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recursos técnicos, financeiros ou até mesmo em função da falta de pressão da população<<strong>br</strong> />
local, este tipo de análise de comportamento não é considerada na tomada de decisão de<<strong>br</strong> />
implantação da maior parte dos empreendimentos. Esta carência ainda pode ser detectada<<strong>br</strong> />
na definição das políticas públicas de desenvolvimento até a presente data, visão esta<<strong>br</strong> />
compartilhada por Campos et al.(1999).<<strong>br</strong> />
Segundo Donaire (1995), um outro argumento favorável à responsabilidade social<<strong>br</strong> />
(ou ambiental) das organizações é que, assumindo esta postura, as empresas acabam<<strong>br</strong> />
ganhando uma melhor imagem institucional. Isto pode ser traduzido em mais<<strong>br</strong> />
consumidores, maiores vendas, melhores empregados, mais fácil acesso ao mercado de<<strong>br</strong> />
capitais e a visão por parte da sociedade de uma empresa socialmente responsável,<<strong>br</strong> />
representando isto uma vantagem estratégica em relação às demais. As atividades<<strong>br</strong> />
sustentáveis contribuem para minimizar os efeitos negativos so<strong>br</strong>e o meio ambiente, mas<<strong>br</strong> />
ainda requerem uma maior conscientização por parte da população, uma vez que os<<strong>br</strong> />
produtos gerados normalmente apresentam custos mais elevados num primeiro momento.<<strong>br</strong> />
Ao transportarmos esta mesma visão para a gestão pública, esta prática pode<<strong>br</strong> />
representar uma melhor qualidade de vida urbana, uma população economicamente ativa e<<strong>br</strong> />
participativa na sociedade, além de gerar uma maior satisfação com a forma de gestão<<strong>br</strong> />
urbana adotada. É também cada vez maior a possibilidade de se obter uma maior facilidade<<strong>br</strong> />
de acesso a financiamentos que viabilizem cada vez mais a adoção de medidas voltadas ao<<strong>br</strong> />
desenvolvimento sustentável da cidade. Para que a gestão ambiental tenha uma efetiva<<strong>br</strong> />
representatividade junto às empresas e órgãos públicos, uma mudança na forma de análise<<strong>br</strong> />
dos custos ambientais deve ser feita, tanto em nível micro como macro-econômico, com o<<strong>br</strong> />
objetivo principal de mensurar, registrar e evidenciar ações que influenciam o meio<<strong>br</strong> />
ambiente, reconhecendo assim os custos relativos aos danos ambientais relativo às<<strong>br</strong> />
atividades e permitindo até mesmo o desenvolvimento de indicadores de desempenho<<strong>br</strong> />
ambiental (SILVA et al, 2002).<<strong>br</strong> />
Também os aspectos relacionados ao processo de globalização da economia<<strong>br</strong> />
mundial que vem se manifestando de forma mais acelerada nos últimos anos, contribuem<<strong>br</strong> />
para o surgimento de normas e padronizações de gestão ambiental. Estas normas forçam<<strong>br</strong> />
cada vez mais as empresas, e por que não os órgãos públicos, a adotar um comportamento<<strong>br</strong> />
ambiental caracterizado pela proatividade, com o uso de práticas que causem menores<<strong>br</strong> />
danos e impactos ao meio ambiente, se adequando à legislação ambiental e estabelecendo<<strong>br</strong> />
uma relação de harmonia com a comunidade do entorno e população em geral (LUSTOSA<<strong>br</strong> />
et al, 2003).