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Fotos: Divulgação<br />

O geólogo Antônio Huoya Mariano trabalha na<br />

Petrobras e afirma que há bastante campo de<br />

atuação na Bahia, inclusive no interior do estado<br />

Carolina Stilhano, da Catho, diz que é<br />

importante observar as oportunidades do<br />

mercado para tomar uma decisão<br />

[1] Exploração de petróleo,<br />

gás e mineração<br />

Diante das possibilidades oferecidas pelas descobertas<br />

do pré-sal no Brasil, essa área tornou-se ainda mais<br />

promissora. É o que afirma Antônio Huoya Mariano, que<br />

atua há seis anos como geólogo de campo na Petrobrás,<br />

acompanhando as buscas por áreas de interesse de<br />

petróleo. “Quando me formei, em 2005, havia uma<br />

carência muito grande por profissionais na área. Hoje,<br />

já existe muita gente qualificada, mas o mercado segue<br />

aquecido e a demanda é crescente”, destacou Mariano.<br />

O geólogo trabalha em escala de plantão durante 14 dias<br />

e folga 21. “Muita gente acha que é moleza, mas não é<br />

fácil ficar praticamente isolado, durante duas semanas,<br />

em uma espécie de contêiner climatizado”, alerta. No<br />

entanto, Mariano gosta do que faz e não se arrepende.<br />

“Meu pai, que também é geólogo, me apresentou a<br />

profissão e me interessei por essa possibilidade de<br />

trabalhar fora de escritório, em maior contato com<br />

a natureza, e excelentes oportunidades surgiram”,<br />

lembra. O geólogo trabalhou também na Vale, em Minas<br />

Gerais, e afirma que há bastante campo de atuação na<br />

Bahia, inclusive no interior do estado. Segundo ele, só<br />

a Petrobras abre concurso com cerca de 50 vagas pelo<br />

menos uma vez por ano para profissionais da área. A<br />

média salarial estimada está em torno de R$12 mil.<br />

[2] Engenharia de obras<br />

“É uma das áreas que apresentam e ainda apresentarão<br />

crescimento em ofertas de emprego, devido ao aquecimento<br />

econômico e aos eventos que serão realizados no país, como<br />

a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016”, destaca Carolina<br />

Stilhano, gerente da Catho. O engenheiro de obras pesadas<br />

Jorge Vieira trabalha há cerca de oito anos construindo<br />

estradas e pontes e acredita ter acertado na profissão. “É uma<br />

área em que nunca falta trabalho e, quando a economia vai<br />

bem, as oportunidades são ainda melhores”, comemora o<br />

profissional da Contek Engenharia S/A, que presta serviços<br />

para o Governo do Estado, através do Departamento de<br />

Infraestrutura de Transportes da Bahia (Derba). De acordo<br />

com o engenheiro, se depender dos investimentos que estão<br />

sendo alocados para o setor pelo governo, tanto estadual como<br />

federal, a área promete gerar ainda muito mais emprego e<br />

renda. Só na Bahia, até 2014, serão restaurados mais de dois<br />

mil quilômetros de estradas, atingindo a meta de nove mil<br />

quilômetros de rodovias revitalizadas. O engenheiro Jorge<br />

Vieira seguiu a profissão do pai e lembra que desde garoto o<br />

acompanhava em obras, se interessando pelo ofício. Mas faz a<br />

ressalva: “É uma profissão que exige sacrifício, muitas vezes<br />

fico longe da família, moro praticamente no local de trabalho”.<br />

Em compensação, estima-se que um engenheiro de obras<br />

iniciante ganhe em torno de R$5 mil, enquanto o salário de<br />

um já estabelecido no mercado chegue a R$15 mil.<br />

www.revistabmais.com março/abril 2013 <strong>Revista</strong> [B + ]<br />

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