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capa<br />

Ao ser perguntado sobre quais características<br />

profissionais ele teria herdado do pai e de<br />

Paes Mendonça, Antonio Andrade Júnior cita<br />

valores como a seriedade, a ética, a correção e a<br />

organização. “Meu pai era o primeiro a chegar ao<br />

escritório, antes mesmo das faxineiras, porque<br />

dizia que depois as demandas o impediam de<br />

trabalhar como ele gostaria.”<br />

Na concepção do jovem empresário,<br />

empreender é um risco. “Na época da Cyrella,<br />

cheguei a ser avalista de R$ 974 milhões. É<br />

preciso saber correr os riscos, ter estômago<br />

para isso. Administrar não é para qualquer<br />

um. Tem que estar no DNA”, ressalta.<br />

Relaxamento é palavra proibida no<br />

dicionário desse sergipano que veio ainda<br />

criança para a Bahia, onde chegou a receber<br />

o título de Cidadão Baiano em 2010. “Aqui<br />

na empresa, me dizem às vezes: o cliente<br />

está satisfeito. Aí eu respondo: sim, mas<br />

eu não estou”, conta. “Nós não podemos<br />

nos conformar, temos sempre que buscar o<br />

melhor”, prega o gestor.<br />

Sobre Paes Mendonça, faz um<br />

reconhecimento emocionado. “Quando eu<br />

perdi meu pai, ele me deu a mão, não só no<br />

sentido comercial, mas em várias questões<br />

de minha vida. João Carlos ajudou a formar<br />

minha conduta, meu modo de ser, de ver as<br />

coisas. O patrimônio não foi a maior herança<br />

que o meu pai deixou, mas sim a amizade<br />

com ele”, confessa.<br />

Maratonista<br />

Além de correr diariamente atrás das grandes<br />

obras para a construtora, o que pouca gente<br />

imagina é que o pai de Antônio, 12 anos, e Ana,<br />

7 anos, é também maratonista nas horas vagas.<br />

Em 2011, o executivo-atleta completou os 21<br />

quilômetros da tradicional Meia-Maratona de<br />

Nova York, que teve 67 mil inscritos. “É como se<br />

o Castelão, que acabamos de entregar, estivesse<br />

completamente lotado”, equipara.<br />

Antonio Andrade Júnior garante que<br />

também já percorreu do Farol da Barra ao<br />

Farol de Itapuã diversas vezes, e que mais<br />

difícil do que correr uma maratona é a<br />

preparação que essa modalidade do atletismo<br />

exige. Nas horas vagas, outro esporte<br />

praticado por ele é o tênis.<br />

Foto: Divulgação<br />

Área externa da<br />

Arena Castelão<br />

Nas horas vagas, o empresário troca a maratona<br />

de negócios por outra mais saudável. Em 2011,<br />

chegou a correr a Meia-Maratona de NY<br />

Foto: Divulgação<br />

No tempo que sobra para estar com a família, Antonio Andrade<br />

Júnior costuma reunir a mulher e os filhos na casa da Ilha de<br />

Itaparica, que ele pretende tornar em breve autossuficiente<br />

em energia, por meio de investimentos em tecnologias de<br />

baixo carbono. “Não dá para pensar o mundo de hoje sem<br />

sustentabilidade. É mais caro, mas o retorno compensa”, pondera.<br />

Para o empresário, a maratona dos negócios, que culmina na<br />

distância do convívio familiar, é um dos seus maiores obstáculos.<br />

“Cansei de passar semanas sem ver meus filhos, mesmo estando<br />

em Salvador. Quando eu saía, eles estavam dormindo. Quando eu<br />

retornava, eles também já estavam dormindo”, desabafa.<br />

São os ossos do ofício, Antonio. Ou melhor: como já previa Paes<br />

Mendonça: são os sapos da lagoa. [B + ]<br />

60 <strong>Revista</strong> [B + ] março/abril 2013 www.revistabmais.com

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