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Foto: Max Haack_Ag Haack<br />

quantidade de marcas expostas ao mesmo tempo nas<br />

ruas e avenidas da cidade. Segundo ele, talvez o retorno<br />

para as empresas fosse maior caso houvesse apenas um<br />

patrocinador no evento. “Apesar de causar uma poluição<br />

visual, a exposição das marcas gera retorno para as<br />

empresas sim, porém a organização que patrocina todo<br />

o evento pode ter a mesma aparição na TV que aquela<br />

que patrocinou apenas alguns blocos ou camarotes, por<br />

exemplo”, explica Cardoso, ao falar da falta de exclusividade<br />

na divulgação das marcas. “Talvez o Carnaval não seja tão<br />

atrativo assim para os empresários”, provoca.<br />

O fato é que seja nas ruas, em blocos ou em eventos<br />

indoor, os empresários apostam no retorno gerado pela<br />

folia. Os camarotes, por exemplo, também são alvos das<br />

grandes marcas. As empresas chegaram a investir cerca<br />

de R$ 46 milhões neste segmento este ano. O destinos das<br />

verbas são diversos, desde salões de beleza a gastronomia<br />

e lounges de massoterapia. Os valores empreendidos<br />

variam entre R$500 mil e R$6 milhões, e geram mais de<br />

25 mil empregos temporários entre a montagem e os dias<br />

de funcionamento dos serviços.<br />

Considerado um local frutífero para network,<br />

o camarote Casa de Daniela Mercury recebeu<br />

aproximadamente 1.500 pessoas por dia. Cerca de<br />

200 profissionais de comunicação, entre repórteres de<br />

veículos impressos, TV, e rádio, foram credenciados<br />

diariamente pelo espaço. A promoter Lícia Fábio afirma<br />

que toda a badalação que envolve o Carnaval é um<br />

excelente meio de promover a cidade que, após a festa,<br />

colhe os frutos em áreas como turismo e negócios. “É<br />

preciso olhar o entretenimento como business e pode ser<br />

até uma solução para alguns problemas sociais. Toda a<br />

folia gera empregos, empresas vêm para cá fazer eventos<br />

e convenções. É como você imaginar uma Disney. E por<br />

que não?”, enfatiza.<br />

Renovar é preciso<br />

Em meio aos confetes e serpentinas, tem quem defenda<br />

que a folia baiana precisa ser renovada. Uma possibilidade<br />

vista como interessante por alguns foi apresentada pelo<br />

músico Carlinhos Brown. O Afródromo desfilou este ano<br />

experimentalmente no circuito Osmar (Campo Grande).<br />

92 <strong>Revista</strong> [B + ] março/abril 2013 www.revistabmais.com

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