dos Pontos Críticos<br />
• Elevado grau <strong>de</strong> envelhecimento da população.<br />
• Elevado nível <strong>de</strong> envelhecimento com a progressão das pessoas com 75 e mais<br />
anos.<br />
• Baixa escolarida<strong>de</strong>/alfabetização das pessoas <strong>de</strong>ste grupo, sobretudo a forte<br />
exposição à pobreza <strong>de</strong>ste grupo <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>s.<br />
• Assimetrias em termos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> do habitat com repercussões na qualida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> vida e na manutenção/promoção da autonomia das pessoas que avançam<br />
em ida<strong>de</strong>.<br />
• Situação <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> dos indivíduos que vivem sós e em condições precárias<br />
<strong>de</strong> conforto na habitação: instalações sanitárias, eletricida<strong>de</strong>, esgotos,<br />
equipamentos domésticos básicos, em especial nas zonas históricas da cida<strong>de</strong>.<br />
• Barreiras arquitectónicas, urbanísticas e nos transportes que afetam <strong>de</strong> forma<br />
mais gravosa as pessoas com défices <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong>.<br />
• <strong>Envelhecimento</strong> do edificado, <strong>de</strong>signadamente do parque habitacional municipal<br />
localizado nas zonas históricas.<br />
• Ausência <strong>de</strong> respostas às situações <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>pendência, em especial das situações<br />
<strong>de</strong>menciais.<br />
• Cobertura incipiente na área dos cuidados continuados.<br />
• Ausência <strong>de</strong> dados disponíveis que permitam aferir da relação entre necessida<strong>de</strong>s/potencialida<strong>de</strong>s/expectativas<br />
das pessoas que avançam em ida<strong>de</strong> e as<br />
oportunida<strong>de</strong>s/serviços que a cida<strong>de</strong> oferece.<br />
• Reduzida participação das pessoas <strong>de</strong>ste grupo nas <strong>de</strong>cisões que lhes dizem<br />
respeito, ou tão-somente <strong>de</strong> auscultação das expectativas face à gestão <strong>de</strong><br />
uma vida adulta prolongada.<br />
Estratégias Globais<br />
• Adaptação da cida<strong>de</strong> ao envelhecimento.<br />
• Desenvolvimento <strong>de</strong> estratégias locais <strong>de</strong> promoção do envelhecimento ativo.<br />
• I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> tipologias <strong>de</strong> ação em função das situações e dos grupos <strong>de</strong><br />
risco.<br />
Objetivos Globais<br />
• Contribuir para o melhor conhecimento sobre a problemática do envelhecimento<br />
na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa<br />
• Promover condições favoráveis ao bem envelhecer<br />
• Respon<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s das pessoas mais velhas<br />
• Contribuir para uma melhor gestão individual e coletiva dos riscos <strong>de</strong> velhice:<br />
- Riscos sociais – isolamento, solidão – pelas mudanças nos modos <strong>de</strong> vida e<br />
nas estruturas familiares;<br />
- Riscos ambientais, <strong>de</strong>stacando-se as questões do habitat e das acessibilida<strong>de</strong>s;<br />
- Riscos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, nomeadamente incapacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> doenças crónicas<br />
e aci<strong>de</strong>ntes domésticos.<br />
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