156 set/out 2011 - Odebrecht Informa
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Antonio Carlos<br />
Ribeiro, o Pelé:<br />
“Esta cidade já<br />
melhorou e vai<br />
melhorar mais”<br />
ali, foram surpreendidos pela invasão francesa comandada<br />
por Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardière,<br />
que, em nome do rei Luís XIII, estabeleceu a<br />
vila de São Luís. Os franceses foram expulsos pelos<br />
portugueses em 1615.<br />
José de Ribamar Coelho, o Saci, cantor e bailarino,<br />
artista do Teatro de Bonecos, em um casarão do<br />
Beco dos Catraieiros, proclama: “São Luís é única”.<br />
E explica: “Conheci muitas cidades. Temos ações<br />
culturais, como bumba-meu-boi e teatros”.<br />
O coordenador do Teatro de Bonecos, o músico e<br />
escritor José Maria Medeiros, no projeto há 21 anos,<br />
conta: “Às quintas-feiras, temos aqui diante do casarão<br />
os espetáculos de música e teatro típicos do<br />
Maranhão. As pessoas vão chegando”.<br />
Carlos Henrique Lopes Lobo, maranhense, 36<br />
anos, técnico de segurança do trabalho da <strong>Odebrecht</strong><br />
em São Luís, passeia pelo centro velho, conhecido<br />
como Praia Grande, e destaca os mais de mil<br />
edifícios centenários, muitos com azulejos. “Esta é<br />
a Ilha do Amor, Patrimônio Cultural da Humanidade.”<br />
Um deles é o Palácio dos Leões, de mais de 300<br />
anos, sede do Governo do Maranhão. A Prefeitura<br />
funciona no Palácio de La Ravardière.<br />
“Temos arte e força espiritual”<br />
O bumba-meu-boi avança pelas ruas nas festas<br />
de São João, em junho e julho. Essa manifestação<br />
popular de origem afro-indígena tem a participação<br />
de milhares de pessoas fantasiadas. No bairro<br />
da Liberdade, de 30 mil habitantes – a maioria,<br />
descendente de escravos –, Cláudia Regina Avelar<br />
Santos mantém vivo o sonho de seu pai, Mestre<br />
Leonardo, falecido em 2004: um centro cultural de<br />
Boi de Zabumba e de Tambor de Crioula, de raízes<br />
maranhenses. “Desde 1956, produzimos e guardamos<br />
as fantasias, fitas coloridas e miçangas usadas<br />
nas festas”, conta Cláudia Regina.<br />
São Luís é também reduto do ritmo jamaicano<br />
reggae e de blocos de Carnaval, como o Libertos<br />
da Noite, de Álvaro José, o Neto de Nanã, e da atriz<br />
Elizandra Rocha. Até crianças aderem ao ritmo, tocando<br />
tambor. “Temos arte e força espiritual”, diz<br />
Elizandra.<br />
O trem da Vale segue de São Luís rumo ao sul.<br />
Uma das paradas é em Bom Jesus das Selvas, de<br />
25 mil habitantes, área de um dos canteiros da <strong>Odebrecht</strong><br />
para expandir a ferrovia. Alexandre Andrade,<br />
Gerente Administrativo, descreve o desafio de promover<br />
a integração entre os trabalhadores vindos de<br />
várias regiões para a obra recém-iniciada. “Implantamos<br />
aqui o Programa Acreditar [Programa de Qualificação<br />
Profissional Continuada – Acreditar]. Nossa<br />
maior satisfação é o sorriso de quem se forma.”<br />
Um dos donos desses sorrisos é Eudes Dutra<br />
da Silva, 19 anos, de Bom Jesus. Ele fez o curso de<br />
armador de ferragem no Acreditar e já está trabalhando.<br />
“Essa obra chegou para melhorar a região”,<br />
34<br />
informa