LÃGICA COMBINACIONAL - Wuala
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1.4 LÓGICAS NÃO-CLÁSSICAS<br />
A lógica de dois valores: verdadeiro-falso é dita clássica, com axiomas que traduzem, com<br />
certa fidelidade, a argumentação corriqueira. Entretanto, foi sendo, aos poucos,<br />
considerada insuficiente para o entendimento de situações. Surgem outras lógicas que<br />
utilizam diferentes axiomas, diferentes valores e diferentes classificações para as<br />
sentenças.<br />
1.4.1 LÓGICA TRIVALENTE<br />
A lógica trivalente nasce da contemplação de sentenças que não sejam definitivamente<br />
verdadeiras nem falsas, podendo admitir um terceiro status: indeterminação ou<br />
neutralidade.<br />
O terceiro estado, aquele que é indiferente ao sim e ao não, pode ser exemplificado numa<br />
forma mais concreta. Uma tomada de energia elétrica pode suprir a demanda de um<br />
aparelho que pode estar ligado ou desligado; mas pode também, ocorrer a falta de<br />
energia elétrica. Nesse caso, nenhum dos dois estado está presente, mas sim uma<br />
indiferença perante as duas possibilidades.<br />
Tal lógica encontra ampla aplicação nos circuitos de microprocessadores, rebatizada de<br />
tri-state. Os chamados circuitos integrados possuem três estados possíveis na saída: um,<br />
zero e desabilitado.<br />
1.4.2 LÓGICA PLURIVALENTE OU POLIVALENTE<br />
Um novo aperfeiçoamento da lógica formal, com uma classificação mais complicada, que<br />
leva em conta modalidades, como:<br />
- Certamente verdadeiro<br />
- Provavelmente verdadeiro<br />
- Indiferente<br />
- Provavelmente falso<br />
- Certamente falso<br />
1.4.3 LÓGICA DIFUSA (FUZZY LOGIC)<br />
A teoria da fuzzy logic foi desenvolvida por Lotfi Zadeh e permite que seja aplicada em<br />
máquinas/computadores processando informações vagas em termos relativos. Quando<br />
aplicada num equipamento, age como se um operador experiente estivesse presente em<br />
seu interior. Tem sua aplicação nos chamados sistemas especialistas, estabelecida por<br />
linguagem denominada inteligência artificial.<br />
Linguagens convencionais trabalham com informações do tipo sim ou não, podendo<br />
responder sem problemas se uma pessoa é homem ou mulher. Porém, haveria uma<br />
desorientação diante de uma questão mais vaga, como: a pessoa é alta? Se o<br />
computador for instruído para considerar alto quem tiver mais de 1,80 m, então ele vai<br />
classificar como baixo quem tiver 1,75 m. Entretanto, uma pessoa com 1,75 m é<br />
razoavelmente alta. Dessa forma, a linguagem utilizada não seria condizente para a<br />
questão proposta.<br />
Os sistemas especialistas utilizam técnicas específicas que codificam o conhecimento<br />
num conjunto de regras que, usadas por qualquer pessoa, permitem obter respostas a<br />
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