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— Isso não é ser romântico, é ser civilizado. — Ele temperou a voz grave com<br />

um leve sorriso e acariciou a curva graciosa de seu pescoço e ombro, sorrindo ao<br />

vê-la suspirar, feliz, e esticar-se como um gato.<br />

— Não estrague minha alegria... Prefiro pensar que é romântico.<br />

— Então vou chamar de romance, também, só por sua causa. — Hesitante,<br />

porém com uma doçura e inocência totalmente em desacordo com a aparente<br />

ferocidade de seu corpo, Asterius inclinou-se e beijou-a nos lábios. — Quando<br />

veio até mim, hoje, ofereceu-me mais do que seu corpo e seu amor, Mikado.<br />

Ofereceu-me aceitação: uma alegria que eu nunca imaginei que fosse conhecer.<br />

Ela entrelaçou os dedos com os dele.<br />

— Isso é algo que você e eu temos em comum. Eu sempre me senti como se<br />

não pertencesse ao meu antigo mundo. — Respirou fundo e tomou uma decisão.<br />

Queria que Asterius soubesse. Precisava que ele soubesse. — Hécate me explicou<br />

parte da razão pela qual eu me sentia tão deslocada. Era porque eu já estava<br />

destinada a ser sua Empousa neste mundo. Sempre carreguei o sangue de uma<br />

Alta Sacerdotisa nas veias. Mas há outra razão... Por isso nunca deixei ninguém,<br />

muito menos um homem, aproximar-se de mim. Tem a ver com meu sangue<br />

também. — Ela estudou os olhos escuros, querendo que ele compreendesse. —<br />

As mulheres da minha família estão intrinsicamente ligadas às rosas. Se<br />

regarmos as flores com água misturada ao nosso sangue, estas se desenvolvem

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