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CAPÍTULO 24<br />

Andar pelo quarto com Asterius foi uma experiência estranhamente íntima.<br />

Mikki percebeu os olhos dele pousando na cama opulenta. Suas passadas longas<br />

e seguras vacilaram e, pela primeira vez, ela o viu mover-se com certo<br />

constrangimento.<br />

Teve de se esforçar para não sorrir. Se ele não estava pensando em levá-la<br />

para a cama, então por que a visão o abalara? Aquele era um excelente sinal.<br />

Quando Asterius abriu a porta e afastou-se para que ela pudesse passar, esse<br />

tipo de pensamento a abandonou. Seu quarto era o último no corredor, e a<br />

varanda ladeava toda a lateral de seus aposentos, o qual ficava no extremo leste<br />

do palácio. À sua esquerda, a galeria principal da vasta construção estendia-se<br />

indefinidamente. O corredor era imenso; o teto, muito alto. Enormes janelas<br />

quadriculadas davam para o sul, exibindo a paisagem noturna do jardim<br />

iluminado por tochas. O lado norte da galeria ostentava incontáveis portas, cada<br />

uma delas entalhada com símbolos místicos e desenhos. Ao lado destas, assim<br />

como na parede em ambos os lados do corredor, ardiam archotes.<br />

Mikki piscou, surpresa, ao ver as floreiras de mármore entre as portas. Estas<br />

não eram de rosas. A atmosfera na galeria encontrava-se impregnada por uma

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