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urbanos, além de prever a participação da sociedade nas discussões e elaboração de<<strong>br</strong> />
políticas públicas. Esta participação é uma das formas de democratizar as decisões e<<strong>br</strong> />
informações so<strong>br</strong>e as questões públicas, a partir do que as pessoas passam a compreender<<strong>br</strong> />
melhor as funções do Estado e seus limites, além de decidir com efetivo conhecimento de<<strong>br</strong> />
causa, conforme Matzenauer (2003).<<strong>br</strong> />
A cidade cada vez mais deve necessariamente passar a ser vista como um espaço<<strong>br</strong> />
democrático, de forma a garantir o bem estar de seus habitantes e o equilí<strong>br</strong>io entre o<<strong>br</strong> />
desenvolvimento e o meio ambiente. Como não reconhecer a importância econômica de<<strong>br</strong> />
gigantescas ocupações ilegais e informais do território urbano, que colocam em risco<<strong>br</strong> />
mananciais de água potável como acontece em São Paulo e mesmo em Curitiba Qual o<<strong>br</strong> />
custo do tratamento dessa água crescentemente poluída Qual o custo de manter essa<<strong>br</strong> />
população em condições precárias de vida E em relação à questão fundiária urbana,<<strong>br</strong> />
quanto custa manter áreas servidas de infra-estrutura em condições ociosas, devido ao<<strong>br</strong> />
espraiamento horizontal das cidades Quanto se perde pela ilegalidade fundiária de áreas<<strong>br</strong> />
de ocupação consolidada que, em alguns municípios periféricos metropolitanos,<<strong>br</strong> />
ultrapassam em muito a metade da área urbana total<<strong>br</strong> />
Em razão destes e outros fatores a cidade deve passar a ter a sustentabilidade<<strong>br</strong> />
urbana como objetivo de gestão, incluindo as variáveis ambientais, sua respectiva<<strong>br</strong> />
valoração econômica, e quais as perspectivas e mecanismos de controle da expansão<<strong>br</strong> />
urbana.<<strong>br</strong> />
2.2.2 A valoração dos recursos naturais<<strong>br</strong> />
A interação entre as mais diversas atividades econômicas e o meio ambiente produz<<strong>br</strong> />
impactos ambientais que via de regra, não são considerados ao se realizar uma avaliação<<strong>br</strong> />
sócio-econômica destas atividades e dos respectivos setores da economia do qual fazem<<strong>br</strong> />
parte. Isso acontece porque esses bens e serviços ambientais, na maioria dos casos, não<<strong>br</strong> />
possuem valores de mercado, preocupação esta demonstrada principalmente a partir<<strong>br</strong> />
Rio/Eco (1992), realizada no Rio de Janeiro com as discussões so<strong>br</strong>e a mensuração do<<strong>br</strong> />
desenvolvimento sustentável.<<strong>br</strong> />
A análise econômica distingue basicamente dois grandes tipos de categorias de<<strong>br</strong> />
valores ambientais, que são os valores de uso e os valores intrínsecos ou de existência,