negócios | experiências Luxo até na hora de dormir É possível um colchão ser tão desejado a ponto de ser um artigo de grife? A resposta de Wilna Carneiro é sim. Butique de colchões desperta interesse das classes A e B de Salvador por Renata Prezza F ilha de Feira de Santana, a empresária Wilna Carneiro apostou na ideia de vender colchões de luxo e levou para a Alameda das Espatódeas, em Salvador, a loja da Vivar Sleep Center, direcionada às classes A e B. Optar por investir em um produto bastante segmentado não foi uma escolha aleatória. Consolidada no Rio Grande do Sul há 11 anos, a vinda da marca para terras baianas foi pensada em conjunto, como explica Wilna: “A Vivar foi fundada por Bruno Dias, que cresceu dentro de uma fábrica de colchões acompanhando os negócios com o pai Rubens. A experiência lhe permitiu perceber que a redução da qualidade dos colchões em busca de melhores preços, que o mercado impunha, era um caminho prejudicial para o consumidor e também para o comerciante. Com isso, procurou, além de produtos com alto padrão de qualidade, oferecer um atendimento consultivo que garantisse a compra mais adequada para cada cliente”. Segundo a franqueada, assim como acontece no Sul do país, os consumidores baianos já começaram a dizer que querem comprar um Vivar, ao invés de, simplesmente, colchões e travesseiros, comparando a grife às luxuosas marcas de roupa, carros e joias. Ocupam o estoque da loja os melhores colchões do mundo: Restopedic, Serta e a linha exclusiva Vivar, que segue o padrão norte-americano. Os produtos variam de R$2 mil a R$20 mil. Adaptada ao cenário baiano, a franquia soteropolitana já ensina à matriz. “O start-up de uma empresa envolve, além de dinheiro, muita energia e dedicação. Desde a concepção do projeto, passando pela reforma e adaptação da loja, investimos também em treinamento. Técnicos da rede vieram para cá e até hoje realizam treinamentos constantes. O interessante é que tem ocorrido uma troca muito positiva, pois eles ficam encantados com o jeito de ser do baiano e isso dá mais leveza ao grupo”, avalia Wilna. Com pouco mais de um ano em Salvador, a franqueada diz já assegurar um bom retorno sobre o generoso investimento inicial. O planejamento comercial foi realizado em 90%, contrariando a realidade do setor, que não teve a expectativa atendida em 2012. “Hoje já estamos com o dobro do faturamento relativo ao mesmo período do ano passado”, garante Wilna, que estuda inaugurar a segunda loja ainda em 2013. [<strong>B+</strong>] Fotos: Divulgação 34 <strong>Revista</strong> [B + ] março/abril 2013 www.revistabmais.com
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