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156 set/out 2011 - Odebrecht Informa

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Antônio Nazaré:<br />

maior parte da<br />

produção é vendida<br />

a comerciantes do<br />

Rio de Janeiro<br />

dispersos ao longo da Baía de Todos os Santos. A unidade<br />

regional não é resultado apenas das características geográficas.<br />

Ela baseia-se em aspectos históricos, econômicos e<br />

culturais.<br />

“Os engenhos de cana-de-açúcar, até o século 19, e a<br />

indústria do tabaco, já no século 20, movimentaram a economia<br />

do Recôncavo e tiveram seu período de declínio”, explica<br />

Alan Prazeres, historiador e diretor do Centro Estadual de<br />

Educação Profissional do Vale do Paraguaçu. Em meados da<br />

década de 1950, a extração de petróleo, recém-descoberto<br />

na região, plantou esperanças de um renascer.<br />

Hoje, diferentes realidades convivem no Recôncavo.<br />

A base da sobrevivência ainda é a agricultura familiar, a<br />

pesca nos rios e a mariscagem nos mangues. Mas novas<br />

oportunidades de trabalho foram criadas no município<br />

de Maragojipe, a partir do distrito de São Roque do<br />

Paraguaçu, onde a <strong>Odebrecht</strong> Engenharia Industrial,<br />

participando do Consórcio Rio Paraguaçu, constrói plataformas<br />

de petróleo para a Petrobras.<br />

Laços que se estreitam<br />

A algumas dezenas de quilômetros do canteiro de obras<br />

da Petrobras está localizada a vila de Maragojipinho. Em<br />

ruas estreitas de terra batida, à beira do mangue, enfileiram-<br />

-se pequenas olarias. Ali, ceramistas transformam o barro<br />

em peças utilitárias e objetos decorativos.<br />

Na olaria de Antônio Nazaré são produzidos, semanalmente,<br />

dezenas de cofres de barro no tradicional formato<br />

de porcos coloridos. “Quase toda a produção é vendida para<br />

comerciantes do Rio de Janeiro”, informa. Com 72 anos,<br />

Antônio passa o dia entre o torno manual e o forno onde as<br />

peças são queimadas. A madeira utilizada para alimentar o<br />

fogo é doada pelo Consórcio Rio Paraguaçu à Associação de<br />

Ceramistas de Maragojipinho, que reúne 480 artesãos.<br />

A madeira doada é proveniente, entre <strong>out</strong>ras fontes, do<br />

material utilizado na montagem de andaimes e na construção<br />

de dormentes no canteiro de obras do consórcio. Além<br />

de alimentar os fornos das olarias, a madeira é utilizada para<br />

a construção de barcos para os pescadores de Maragojipinho,<br />

o que estreita os laços do consórcio com a comunidade,<br />

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informa

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